O que é benchmark? 15 índices e como analisar o desempenho do investimento
Você sabe o que é benchmark? No mundo dos investimentos, a busca por referências confiáveis é importante para tomar decisões estratégicas e alcançar seus objetivos financeiros. É nesse ponto que entra o benchmark, um indicador que funciona como guia para navegar no mercado financeiro e mensurar o desempenho dos seus investimentos. O benchmark é um […]
Você sabe o que é benchmark? No mundo dos investimentos, a busca por referências confiáveis é importante para tomar decisões estratégicas e alcançar seus objetivos financeiros. É nesse ponto que entra o benchmark, um indicador que funciona como guia para navegar no mercado financeiro e mensurar o desempenho dos seus investimentos.
O benchmark é um parâmetro de comparação que permite avaliar se seus investimentos estão no caminho certo, se estão superando ou ficando abaixo das expectativas. Ele funciona como um ponto de referência, ajudando você a entender como seus investimentos estão se comportando em relação ao mercado como um todo.
Agora, você pode estar pensando: mas como esse indicador funciona? Quais são os principais índices de referência? Como analisar o desempenho do investimento? Para te ajudar a responder essas perguntas, o Melhor Investimento preparou um guia completo sobre benchmark, incluindo os 15 principais índices para acompanhar. Confira!
O que é benchmark no mercado financeiro?
O benchmark (marca de referência, em tradução livre do inglês) é um índice que serve como referência para avaliar o desempenho de um investimento, estratégia ou carteira. Ele permite que o investidor compare seus resultados com o mercado ou com outros investimentos similares.
Essa comparação fornece informações valiosas para a tomada de decisões estratégicas. Ao comparar o retorno do Fundo X com o Y, por exemplo, é possível avaliar a eficiência da gestão de cada um. Isso leva a questionamentos como:
- O Fundo X está sendo bem gerido?
- O Fundo Y apresenta problemas de gestão?
- O Fundo X é uma boa opção para meu portfólio?
- Deveria vender minhas cotas do Fundo Y?
O benchmark também permite a comparação do retorno total do investimento com o retorno do mercado (comparação absoluta) ou com a sua variação (comparação relativa).
Essa ferramenta é essencial para identificar investimentos com potencial de crescimento e eficiência da gestão, além de alertar para possíveis riscos e falhas na gestão, levando a uma eventual reavaliação do investimento.
O benchmark também auxilia na estimativa do potencial de rendimento, especialmente em renda fixa. Ao escolher entre Certificados de Depósito Bancário (CDBs), por exemplo, o investidor pode comparar o retorno oferecido em relação ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI), que funciona como benchmark.
Na análise de uma carteira de ações, o Ibovespa pode ser usado como benchmark para determinar se a estratégia de diversificação está sendo eficaz. Para a renda variável, o benchmark funciona como medida de desempenho para fundos de investimento de gestão ativa, ajudando o investidor a entender os custos associados.
Como funciona o benchmark?
O benchmark funciona como um compasso preciso, medindo e comparando o desempenho de ativos, estratégias e empresas em relação a parâmetros predefinidos, revelando pontos fortes e fracos com clareza.
No mundo dos negócios, o benchmark analisa diversas métricas, desde indicadores financeiros até aspectos operacionais. Ao comparar o desempenho com metas internas e externas, ele se torna essencial para a melhoria contínua e a tomada de decisões estratégicas sobre processos e investimentos.
Já no universo dos investimentos, o benchmark permite a comparação da carteira com índices de referência, como o CDI e o Ibovespa, possibilitando uma análise do desempenho relativo.
Com base nessas informações, investidores e gestores de ativos podem tomar decisões informadas sobre estratégias e alocação de recursos, o que é fundamental para iniciantes que buscam construir uma base sólida para seus investimentos.
Para ser eficaz, o benchmark precisa ser preciso e mensurável, refletindo fielmente o que está sendo analisado. Ele fornece uma base sólida para comparações, possibilitando a tomada de decisões estratégicas assertivas.
Lista dos 15 principais índices de benchmark do mercado financeiro
Você sabe quais são os benchmark mais usados? Conheça os principais índices de referência benchmark no mercado financeiro e compare o desempenho dos seus investimentos:
1. IPCA
O IPCA é um dos principais indicadores da inflação no Brasil, medindo a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços básicos no período de um ano. Calculado pelo IBGE, ele serve como referência para diversos instrumentos financeiros, principalmente no Tesouro Direto.
