Investir no exterior é uma prática cada vez mais comum entre os brasileiros, principalmente diante da busca por diversificação de investimentos e de melhores oportunidades em mercados mais maduros. Com a globalização e o avanço da tecnologia, as barreiras para investir fora do Brasil diminuíram, tornando o processo mais acessível. Em 2025, o cenário continua favorável, com diversas opções de investimentos internacionais ao alcance de investidores de todos os perfis.

O Melhor Investimento explica como investir no exterior, por que isso pode ser vantajoso, quais são os riscos envolvidos e como escolher as melhores oportunidades.

O que é investir no exterior?

Investir no exterior significa aplicar recursos financeiros em ativos de outros países, como ações, títulos, fundos imobiliários, ETFs, entre outros.

Esses investimentos são realizados em mercados internacionais, onde é possível obter retorno financeiro por meio da valorização de ativos ou do recebimento de dividendos, juros ou aluguéis, dependendo da natureza do investimento.

O objetivo de muitos investidores brasileiros ao investir fora do país é aproveitar oportunidades que não estão disponíveis no mercado local ou que oferecem um risco de concentração menor.

Investir no exterior pode envolver a compra de ações de empresas estrangeiras, aquisição de títulos emitidos por governos ou corporações internacionais, ou mesmo a participação em fundos de investimento que alocam recursos em mercados estrangeiros. Com o avanço das plataformas de investimento online, é possível realizar transações com relativa facilidade, mesmo morando no Brasil.

Por que investir no exterior?

Existem várias razões pelas quais os brasileiros decidem investir no exterior. Uma das principais é a busca por diversificação. Ao distribuir seus investimentos em diferentes países e ativos, o investidor reduz o risco de uma possível crise econômica ou política no Brasil impactar negativamente sua carteira.

Além disso, investir em mercados mais maduros pode proporcionar oportunidades de crescimento que o mercado brasileiro, em alguns casos, não oferece.

A diversificação internacional é especialmente importante em momentos de alta volatilidade no mercado brasileiro ou quando o cenário interno se torna desfavorável. Também é uma maneira de proteger o patrimônio contra a desvalorização do real, já que ao investir em ativos denominados em outras moedas, o investidor pode se beneficiar da valorização dessas moedas.

Outro motivo para investir no exterior é a possibilidade de acesso a setores mais inovadores e rentáveis, como tecnologia, inteligência artificial, biotecnologia, entre outros, que podem ser mais desenvolvidos fora do Brasil.

Além disso, alguns países oferecem uma infraestrutura de mercado mais eficiente, com regulamentações que favorecem os investidores, proporcionando um ambiente mais seguro para o capital.

Quais as vantagens de investir no exterior?

As vantagens de investir no exterior são várias e podem ser um diferencial importante para quem deseja ampliar suas perspectivas de investimento. Entre as principais vantagens, destacam-se:

Diversificação de risco

Investir em mercados externos permite ao investidor reduzir o risco de estar totalmente exposto ao desempenho da economia brasileira, o que é especialmente vantajoso em tempos de instabilidade econômica ou política.

Oportunidades em mercados maduros

Mercados como os Estados Unidos, Europa e Ásia possuem empresas de grande porte e setores bem desenvolvidos, proporcionando opções de investimento com maior segurança e histórico comprovado de sucesso.

Proteção contra a inflação e desvalorização da moeda local

Com a desvalorização do real, o investimento em moedas fortes como o dólar ou o euro pode proteger o poder de compra do investidor brasileiro, especialmente quando se trata de ativos que estão dolarizados.

Acesso a novos setores e tecnologias

Mercados internacionais podem proporcionar acesso a inovações tecnológicas que não estão tão desenvolvidas no Brasil, como a inteligência artificial, energias renováveis e biotecnologia, entre outros.

O que considerar antes de investir no exterior

Antes de realizar o processo, é importante ter em mente que há vantagens e desvantagens de investir no exterior. Nesse sentido, existem alguns pontos a serem considerados e alguns cuidados a serem tomados para tornar o investimento o mais seguro possível.

Risco cambial

A primeira coisa a se ter em mente é que os investimentos no exterior estão sujeitos ao risco cambial. Ou seja, existe a probabilidade de que a moeda do país em que se está investindo sofra desvalorização e você acabe perdendo dinheiro.

Esse é um risco que deve ser calculado e planejado. Para evitar prejuízos resultantes de variações na taxa de câmbio, é importante observar as tendências e jamais investir todo o seu patrimônio num único mercado ou ativo.

