Tesouro Direto: como investir nos títulos de Renda Fixa?
Quem tem perfil conservador ou busca formar uma reserva de emergência deve conhecer o Tesouro Direto. Essa modalidade de investimento é uma alternativa válida para a poupança, que tende a oferecer mais rentabilidade e é bastante segura. Tradicionalmente, existem 3 tipos de títulos públicos, mas o governo federal lançou mais dois em 2023. Isso aumentou […]

Quem tem perfil conservador ou busca formar uma reserva de emergência deve conhecer o Tesouro Direto. Essa modalidade de investimento é uma alternativa válida para a poupança, que tende a oferecer mais rentabilidade e é bastante segura.
Tradicionalmente, existem 3 tipos de títulos públicos, mas o governo federal lançou mais dois em 2023.
Isso aumentou as possibilidades de ganhos e aplicações do capital investido acrescido de juros. Portanto, vale a pena saber como funciona esse tipo de investimento, quais são suas características e como alocar seu dinheiro.
Neste post, vamos apresentar esses e outros detalhes, por exemplo, qual a diferença para a poupança. Assim, você poderá tomar a melhor decisão financeira para a sua realidade. Então, que tal saber mais?
O que é o Tesouro Direto?
O Tesouro Direto é um programa do governo federal de emissão e lançamento de títulos públicos no mercado. Desenvolvido pelo Tesouro Nacional em parceria com a B3, seu objetivo é garantir que pessoas físicas consigam investir com facilidade e pouco dinheiro.
No entanto, grandes investidores também podem optar por alguns dos produtos financeiros disponíveis.
Uma das principais características dessa modalidade de investimento é o fato de todos os títulos serem altamente seguros. Isso porque o lançamento é feito pelo Tesouro Nacional.
Então, em caso de dificuldade para honrar o compromisso com os investidores, é possível fazer a emissão de papel-moeda.
Além disso, há alta flexibilidade, tanto no valor mínimo investido quanto nas alternativas de rentabilidade. Vale a pena destacar que essas particularidades existem com o objetivo de facilitar e desburocratizar a venda dos títulos públicos federais.
1. O que são títulos públicos?
Os títulos públicos são papéis de renda fixa emitidos pelo governo federal que podem ser adquiridos por pessoas físicas por meio do Tesouro Direto. O capital captado com os investidores serve para financiar atividades do orçamento da União e a própria dívida pública.
Assim, quando você investe no Tesouro Direto, está adquirindo um título público pela plataforma disponibilizada pelo governo federal em parceria com a União. Esse dinheiro ajudará a financiar atividades de educação, infraestrutura, saúde etc.
Na data de vencimento, você recebe o capital aplicado acrescido de juros. Em alguns casos, também há o pagamento de cupons semestrais, isto é, há o repasse antecipado da remuneração. Mas vamos explicar melhor esses detalhes adiante.
Quais são os títulos do Tesouro Direto?
1. Tesouro Selic
O Tesouro Selic — ou Letra Financeira do Tesouro (LFT) — é um papel indicado para investidores iniciantes e formação da reserva de emergência. Isso porque nunca há perdas, mesmo em caso de resgate antecipado.
Apesar de ser um investimento a longo prazo, essa opção permite fazer saques a qualquer momento e paga a rentabilidade proporcional. Ou seja, não há influência da marcação a mercado.
A rentabilidade depende da variação da Selic, a taxa básica de juros da economia. Portanto, quanto mais alta ela estiver, melhor para o investidor. Devido a essa característica, o Tesouro Selic é ideal para situações em que há tendência de alta da Selic.
2. Tesouro Prefixado
O Tesouro Prefixado tem como principal característica a rentabilidade, que é previamente determinada. Portanto, existe uma taxa fixa e ela valerá ao longo de todo o tempo da aplicação financeira. Por exemplo, 4,5% ao ano.
