Copa do Mundo 2026: quais setores podem se beneficiar?
Impactos econômicos, empresas expostas ao evento e setores que podem crescer.
Visão geral dos grupos da Copa do Mundo de 2026. Imagem: REUTERS/Carlos Barria
Após o sorteio realizado nesta sexta-feira, 5 de dezembro, a sensação é de que a Copa do Mundo 2026 já começou. A edição com sede tripla (Estados Unidos, México e Canadá) deve movimentar bilhões nas cadeias de turismo, mídia, infraestrutura e varejo.
Para investidores, o evento abre um conjunto de oportunidades econômicas, mas também exige atenção ao cenário macro e aos riscos associados a grandes eventos globais.
Impacto macroeconômico da Copa do Mundo 2026
A edição de 2026 da Copa do Mundo já tem data marcada: de quinta-feira, 11 de junho, até domingo, 19 de julho de 2026. A estreia o novo formato ampliado, com 48 seleções e 104 partidas espalhadas por 16 cidades-sede.
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O evento ocorrerá em três das maiores economias das Américas, gerando impacto em diferentes setores:
Principais pontos:
- Aumento de fluxo internacional de turistas para EUA, Canadá e México.
- Expansão temporária da demanda por hospedagem, transporte e alimentação.
- Maior consumo de mídia, principalmente streaming.
- Alta da visibilidade de marcas patrocinadoras e parceiros regionais.
- Incremento de obras, melhorias urbanas e investimentos públicos/privados.
Companhias listadas em Bolsa que podem se beneficiar
Turismo e viagens
- CVC Corp (CVCB3): operadora de turismo.
- Booking Holdings (BKNG): dona do Booking.com.
- Airbnb (ABNB): hospedagem alternativa.
- Hilton (HLT): grupo hoteleiro com presença forte nos EUA e Canadá.
Mídia e entretenimento
- Disney (DIS): detentora da ESPN, com tradição em transmissões esportivas.
- Warner Bros. Discovery (WBD): conglomerado de mídia com canais e serviços de streaming.
- Fox Corporation (FOX): transmissões esportivas nos EUA.
- TelevisaUnivision: forte presença de público latino nos EUA e México.
Marcas esportivas e varejistas
- Nike (NKE): fornecedora esportiva com contratos com diversas seleções.
- Adidas (ADDYY): parceira tradicional da FIFA.
- Puma (PUM.DE): crescente presença no futebol global.
- Varejo brasileiro: Magazine Luiza (MGLU3), Casas Bahia (BHIA3), Lojas Renner (LREN3): possível aumento em categorias como TVs, eletrônicos e vestuário esportivo.
Plataformas digitais e streaming
- Netflix (NFLX): embora não transmita jogos, costuma ampliar produções temáticas.
- YouTube/Alphabet (GOOGL): força em conteúdo esportivo e publicidade digital.
- Amazon (AMZN): possui direitos esportivos em diferentes regiões e infraestrutura de streaming.
Companhias aéreas e aeroportuárias
- American Airlines (AAL): grande operadora nos EUA.
- United Airlines (UAL): rede ampla de rotas internas e internacionais.
- Air Canada (AC): principal companhia do Canadá.
- Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4): podem ser afetadas por rotas para a América do Norte.
Saiba mais sobre investimentos internacionais:
Mercado privado
Hotéis, resorts e complexos turísticos
- Redes independentes e grupos locais próximos às cidades-sede nos EUA, México e Canadá.
- Resorts premium e hotéis boutique com foco em turismo esportivo.
Serviços premium para turistas
- Empresas de câmbio e concierge de viagem.
- Serviços executivos como transporte privado e experiências personalizadas.
Startups de mobilidade e experiência
- Uber e 99: mobilidade urbana.
- Plataformas de ingressos, festas, experiências e hospitalidade VIP.
Nota editorial: Este artigo tem caráter jornalístico e não constitui recomendação de investimento. Para isso, procure um assessor de investimentos profissional.
Riscos e pontos de atenção
Nem tudo é upside. A Copa traz riscos que o investidor deve monitorar:
- Sazonalidade: parte do consumo é temporário e não garante retorno no pós-evento.
- Inflação de preços: hotelaria, alimentação e transporte tendem a inflacionar.
- Pressões logísticas: gargalos em aeroportos, rodovias e serviços essenciais.
- Risco geográfico: impacto concentrado em poucas cidades.
- Volatilidade macro: eleições, política monetária e câmbio dos países-sede.
Resumo da Copa do Mundo 2026: perguntas mais buscadas (FAQ)
1. Quando será a Copa do Mundo 2026?
De 11 de junho a 19 de julho de 2026.
2. Onde será a Copa do Mundo 2026?
Nos Estados Unidos, México e Canadá, com jogos em 16 cidades-sede.
3. Por que a Copa 2026 deve movimentar a economia?
Porque aumenta o fluxo turístico, impulsiona mídia, varejo, transporte e estimula investimentos em infraestrutura.
4. Quais setores podem ser beneficiados?
Turismo, aviação, hotelaria, mídia, streaming, varejo esportivo e tecnologia.
5. Quais empresas de capital aberto têm exposição ao evento?
Booking, Airbnb, Hilton, Disney, Warner, Fox, Nike, Adidas, Puma, American Airlines, United Airlines, Air Canada, CVC, Renner, Magazine Luiza e Via.
6. Startups e empresas privadas também podem ganhar?
Sim. Hotéis independentes, serviços para turistas, mobilidade urbana, plataformas de ingressos e experiências.
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