Títulos pós-fixados de longo prazo atrelados ao IPCA, como o Tesouro IPCA+ (NTN-B) ou fundos de inflação, protegem o poder de compra do investidor ao longo do tempo, já que sua rentabilidade acompanha a inflação.
Investir em títulos atrelados ao IPCA oferece previsibilidade e proteção contra a inflação, sendo uma ferramenta essencial para o sucesso no mercado financeiro. Essa modalidade permite diversificar os investimentos e aumentar a previsibilidade dos retornos.
Apesar das vantagens, é importante considerar que o IPCA pode sofrer variações bruscas e a rentabilidade dos investimentos atrelados a ele costuma ser limitada à inflação.
2. IGP-M
IGP-M, ou Índice Geral de Preços-Mercado, é um benchmark importante no Brasil, especialmente para contratos que precisam se ajustar de acordo com a variação de preços. Ao contrário do IPCA, que foca no consumidor final, o IGP-M tem uma visão mais ampla da inflação.
Imagine o IGP-M como um índice que analisa os preços ao longo de toda a cadeia de produção, desde o atacado e o produtor até o consumidor. Por causa disso, ele é frequentemente usado como referência para o reajuste anual de aluguel, recebendo o apelido de “inflação do aluguel“.
Além disso, o IGP-M também serve de base para corrigir preços de serviços públicos, como energia e telefone, e alguns contratos de prestação de serviço.
Comparando com o IPCA, que é a inflação oficial do país, o IGP-M oferece uma visão mais completa da inflação. Resumindo, o IGP-M funciona como um benchmark para corrigir valores de contratos atrelados à variação de preços, analisando a inflação em diferentes etapas da produção.
3. IMA-B
O IMA-B é um indicador relevante para investidores de renda fixa que buscam proteção contra a inflação. É referência para fundos de investimento que acompanham o desempenho de títulos IPCA, como NTN-Bs. O índice reflete a oscilação dos preços desses títulos no mercado, acompanhando a inflação.
Leia também: Guia completo para lucrar com investimentos em renda fixa
Os fundos IMA-B permitem investir em títulos que rendem de acordo com a inflação, preservando o poder de compra do seu investimento. Eles também diversificam a carteira e são acessíveis a diferentes perfis de investidores, com opções de valores iniciais variados.
Além disso, oferecem gestão profissional de especialistas e geralmente apresentam boa liquidez, possibilitando resgates rápidos quando necessário.
Mas é importante ressaltar que o IMA-B pode sofrer volatilidade no curto prazo devido à inflação. Além disso, fundos de investimento cobram taxas, o que pode reduzir o retorno final do seu investimento. Por fim, é importante lembrar que a rentabilidade dos fundos IMA-B não é garantida e depende das condições do mercado.
4. Taxa CDI
O CDI (taxa DI) é a taxa de juros cobrada quando os bancos emprestam dinheiro entre si. O CDI acompanha a Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira, sendo um indicador do retorno de investimentos com baixo risco.
Para atrair investidores, emissores de títulos como CDB, LCI e outros oferecem taxas acima do CDI (120% ou 150% do índice), proporcionando um rendimento próximo ao CDI em aplicações de renda fixa. O CDI permite comparar o desempenho de diferentes aplicações, garantindo segurança e previsibilidade por estar atrelado à Selic.
A alta liquidez da maioria dos investimentos ligados ao CDI traz flexibilidade, e a variedade de opções possibilita escolher a melhor de acordo com o perfil do investidor.
Porém, a rentabilidade do CDI depende da Selic, podendo ser baixa quando ela também estiver. Alguns investimentos atrelados ao CDI possuem risco de crédito, e sua rentabilidade pode sofrer volatilidade no curto prazo. Além disso, taxas e impostos podem reduzir os ganhos. É importante lembrar que o CDI é uma referência e não um investimento em si.
A taxa CDI, hoje, está em 11,25% ao ano, o equivalente a 0,97% por mês.
5. Taxa Selic
A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira e influencia todas as outras taxas de juros do país. Ela define o ritmo do crédito no mercado financeiro, impactando o bolso do consumidor. A Selic também serve como parâmetro para a renda fixa, influenciando o retorno dos títulos do Tesouro Direto e outras aplicações.
