Top 7 melhores investimentos em Renda Fixa
Você já ouviu falar dos benefícios da renda fixa e quer começar a investir no mercado financeiro? A aplicação em títulos de renda fixa tem um nível de risco baixo e uma rentabilidade maior do que a da caderneta de poupança. Mas, afinal, quais os melhores investimentos em renda fixa? Neste artigo, entenda o que […]
Você já ouviu falar dos benefícios da renda fixa e quer começar a investir no mercado financeiro? A aplicação em títulos de renda fixa tem um nível de risco baixo e uma rentabilidade maior do que a da caderneta de poupança. Mas, afinal, quais os melhores investimentos em renda fixa?
Neste artigo, entenda o que é, como funciona, quais são os sete melhores investimentos em renda fixa e como começar a investir neles. Continue a leitura!
O que é renda fixa?
A renda fixa é uma modalidade de investimento, assim como a renda variável. No caso da renda fixa, as regras que definem o rendimento do investidor já são conhecidas quando da contratação da aplicação.
Elas abordam o prazo do rendimento, como será feito seu cálculo (prefixado, pós-fixado ou híbrido) e seu pagamento.
Como funcionam os investimentos em renda fixa?
Os investimentos em renda fixa funcionam como um empréstimo de dinheiro ao emissor do título, que são os bancos, as empresas ou o governo. Em troca, o investidor recebe o valor do aplicado acrescido de juros.
Os recursos captados pelos emissores podem ser usados das seguintes formas:
- financiamento de projetos;
- pagamento de dívidas;
- desenvolvimento de setores específicos.
Qual é a diferença entre renda fixa e renda variável?
A diferença entre renda fixa e renda variável é a previsibilidade do retorno. Na renda variável, o investidor não tem certeza de quanto será o seu rendimento, que pode variar tanto para mais quanto para menos.
Novamente, a renda fixa é um empréstimo para o emissor. Já a renda variável é a compra de parte de um negócio, como no mercado de ações.
Por fim, não se esqueça de que, quanto maior o risco de um investimento, maior é o seu potencial de ganhos (e também de perdas).
Quais os melhores investimentos em renda fixa?
Confira, a seguir, os melhores investimentos em renda fixa.
1. Tesouro Direto
O Tesouro Direto é um programa criado em 2002 pelo Tesouro Nacional e a bolsa de valores do Brasil, a B3.
Via plataforma online, o investidor pessoa física pode comprar um título público a preço acessível. Em outras palavras, ele está emprestando dinheiro ao governo para recebê-lo, no futuro, com juros.
Como há uma variedade de títulos à venda, diferentes perfis de investidor podem adquiri-los. Alguns deles têm seu rendimento atrelado a indexadores. Veja abaixo.
Tesouro Selic
O Tesouro Selic é caracterizado como pós-fixado, porque seu rendimento está atrelado à taxa básica de juros da nossa economia, a taxa Selic.
Vale lembrar que, a cada 45 dias, o presidente do Banco Central (Bacen) e os diretores do Comitê de Política Monetária (Copom) se reúnem por dois dias seguidos para definir a taxa Selic. Assim, ela pode aumentar, diminuir ou ser mantida.
Tesouro Prefixado
O Tesouro Prefixado tem uma rentabilidade anual fixa, que é comunicada quando da compra do título. No entanto, ao longo do tempo, ela varia conforme as expectativas de juros, podendo subir ou descer.
Dessa forma, se o investidor decidir resgatar o título antes do vencimento, ele pode ganhar mais do que o valor investido inicialmente. Ou então, menos que o valor investido inicialmente.
Tesouro Prefixado com juros semestrais
No Tesouro Prefixado com juros semestrais, o investidor tem conhecimento do retorno a ser obtido quando da compra do título. A diferença é o pagamento do chamado cupom, que são os juros devidos até uma data determinada, duas vezes ao ano.
A vantagem disso é receber um valor sem ter que vender o título antes do prazo combinado. No entanto, tenha em mente que, a cada cupom gerado, é descontada a alíquota de 22,5% do Imposto de Renda (IR) sobre o ganho.