Porém, existem dois tipos de papéis dentro dessa denominação. A Nota do Tesouro Nacional – Série F (NTN-F) é um título prefixado com juros semestrais. Isso significa que há pagamentos a cada 6 meses e esse dinheiro pode ser usado por você, mas o ideal é saber como reinvestir o dinheiro resgatado no Tesouro Prefixado.
O segundo título é prefixado sem juros semestrais. Nesse caso, é a Letra do Tesouro Nacional (LTN), que realiza o pagamento somente na data de vencimento do contrato.
Ambos sofrem exposição à marcação a mercado. Por isso, é pouco recomendado fazer o resgate antecipado. Além do mais, são indicados para períodos em que a Selic está alta e tende a cair.
3. Tesouro IPCA+
O Tesouro IPCA+, também conhecido pela sigla NTB-B, tem uma rentabilidade híbrida, isto é, uma taxa fixa e outra variável. A segunda oscila conforme o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, indicador que mede a inflação oficial do Brasil.
Por isso, esse título público sempre assegura um ganho real. Esse é o principal benefício da modalidade. Por outro lado, existe a influência da marcação a mercado.
Assim como no Tesouro Prefixado, o Tesouro IPCA+ é dividido em dois tipos diferentes. A Nota do Tesouro Nacional – Série B (NTN-B) paga juros semestrais. Já a NTN-B Principal faz o repasse da rentabilidade somente no vencimento.
4. Tesouro RendA+
Lançado em janeiro de 2023, o Tesouro RendA+ é uma das aplicações financeiras mais recentes. O foco desse título público é complementar a aposentadoria do INSS. Por isso, é oferecido uma rentabilidade híbrida, com uma taxa fixa e mais a variação do IPCA.
Nesse caso, existe um período de acumulação e outro de conversão. No primeiro momento, você aplica a quantia que puder por alguns anos.
No segundo, há o repasse mensal dos pagamentos, que são realizados ao longo de 20 anos. Além disso, é feita a correção mensal da inflação até a data final.
Portanto, não existe a chance de fazer o resgate total no vencimento. Porém, essa é uma boa oportunidade para os juros compostos permitirem a acumulação ao longo do tempo e ainda ter a correção monetária para manter o seu poder de compra durante os pagamentos.
5. Tesouro Educa+
O segundo título do Tesouro Direto lançado em 2023 é o Educa+. Aqui, o foco é programar o custeio dos estudos dos filhos no futuro. Portanto, o funcionamento é semelhante ao RendA+, com pagamentos de parcelas mensais após o vencimento, mas o período é menor.
No caso do Educa+, o repasse ocorre por 5 anos. Os valores também sofrem correção monetária para evitar a perda de rentabilidade.
Já a remuneração tem uma taxa fixa e a variação do IPCA. Portanto, sempre há um ganho real. Em relação ao aporte, existem os períodos de acumulação e conversão. Ou seja, enquanto você investe, apenas vê o capital aumentar e, depois, recebe os valores todos os meses.
Além disso, é possível realizar um financiamento coletivo a partir do Tesouro Educa+, permitindo que os pais planejem o futuro estudantil de seus filhos.
Quais as diferenças entre poupança e Tesouro Direto?
As diferenças entre poupança e Tesouro Direto são a tributação e a rentabilidade oferecida. A primeira tem isenção de Imposto de Renda (IR), Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e outros custos.
A remuneração depende da Selic e da Taxa Referencial (TR), sendo que há dois formatos de cálculo. Já nos títulos públicos, tende-se a ganhar mais, mesmo com taxas extras.
Apesar dessas diferenças, poupança e Tesouro Direto são semelhantes em relação à segurança. A primeira tem a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), enquanto o segundo é assegurado pelo Tesouro Nacional.
Portanto, esse não deve ser um fator de escolha. É importante considerar a rentabilidade e a tributação. Entenda melhor.