Ao investir em moedas fortes e estáveis, como é o caso do dólar, do euro e da libra, o risco cambial existe, mas é menor. Mas, dependendo do país em que se alocam os recursos, o risco pode ser bem mais alto.

Vale ressaltar que todo investimento, no exterior ou no Brasil, deve levar em conta o seu perfil de investidor: conservador, moderado ou arrojado.

Conhecimento do mercado externo

É importante ter sólidos conhecimentos a respeito do mercado externo. Os investimentos no exterior são sensíveis a diversos fatores macro ou microeconômicos e é necessário acompanhar o que acontece no mercado de outros países. 

A conjuntura econômica, crises, conflitos e outros eventos podem afetar bastante a rentabilidade de suas aplicações internacionais.

Também é necessário estudar um pouco sobre a política do país em que se está investindo e a sua moeda. Conhecer o mercado externo envolve, ainda, conhecer as obrigações jurídicas e fiscais a que os investimentos em cada país estão submetidos, a rentabilidade dos ativos e a liquidez.

Além disso, é muito útil ter conhecimento de como converter dólar para real e saber o que mudou nos investimentos internacionais desde que o Marco Cambial entrou em vigor, em 2023.

Entender bem como funciona o mercado externo auxilia o investidor a identificar as melhores oportunidades de investimento e os eventuais riscos, e a tomar decisões mais acertadas. O resultado são investimentos mais rentáveis e vantajosos.

Tipos de investimentos no exterior

Existem diversos tipos de investimentos no exterior. Eles podem diferir bastante entre si quanto a riscos, liquidez, custos e rentabilidade. Por isso, é necessário entender a fundo cada um deles antes de tomar sua decisão de investimento.

Stocks

Stocks são ações negociadas na Bolsa de Nova York ou na NASDAQ, nos Estados Unidos. Trata-se dos papéis das empresas de capital aberto norte-americanas, entre elas várias gigantes da tecnologia, como Apple, Meta, Microsoft e Amazon. 

Outros exemplos famosos de stocks são as ações da Disney, da Coca Cola, da Nike e do McDonald ‘s.

São corporações que atuam globalmente e que não são negociadas na Bolsa de Valores brasileira. Daí o uso do termo em inglês para diferenciá-las daquelas ações listadas na B3.

Ainda nessa seara, é possível investir nos ADRs (American Depositary Receipts), certificados de ações que são emitidos por instituições financeiras norte-americanas, mas que estão lastreados nos valores de organizações de outros países, incluindo o Brasil.

Esses certificados de depósito são de empresas nacionais, no entanto, como as negociações se dão nas Bolsas de Valores dos Estados Unidos, são realizadas sempre em dólares.

Bonds

Bonds são títulos de crédito norte-americanos que visam a arrecadar recursos para a instituição financeira que os emite. Ao aplicar capital nesses títulos, o investidor “empresta” dinheiro para a instituição e, em troca, é recompensado com o valor corrigido na data do vencimento.

Na prática, os Bonds funcionam de maneira análoga a de alguns produtos financeiros nacionais, como os CDBs e as debêntures, a LCI e a LCA.

No entanto, o exemplo mais comum de Bonds são os títulos do Tesouro norte-americano, bastante similares aos títulos do Tesouro Direto que temos aqui no Brasil. Esses são títulos públicos de renda fixa, emitidos pelo governo.

Reits

Os REITs (Real Estate Investment Trust), por sua vez, são os fundos imobiliários norte-americanos. Trata-se de um investimento em companhias do setor imobiliário que são negociadas na Bolsa de Valores.

Existem vários tipos de REITs, e eles podem aplicar seus recursos em ativos imobiliários como residências, indústrias, hospitais, lajes, hotéis, e até mesmo investimentos mais “exóticos” como cassinos e campos de golfe.

O que esses fundos fazem, na prática, é comprar esses empreendimentos imobiliários e alugá-los, lucrando com o valor da locação.

A maior diferença entre eles e os nossos FIIs nacionais é que os REITs permitem operar alavancado. Há a possibilidade de contrair empréstimos para viabilizar a aquisição de imóveis, algo vedado nos fundos de investimento brasileiros. Graças à possibilidade de alavancagem, os REITs costumam ter maior potencial de retorno.

Outra diferença importante entre REITs e FIIs é que os primeiros são obrigados a distribuir 90% de seu lucro líquido aos investidores sob a forma de dividendos. Isso torna o investimento especialmente vantajoso para quem busca uma fonte de renda passiva em dólares.