Tesouro IPCA
O Tesouro IPCA é caracterizado como híbrido, já que uma parte do rendimento é prefixada e informada quando da sua compra, enquanto a outra parte do rendimento é pós-fixada e indexada ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Logo, o investidor tem um retorno fixo e um retorno variável.
O IPCA é o índice oficial de inflação do país produzido mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde 1980. O governo o utiliza na definição do regime de metas de inflação e da taxa Selic.
Tesouro IPCA com juros semestrais
O Tesouro IPCA com juros semestrais também é caracterizado como híbrido, porque uma parte do retorno está atrelada ao IPCA, enquanto a outra é informada quando da compra do título.
No primeiro pagamento do ano, é descontada a alíquota de 22,5% do IR sobre o ganho. Entretanto, nos demais tributos, a tabela é regressiva.
Tesouro Renda A+
Lançado no fim de 2022, o Tesouro Renda A+ é indicado para quem deseja planejar sua aposentadoria complementar, sendo uma alternativa aos planos de previdência privada.
A ideia é que o investidor faça contribuições periódicas ao longo da sua vida economicamente ativa para um resgate futuro ao longo de 20 anos, o que equivale a 240 parcelas.
O Tesouro IPCA+ também é caracterizado como híbrido, porque uma parte do retorno está atrelada ao IPCA, enquanto a outra é informada quando da compra do título.
2. Certificado de Depósito Bancário (CDB)
O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um título emitido por bancos. Assim, o investidor empresta dinheiro para o banco, que repassa esses recursos para pessoas físicas ou jurídicas que peçam empréstimos para a instituição. Tanto o investidor quanto o banco ganham com os juros.
Vale destacar que o CDB conta com a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que cobre investimentos em instituições privadas caso venha a sofrer intervenção ou liquidação.
3. Debênture
A debênture é um título emitido por uma empresa pública ou privada. A lógica é parecida com a do CDB.
Mas, nesse caso, as debêntures são emitidas por Sociedades Anônimas (S.A.) com capital aberto ou fechado e cadastradas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Além disso, elas não podem ser do setor de finanças.
O resgate do seu rendimento pode ser feito de duas maneiras:
- na data de vencimento, com o valor inicial acrescido dos juros;
- no mercado secundário, por meio da revenda das debêntures pelo preço de mercado.
Por fim, lembre-se de que as debêntures não contam com a garantia do FGC.
4. Letra de Crédito Imobiliário (LCI)
A Letra de Crédito Imobiliário (LCI) é um título emitido por uma instituição financeira com a autorização do Bacen para realizar operações de crédito para o setor imobiliário. Conta com a garantia do FGC.
5. Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)
Da mesma forma, a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) é um título emitido por uma instituição financeira com a autorização do Bacen para realizar operações de crédito, nesse caso, para o setor do agronegócio. Também conta com a garantia do FGC.
6. Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI)
Quem compra um Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) passa a ter um fluxo de rendimentos de créditos oriundos do financiamento de projetos do setor imobiliário.
Há títulos que pagam os juros periodicamente ou na data de vencimento. Existem também aqueles que vão amortizando o seu débito aos poucos.
A ligação entre as instituições que querem crédito e os investidores que têm interesse nesse tipo de investimento é feita pelas empresas securitizadoras. Eles podem comprar esse título participando de uma oferta pública ou no mercado secundário, isto é, comprando de outro investidor.
Tenha em mente que se trata de um investimento a longo prazo, já que não é permitido resgate antecipado. A maioria desses certificados têm prazo de cinco a dez anos, podendo chegar a quinze anos.
7. Certificado de Recebíveis Agrícolas (CRA)
Da mesma forma, quem compra um Certificado de Recebíveis Agrícolas (CRA) passa a ter um fluxo de rendimentos de créditos oriundos do financiamento de projetos do setor do agronegócio.
Os títulos podem pagar os juros periodicamente, na data de vencimento ou via amortização gradativa de débito.