1. Poupança x Tesouro Direto: rentabilidade
Relativo à remuneração, você viu que o Tesouro Direto oferece rendimentos prefixados e atrelados à taxa Selic e ao IPCA.
Já a poupança tem duas fórmulas, dependendo da alíquota da taxa básica de juros. Quando estiver igual ou maior do que 8,5%, a rentabilidade é de 0,5% ao mês mais a TR. Se estiver abaixo de 8,5% ao ano, paga 70% da Selic mais TR.
Isso faz com que, de modo geral, a poupança pague menos do que a inflação. Ou seja, não há ganho real e, na verdade, você acaba perdendo dinheiro. Afinal, há prejuízo no poder de compra.
Além disso, o pagamento da poupança ocorre somente no aniversário da aplicação. Explicando: se você investe seu dinheiro no dia 10 de abril, só receberá o retorno no dia 10 de maio. Caso você faça o saque no dia 9 de maio ou antes, não terá nenhum ganho, nem mesmo proporcional.
Por sua vez, no Tesouro Direto, costuma haver um retorno real. Inclusive, é possível garantir esse resultado investindo em algum título atrelado à inflação. Além do mais, existe o pagamento proporcional em caso de resgate antecipado.
2. Poupança x Tesouro Direto: tributação
A poupança é isenta de IR, IOF e outras taxas. Já o Tesouro Direto é tributado na fonte, sendo aplicada a tabela regressiva do IR. Assim, são aplicadas alíquotas entre 22,5% e 15% sobre os ganhos.
Então, com essa tributação, será que a poupança vale a pena? Na verdade, não. De modo geral, a rentabilidade não costuma compensar este benefício. Ou seja, o desempenho dos títulos públicos tende a ser melhor.
Apesar disso, muita gente prefere a poupança. O levantamento Raio X do Investidor Brasileiro 2023, da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), mostrou que 26% tinham dinheiro aplicado nessa modalidade.
Enquanto isso, somente 2% investem em títulos públicos via Tesouro Direto. A maior parte integra as classes A e B. Por isso, é importante fazer a comparação para tomar a melhor decisão de investimento.
Como funciona o Tesouro Direto?
O Tesouro Direto funciona como um financiamento da dívida pública e das atividades da União. Assim, você “empresta” dinheiro para o governo federal e, em troca, recebe uma remuneração previamente combinada em um prazo predeterminado.
Caso faça o resgate dos valores de forma antecipada, recebe o proporcional. Além disso, cada título tem um preço.
Ou seja, todo papel tem um valor total e é dividido em partes para ser mais facilmente negociado. Assim, é possível alocar um capital baixo e, ainda assim, começar a construir um patrimônio — ou entender a importância de ter uma reserva de emergência.
Esse é o funcionamento básico da compra de títulos públicos via Tesouro Direto. Ainda existem detalhes importantes a considerar. Veja quais são eles.
1. Rentabilidade do Tesouro Direto
A rentabilidade do Tesouro Direto é prefixada, pós-fixada (Selic) ou híbrida (IPCA + taxa fixa). O resgate antecipado é permitido, mas pode haver perdas devido à marcação a mercado.
Essa é uma oscilação diária dos preços dos títulos públicos federais. Assim, eles podem gerar certo prejuízo ou um ganho maior do que o esperado.
A única exceção é o Tesouro Selic. Isso porque ele acompanha a variação da taxa básica de juros e, portanto, não está sujeito a essa volatilidade.
De toda forma, a rentabilidade paga no vencimento sempre é a prometida. Ou seja, a marcação a mercado interfere apenas no caso de saques antes do prazo previsto. Assim, vale a pena considerar esse investimento como sendo de longo prazo.
2. Valor mínimo de aplicação no Tesouro Direto
O valor mínimo de aplicação no Tesouro Direto é de R$ 30 ou o equivalente a 1% do título. Essa fração existe, porque é dessa forma que os papéis são divididos após sua emissão pelo governo federal.