A Selic é um instrumento crucial para controlar a inflação. O Banco Central ajusta a taxa para influenciar o consumo e a atividade econômica, buscando manter a inflação dentro da meta.
A cada 45 dias, o Copom (Comitê de Política Monetária) se reúne para definir a Selic, buscando o equilíbrio entre o crescimento econômico e a estabilidade de preços.
A Selic também serve como referência para avaliar o risco de outros investimentos. Pensando nisso, ativos com maior risco precisam oferecer um retorno superior à Selic, o que funciona como uma compensação por assumir o risco adicional de investir em ativos mais voláteis e incertos.
Atualmente, a taxa Selic está em 11,25% ao ano, assim como a taxa CDI.
6. IDA
O Índice de Debêntures ANBIMA (IDA) mede o desempenho das debêntures no mercado. Debênture é um investimento de renda fixa que funciona como um empréstimo: você concede um valor à companhia, que o usa em seus projetos e, em troca, recebe o capital de volta com juros no prazo acordado.
O IDA-Geral acompanha todas as debêntures precificadas, enquanto subíndices as dividem em grupos por indexador (DI ou IPCA), setor (como infraestrutura ou crédito privado) e prazo (curto, médio ou longo). Isso permite que os investidores avaliem o desempenho de cada grupo e escolham aqueles que melhor se adequam aos seus objetivos.
O IDA oferece diversas vantagens para os investidores, como acompanhar o mercado como um todo e de forma segmentada, facilitar a comparação entre diferentes debêntures e fundos de investimento, e auxiliar na escolha dos títulos que mais se alinham com as metas do investidor.
No entanto, é preciso considerar que o IDA não representa todas as debêntures disponíveis, o mercado pode apresentar volatilidade e os custos associados ao investimento em debêntures devem ser levados em conta. Além disso, a liquidez pode ser menor que a de outros ativos e o IDA pode sofrer alterações metodológicas e ser influenciado por fatores externos.
7. IFIX
O IFIX, criado pela B3 em 2012, é o principal índice do mercado de fundos imobiliários (FIIs). Ele acompanha o desempenho dos FIIs mais negociados na B3, oferecendo uma visão geral do mercado.
O índice considera a valorização das cotas e o reinvestimento dos dividendos, proporcionando uma visão completa da performance dos investimentos. Cada FII tem peso proporcional ao seu valor de mercado (com limite de 20%), evitando que os maiores fundos distorçam o IFIX.
O IFIX é uma ferramenta importante para o investidor tomar decisões inteligentes. Comparar o desempenho de FIIs com o IFIX ajuda a identificar os com melhor performance.
Para aproveitar o potencial do IFIX, é importante analisar os fundamentos de cada FII antes de investir. Avalie fatores como histórico de performance, gestão e tipo de investimento. Além disso, acompanhe o desempenho dos FIIs e do IFIX periodicamente para tomar decisões estratégicas e ajustar sua carteira conforme necessário.
8. FTSE Nareit
Imagine um índice que reúne os melhores fundos imobiliários dos Estados Unidos. Esse índice é o FTSE Nareit, o principal benchmark do mercado de REITs (Real Estate Investment Trusts).
Os REITs são empresas que investem em imóveis, como apartamentos, escritórios, shopping centers e galpões. Eles oferecem aos investidores a chance de participar do mercado imobiliário americano sem precisar comprar imóveis diretamente.
9. Ibovespa
O Ibovespa é o principal índice da B3 e acompanha as ações mais negociadas na bolsa brasileira. Esse índice serve como referência para avaliar o mercado como um todo e a performance de investimentos em renda variável. Para estar no índice, as empresas precisam ter alta liquidez e presença mínima de 95% nos pregões.
Com o tempo, surgiram outros índices para avaliar setores específicos da bolsa de forma mais detalhada. O IFIX, por exemplo, acompanha o desempenho dos fundos imobiliários, enquanto o SMLL avalia o desempenho das empresas com grande potencial de crescimento, as Small Caps.
Assim, o Ibovespa fornece uma visão geral do mercado, enquanto os outros índices fornecem informações mais específicas sobre setores e tipos de empresas.
10. S&P 500
O S&P 500 (Standard & Poor’s 500) é um importante indicador do mercado financeiro mundial, especialmente para investidores de renda variável. Ele funciona como um termômetro da bolsa americana, reunindo as 500 maiores empresas listadas nos EUA.