Por fim, saiba que tanto o CRI quanto o CRA não contam com a garantia do FGC.
Quais são os custos da renda fixa?
Os principais custos da renda fixa são as alíquotas de IR e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Alíquota do IR
A alíquota do IR vai variar de acordo com o tempo de aplicação do investimento:
- até 180 dias – alíquota de 22,5%;
- de 181 dias até 360 dias – alíquota de 20%;
- de 361 dias até 720 dias – alíquota de 17,5%;
- acima de 720 dias – alíquota de 15%.
Vale lembrar que a cobrança é realizada no momento do resgate.
IOF
O IOF incide sobre o retorno que é resgatado antes que o investimento complete 30 dias:
- um dia corrido – 96% de IOF;
- 10 dias corridos – 66% de IOF;
- 20 dias corridos – 33% de IOF;
- 30 dias corridos – 0% de IOF.
Por que investir em renda fixa?
Veja, abaixo, os motivos para que um investidor aplique em renda fixa:
- previsibilidade de retorno;
- facilidade para planejamento financeiro;
- baixo risco de perda de dinheiro;
- garantia para empréstimos ou operações mais arriscadas no mercado financeiro;
- proteção do FGC.
Caso queira simular a rentabilidade dos principais produtos de renda fixa em comparação à poupança, acesse a calculadora de investimento da Melhor Investimento.
Qual é a diferença entre renda fixa e fundos de renda fixa?
No investimento em renda fixa, a pessoa aplica individualmente em títulos de renda fixa. Já nos fundos de renda fixa, a aplicação é feita num fundo que investe em diferentes títulos de renda fixa selecionados por um gestor.
Como investir em renda fixa?
Os títulos de renda fixa são emitidos por diferentes instituições financeiras. No entanto, para investir neles, não é preciso abrir uma conta em cada uma delas. Afinal, por meio de uma corretora de valores, é possível investir em títulos de diferentes instituições.
Para abrir uma conta na corretora de sua preferência, acesse o seu site, preencha os dados pessoais e envie os documentos de identificação. Quando ela for aprovada, basta fazer uma transferência e começar a investir.
Não se esqueça de escolher os títulos que tenham mais a ver com o seu perfil de investidor (conservador, moderado ou agressivo). Se você ainda não sabe qual é o seu, faça o teste de perfil de investidor e descubra.
Caso precise de ajuda, entre em contato com a InvestSmart, assessoria de investimentos parceira da XP. Veja quais são os serviços oferecidos:
- identificando e avaliando seu perfil, objetivo e risco como investidor;
- ajudando você a administrar melhor e de forma mais eficaz o seu patrimônio, tanto financeiro como imobilizado;
- dando apoio para que você tome as decisões mais adequadas de investimentos e/ou financiamentos.
Para ter uma ideia, a InvestSmart foi criada em 2013 e já atingiu a marca de 15 bilhões sob custódia e mais de 60 escritórios por todo o país.
O conteúdo foi útil para você? Então, aproveite e confira como investir em fundos de renda fixa!
Resumindo
Qual o melhor investimento em renda fixa hoje?
De janeiro a junho de 2023, os melhores investimentos em renda fixa são a Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA).
Numa simulação da SuperRico a pedido do site Inteligência Financeira (IF), uma pessoa que tivesse investido R$ 100 mil, no início do ano, numa LCI ou LCA com remuneração de 90% do CDI teria R$ 105.824,28 no fechamento do primeiro semestre. Vale lembrar que esses produtos são isentos de Imposto de Renda (IR).
Quanto rende R$ 50 mil no CDB por mês?
O rendimento de um CDB vai depender do seu tipo (prefixado, pós-fixado ou híbrido) e de outros critérios como data de vencimento, carência e investimento mínimo.
Na simulação do site Inteligência Financeiro (IF), R$ 50 mil investidos num CDB pós-fixado e com rendimento de 100% do CDI em julho de 2023 geram um retorno de R$ 418,27 por mês. O valor é líquido, porque já foi descontado o Imposto de Renda (IR).