Portanto, o que realmente interessa é a correspondência a 1% do título. Por exemplo, se o valor total é de R$ 6.000, você precisará investir R$ 60 ou mais. Por sua vez, se o preço for de R$ 2.000, será exigido R$ 30, que corresponde a mais de 1%.
3. Custos, taxas e tributação do Tesouro Direto
O investimento no Tesouro Direto é feito via corretora de valores. Portanto, pode ser cobrada uma taxa de administração. Contudo, várias instituições financeiras isentam essa cobrança, sendo válido pesquisar.
Assim, a tendência é fazer somente a cobrança da taxa de custódia. Ela é aplicada a cada 6 meses e equivale a 0,25% ao ano sobre o total investido.
A vantagem é que a taxa de custódia é zerada para quem tem até R$ 10 mil no Tesouro Selic. Caso você ultrapasse esse limite, a alíquota será aplicada somente sobre o excedente. Por exemplo, se tiver R$ 15 mil, o percentual de 0,25% incide sobre R$ 5 mil, apenas.
Ainda há a tributação do Imposto de Renda e do IOF. O IR é regressivo e vai de 22,5% para aplicações de até 180 dias e chega a 15% para investimentos superiores a 720 dias.
Já o IOF incide sobre saques realizados antes de 30 dias. A cobrança inicia em 96% (1 dia) e atinge 3% (29 dias). Depois desse prazo, o imposto é zerado.
4. Resgate do Tesouro Direto
O resgate do Tesouro Direto é permitido a qualquer momento. Ou seja, a liquidez dos títulos públicos é alta. Porém, pode haver perdas, dependendo da marcação a mercado. Como explicamos, a exceção é o Tesouro Selic.
Além de ter alta liquidez, o resgate do valor é rápido. O dinheiro chega na sua conta 1 dia útil após a solicitação, isto é, é D+1.
Na data de vencimento, ocorre o pagamento do capital aplicado acrescido de juros, conforme acordado. Lembrando que todas essas regras valem para os novos títulos do Tesouro Direto, o RendA+ e o Educa+.
Quais as vantagens de investir no Tesouro Direto?
As vantagens de investir no Tesouro Direto são, principalmente, segurança, liquidez, acessibilidade e rentabilidade.
Ou seja, você tem a garantia de emissão pelo Tesouro Nacional, pode resgatar o dinheiro quando quiser, tende a ter uma boa remuneração e pode aplicar um valor baixo, a partir de R$ 30.
Entenda, melhor, a seguir.
1. Liquidez
O Tesouro Direto tem liquidez diária, isto é, há possibilidade de fazer o resgate a qualquer momento, sem necessidade de cumprir um prazo de carência.
Isso faz com que seja flexível e atenda a diferentes objetivos financeiros, permitindo montar uma carteira de investimentos recomendada.
2. Segurança
Esse investimento é altamente seguro, porque o emissor do papel é o governo federal. Isso reduz muito a chance de ter perdas.
3. Rentabilidade
Apesar de ser um investimento voltado para o perfil de investidor conservador, a rentabilidade do Tesouro Direto tende a ser interessante. Ele varia conforme o indexador, o prazo de vencimento e o fluxo de remuneração.
De toda forma, é possível garantir sempre um ganho real (no caso dos títulos híbridos) ou aproveitar as perspectivas de mercado com a variação da Selic.
4. Acessibilidade
O investimento no Tesouro Direto é permitido a partir de R$ 30 e todo o sistema da plataforma é fácil de usar. Isso porque o programa foi criado para ser acessível a todas as pessoas físicas. Assim, você pode começar a investir quando quiser.
Qual é o risco de investir no Tesouro Direto?
O risco de investir no Tesouro Direto é a possibilidade de não pagamento dos juros e do capital aplicado. Ainda que a União seja o emissor mais seguro, é impossível descartar totalmente essa possibilidade.