Imagine o S&P 500 como uma carteira teórica com ações dessas 500 companhias. Seu desempenho oferece uma visão geral do mercado americano e serve como referência para comparar a performance de carteiras de investimento, analisar o mercado como um todo e servir de base para fundos de investimento.
O Goldman Sachs, uma das principais empresas de investimentos do mundo, está otimista com a bolsa americana. Pela segunda vez desde dezembro de 2023, eles aumentaram a previsão para o S&P 500, que agora pode chegar a 5.200 pontos até o final de 2024, superando a estimativa anterior de 5.100 pontos. É importante notar que essa previsão não considera a taxa de juros do Federal Reserve (Fed).
Investir em fundos atrelados ao S&P 500 é uma forma indireta de investir em grandes empresas americanas como Apple, Microsoft e Coca-Cola. É uma maneira de diversificar sua carteira e se expor ao mercado americano sem precisar comprar ações de cada empresa individualmente.
11. Dow Jones
O Dow Jones, ou Dow Jones Industrial Average (DJIA), é um índice que acompanha o desempenho de 30 das maiores e mais influentes empresas americanas, independentemente do seu setor de atuação. Ele é negociado na bolsa de valores de Nova York (NYSE) e serve como um termômetro da economia americana, pois as empresas que o compõem são líderes em seus setores e têm grande impacto no mercado.
O Dow Jones é um dos índices mais antigos e tradicionais do mundo, criado em 1896. Ele é um benchmark muito utilizado por investidores para comparar o desempenho de diferentes carteiras de investimentos.
12. SMLL
O SMLL, índice das Small Caps, acompanha empresas de menor capitalização e volume de negócios na bolsa brasileira. Apesar do nome, essas empresas não são necessariamente pequenas, muitas já lideram seus segmentos e apresentam grande potencial de crescimento, tornando o SMLL um índice importante para diversificação e oportunidades de investimento.
13. Nasdaq 100
A Nasdaq 100, abreviação de “National Association of Securities Dealers Automated Quotations”, é um índice que acompanha o desempenho das 100 principais empresas da bolsa de valores americana Nasdaq. Ela se destaca por concentrar grandes empresas de tecnologia, as famosas “big techs”. Empresas como Apple, Google, Meta (ex-Facebook) e Microsoft são apenas alguns exemplos das companhias que negociam suas ações na Nasdaq.
Por reunir as principais empresas do mundo tecnológico, a Nasdaq funciona como um dos principais indicadores da saúde do mercado financeiro. O desempenho das ações listadas na bolsa serve como um termômetro para o setor de tecnologia, influenciando investimentos e decisões em todo o mundo.
Embora a Nasdaq seja conhecida por sua forte presença de empresas de tecnologia, a bolsa também lista empresas de setores mais tradicionais, como indústrias e varejistas. No entanto, essas empresas representam uma parcela menor do total de companhias presentes na bolsa.
14. Ptax
A Ptax é um indicador que mostra a oscilação do dólar em relação ao real. Ela serve como referência para investimentos em moedas estrangeiras, como fundos cambiais. O Banco Central calcula a Ptax com base na cotação do dólar à vista durante o dia. Quatro vezes ao dia, o valor do dólar é medido, e a média desses resultados é a taxa de câmbio do dia.
A Ptax tem amplo impacto no dia a dia dos brasileiros. Ela é a base para a rentabilidade de fundos cambiais, influenciando diretamente o bolso de quem investe em moedas estrangeiras.
Além disso, como o valor final dos produtos importados é diretamente impactado pela Ptax, ela acaba influenciando a inflação e o custo de vida da população. Pessoas que precisam enviar ou receber dinheiro do exterior também precisam ficar atentas à Ptax, visto que ela define o valor a ser pago em reais nessas transações.
15. FTSE 100
Mais do que apenas um índice de mercado, o FTSE 100 funciona como um termômetro para a saúde da economia britânica. Ele reúne as 100 empresas de maior capitalização listadas na bolsa de valores de Londres, tornando-se uma referência para investimentos no Reino Unido e oferecendo uma ampla visão do desempenho do mercado local.
Composto por empresas como Unilever, Shell, HSBC e AstraZeneca, o FTSE 100 garante diversificação em setores estratégicos da economia. Desde sua criação em 1984, ele se consolidou como um indicador confiável, superando períodos turbulentos e alcançando sucessivas máximas históricas.
Apesar de sua base no Reino Unido, o FTSE 100 inclui empresas com atuação global, permitindo que investidores se beneficiem de oportunidades internacionais através de um único índice.
Quais benchmark são aplicados para renda fixa e renda variável?
Para facilitar a visualização, elaboramos uma tabela que detalha a aplicação dos benchmarks em renda fixa e renda variável. Veja:
| Índice | Tipo | Metodologia |
| IPCA | Renda Fixa | Média dos índices de preços coletados em 10 regiões metropolitanas |
| IGP-M | Renda Fixa | Média ponderada dos índices de preços no atacado, ao consumidor e na construção civil |
| IMAB | Renda Fixa | Média ponderada das taxas de juros dos Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) |
| CDI | Renda Fixa | Taxa média de juros dos Certificados de Depósitos Interbancários (CDIs) negociados no mercado interbancário |
| Selic | Renda Fixa | Taxa básica de juros da economia brasileira, definida pelo Copom do Banco Central |
| IDA | Renda Fixa | Taxa média de juros dos depósitos à vista realizados pelos bancos nas instituições financeiras |
| IFIX | Renda Fixa | Índice composto pelos fundos de investimento em renda fixa |
| FTSE Nareit | Renda Fixa | Índice composto pelos REITs (Real Estate Investment Trusts) americanos |
| Ibovespa | Renda Variável | Índice composto pelas ações das empresas mais negociadas na B3, ponderado pelo valor de mercado das ações em circulação |
| S&P 500 | Renda Variável | Índice composto pelas 500 maiores empresas americanas, ponderado pelo valor de mercado das ações em circulação |
| Dow Jones | Renda Variável | Índice composto pelas 30 maiores empresas americanas, ponderado pelo preço das ações |
| Nasdaq 100 | Renda Variável | Índice composto pelas ações das empresas do setor de tecnologia negociadas na bolsa Nasdaq |
| SMLL | Renda Variável | Índice composto pelas Small Caps (empresas de menor capitalização) negociadas na B3 |
| FTSE 100 | Renda Variável | Índice composto pelas 100 maiores empresas do Reino Unido, ponderado pelo valor de mercado das ações em circulação |
| PTAX | Câmbio | Taxa de câmbio de referência do dólar americano, calculada pelo Banco Central do Brasil |
Vale ressaltar que a metodologia de cálculo de alguns índices pode ser complexa e envolve diversos fatores.
Como usar o benchmark para analisar o desempenho dos investimentos?
A análise do desempenho dos investimentos com benchmark deve ser feita com atenção aos detalhes. Primeiro, escolha o que melhor se encaixa com seu investimento: ações brasileiras, internacionais, fundos ou multimercados. Feito isso, compare seu investimento com o benchmark escolhido, analisando rentabilidade, volatilidade e o balanço entre risco e retorno.
Se o seu desempenho superar o benchmark, entenda o que levou a esse resultado e ajuste sua estratégia se necessário. Caso esteja abaixo, revise sua estratégia e reavalie se o benchmark escolhido é o mais adequado.
Lembre-se: compare por um período relevante, pelo menos 3 anos, e considere taxas de administração e transação, além de alinhar o benchmark com seu perfil de investidor.
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Atenção: as informações presentes neste conteúdo são apenas para fins informativos e não devem ser interpretadas como uma sugestão de investimento. Para obter mais informações sobre benchmarks e como utilizá-los na tomada de decisões de investimento, consulte um assessor de investimentos experiente.
Benchmark é um aliado para melhorar seus investimentos
O benchmark financeiro é mais que comparação. É uma ferramenta estratégica que auxilia na definição de metas ambiciosas e realistas, alinhadas às melhores práticas de mercado e expectativas dos stakeholders. Isso garante decisões de investimento seguras, com avaliação crítica de retorno e risco.
Ao analisar a eficiência operacional, o benchmark financeiro identifica áreas para otimizar custos e maximizar o lucro. Em um mercado dinâmico, ele permite adaptar estratégias, manter a competitividade e identificar oportunidades de crescimento e inovação.
Apesar de sua importância, o benchmark financeiro requer expertise e planejamento. Encontrar dados precisos e interpretá-los corretamente é importante para evitar decisões equivocadas. Usado estrategicamente, o benchmark financeiro impulsiona o crescimento nos investimentos.
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