Esse é o chamado risco de crédito, mas também tem o de inflação (isto é, a alta do IPCA pode impedir ganhos reais) e o de mercado (devido à marcação a mercado).
Aqui, vale a pena reforçar que os títulos públicos são bastante seguros. Aliás, são os ativos com menor chance de perdas. No entanto, nenhum dos investimentos de baixo risco protege completamente o investidor.
Dito isso, é importante reforçar que o governo brasileiro nunca deixou de pagar a dívida interna, que são os investidores do Tesouro Direto. Quanto aos outros dois riscos, eles estão mais presentes.
No caso da inflação, a forma de se proteger é optar por um dos títulos híbridos. Ou seja, Tesouro IPCA+, com e sem pagamento de juros semestrais, RendA+ e Educa+.
O Tesouro Selic e o Tesouro Prefixado podem ter perda de ganho real com a alta do IPCA. Isso porque o primeiro depende da variação da taxa básica de juros, enquanto o segundo tem uma taxa fixa ao longo de todo o contrato.
Além disso, vale saber que períodos de alta da inflação tendem a elevar a Selic. Nesse caso, pode ser que esse título público volte a pagar uma remuneração real, mas isso nem sempre acontece e não pode ser assegurado.
Já no que se refere ao risco de mercado, o foco é entender o Tesouro Direto como um investimento de longo prazo. Isso porque você sempre receberá o prometido na data de vencimento. Mas se fizer o saque antes do tempo, estará sujeito a perdas.
Outra opção é escolher o Tesouro Selic, que não sofre essas oscilações diárias. Essa é a melhor alternativa para quem deseja formar uma reserva de emergência, por exemplo. Afinal, nessa situação, você não tem certeza de quando precisará sacar o dinheiro.
Como investir no Tesouro Direto?
1. Abra uma conta em uma corretora de valores
Para começar a investir no Tesouro Direto tem que abrir uma conta em uma corretora de valores. Você deve escolher uma instituição sólida, confiável e que isente várias taxas.
Um exemplo é a XP Investimentos, que não cobra taxa de administração para fazer as operações com títulos públicos.
Ao abrir a sua conta, você precisará fazer o teste de suitability para que você descubra qual é o seu perfil de investidor. Qualquer que seja o resultado, é possível investir no Tesouro Direto, inclusive para a diversificação de investimentos.
Além disso, você deverá solicitar à corretora para ter um cadastro com o Tesouro Nacional. Assim, será possível alocar seu dinheiro nesse programa.
2. Complete o cadastro na plataforma do Tesouro Direto
Assim que você tiver seu cadastro no Tesouro Nacional, um e-mail será enviado para acessar a plataforma. Na área restrita, complete o seu cadastro com os dados solicitados e troque a sua senha por uma nova.
3. Envie o dinheiro para a corretora de valores
Você precisará transferir o dinheiro da sua conta-corrente para a da corretora de valores. Normalmente, é possível fazer esse processo via PIX. Assim, a quantia chega na hora.
4. Escolha o título público desejado
Na plataforma do Tesouro Direto, você verá diferentes títulos públicos disponíveis. Verifique qual é mais adequado aos seus objetivos. Por exemplo, se estiver construindo uma reserva de emergência, o Tesouro Selic é melhor.
No entanto, caso queira deixar no longo prazo e garantir um ganho real, o Tesouro IPCA+ é mais indicado. De qualquer forma, é possível escolher mais de um título público, desde que você atenda ao investimento inicial mínimo para a compra.
5. Verifique quanto precisará investir
Assim que você escolher o título, coloque quanto pretende aportar no campo indicado. Geralmente, o sistema fará um ajuste para corresponder a uma quantidade específica do lote.
Por exemplo, se você quiser investir R$ 30, mas for exigido R$ 35, o sistema automaticamente mudará para o valor correto. Verifique se está tudo certo e se será possível confirmar a operação.
6. Emita a ordem de compra
Confirme a operação e aguarde validação por parte do Tesouro Direto. Lembre-se de que, se estiver fora do horário de funcionamento da bolsa de valores, a transação será efetivada no dia útil seguinte.
Horário de funcionamento para investir no Tesouro Direto
O Tesouro Direto está disponível em dias úteis, das 9h30min às 18h. Das 18h às 5h, em finais de semana e feriados, as taxas e os preços indicados na plataforma servem como referência.
Portanto, pode haver variação na abertura do mercado. Das 5h às 9h30min, o mercado está fechado e serve apenas para consulta.
7. Insira as informações na declaração anual do Imposto de Renda
Pouco importa quanto você investiu, será necessário declarar a quantia aplicada no Tesouro Direto. Portanto, se a operação foi realizada em 2023, insira os dados na declaração de 2024 (referente ao ano-exercício de 2023).
Os dados podem ser obtidos no Informe de Rendimentos da sua corretora de valores e devem ser incluídos na ficha “Rendimento sujeito à tributação exclusiva”.
8. Diversifique sua carteira com a ajuda de um assessor de investimentos
Uma assessoria de investimentos é um serviço de orientação personalizada. Um profissional capacitado acompanha os seus investimentos e ajuda a montar uma carteira recomendada, de acordo com seus objetivos, perfil e necessidades.
Assim, existe uma vinculação a uma corretora de valores e esses escritórios estão disponíveis para auxiliar sem custos. Na InvestSmart, você tem um atendimento personalizado de verdade.
Com mais de 80 escritórios em todo o país, são mais de 11 anos de experiência no mercado financeiro. Assim, você tem a tranquilidade de que estará recebendo a melhor assistência para atingir os seus objetivos.
Como simular um investimento no Tesouro Direto?
Para simular um investimento no Tesouro Direto, você precisa de uma ferramenta adequada.
O Melhor Investimento oferece uma plataforma em que basta inserir o valor que pretende investir para descobrir o rendimento potencial e o título público mais adequado às suas necessidades. Ainda é possível comparar com a rentabilidade da poupança.
Passo a passo para simular um investimento no Tesouro Direto
- Acesse o simulador do Tesouro Direto do Melhor Investimento.
- Digite o valor desejado e o prazo.
- Clique no botão “Acessar simulação”.
- Insira seu nome completo, e-mail, número de celular e faixa de investidor em que se encaixa.
- Clique no botão “Simular agora”.
- Veja o resultado e avalie a melhor opção para você.
O simulador apresentará o melhor título do Tesouro Direto para as suas características, quanto renderia na poupança e qual seria a diferença. Assim, você pode tomar a sua decisão de investimento de forma mais acertada.
Com este texto, o Tesouro Direto deixou de causar dúvidas e você percebeu que é muito simples investir nesse programa. Afinal, os títulos públicos de renda fixa são boas opções para a sua carteira, especialmente se você não quer ou não pode perder dinheiro.
Então, que tal aproveitar para ver o melhor título para você? Use o simulador de investimentos do Tesouro Direto e descubra o resultado!
Resumindo
O que é e como funciona o Tesouro Direto?
O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional para desburocratizar o acesso aos títulos públicos por investidores pessoa física.
Criado em 2002 pelo órgão que cuida da gestão da dívida pública, ele permite que qualquer cidadão adquira um papel a partir de R$ 30, “emprestando” dinheiro ao governo federal para financiar atividades. Em troca, recebe juros.
Qual é o risco de investir no Tesouro Direto?
O risco de investir no Tesouro Direto é o de crédito, isto é, a possibilidade do governo federal dar um calote nos investidores. Por mais que seja difícil, isso pode acontecer. Ainda tem os riscos de inflação e de mercado.
O primeiro se refere à alta do IPCA, que pode impedir o ganho real. Já o segundo tem relação com a marcação a mercado, podendo prejudicar os ganhos em saque antecipado.