ETFs

Os ETFs (Exchange Traded Funds) são uma espécie de fundos de investimento negociados em Bolsas de valores, como se fossem uma ação comum. Normalmente eles replicam a movimentação dos índices de bolsas mundiais e investem o patrimônio em diversos tipos de ativos.

Existem ETFs que são negociados diretamente na B3, sem precisar sair do Brasil ou ter conta em corretora internacional. Mas há outros que não estão listados na Bolsa de Valores brasileira. Alguns dos principais são:

VOO

O VOO é um ETF que replica o desempenho das 500 empresas norte-americanas com maior valor de mercado, refletindo o índice S&P 500. Ele não está listado na B3 e exige uma conta numa corretora estrangeira.

VNQ

O VNQ é outra opção de ETF que não está disponível na B3. Ele busca reproduzir o índice de REITs, os fundos imobiliários dos Estados Unidos, sobre os quais já tratamos anteriormente. Assim, são uma boa opção para quem quer investir nesse mercado.

NOBL

O NOBL é um ETF que procura replicar o índice Dividends Aristocrats, aquele que mede o desempenho das empresas norte-americanas que aumentaram o pagamento de dividendos aos acionistas nos últimos 25 anos. Hoje, em torno de 50 companhias compõem esse indicador.

URTH

O URTH é um ETF norte-americano que reflete o índice MSCI World, aquele que mensura o desempenho das maiores empresas de países desenvolvidos que têm capital aberto na Bolsa de Valores. É um ETF interessante para quem quer diversificar geograficamente sua carteira, expondo seu capital a diferentes mercados.

Opções binárias

Para investidores mais dispostos a correr riscos, uma opção interessante é estudar sobre as opções binárias, um tipo de investimento em que se especula o valor de determinado ativo no futuro. Esses ativos podem ser moedas estrangeiras, ações, índices de ações ou mesmo commodities.

Para investir em opções binárias, também é necessário ter uma conta numa corretora do exterior. Apesar do risco mais elevado, é um investimento bastante rentável.

Quais são os melhores investimentos no exterior para 2025?

Globo transparente cercado por moedas e notas, ilustrando o tema de como investir no exterior e diversificar finanças.

Existem diversas opções de investimentos no exterior, e a escolha vai depender do perfil de risco do investidor e dos seus objetivos financeiros. A seguir, destacamos algumas das opções mais populares:

Treasury Bonds (Títulos do Tesouro)

Os Treasury Bonds, ou títulos do tesouro dos Estados Unidos, são uma das opções mais seguras de investimento no exterior. Emitidos pelo governo dos EUA, esses títulos são considerados de baixo risco, pois o governo americano tem uma excelente classificação de crédito. São ideais para investidores que buscam segurança e estabilidade, com rendimentos geralmente mais baixos, mas estáveis.

Corporate Bonds (Títulos Corporativos)

Os títulos corporativos são emitidos por empresas para levantar capital. Eles oferecem uma taxa de retorno mais alta do que os títulos do tesouro, mas também apresentam maior risco, já que o desempenho do título está atrelado à saúde financeira da empresa emissora. Investir em empresas sólidas e com bom histórico pode reduzir os riscos desse tipo de investimento.

Certificados de Depósito (CDs)

Os Certificados de Depósito (CDs) são uma forma de investimento onde o investidor empresta dinheiro a um banco em troca de um retorno fixo ao longo de um período determinado. Embora ofereçam uma taxa de retorno segura, o risco é menor em comparação com os investimentos em ações ou outros ativos de maior volatilidade.

Fundos e ETFs de Renda Fixa

Investir em fundos ou ETFs (Exchange-Traded Funds) de renda fixa oferece uma maneira de obter exposição a uma cesta de ativos sem precisar selecionar individualmente os títulos. Esses fundos são compostos por títulos de dívida e geralmente oferecem retornos mais previsíveis e baixos riscos.

Fundos Imobiliários (REITs)

Os Real Estate Investment Trusts (REITs) são fundos que investem em imóveis, como edifícios comerciais e residenciais, e distribuem a maior parte de seus lucros na forma de dividendos. Os REITs oferecem uma forma de exposição ao setor imobiliário, com a vantagem de ser um investimento mais líquido do que a compra direta de imóveis.

Tecnologia e inteligência artificial

Com o avanço da tecnologia, os investimentos em empresas de tecnologia, especialmente aquelas focadas em inteligência artificial, têm se mostrado uma excelente opção de crescimento. Empresas como Google, Apple, Amazon, e startups no setor de IA estão impulsionando o crescimento global e oferecendo boas perspectivas de retorno no longo prazo.

Como investir no exterior morando no Brasil?

Investir no exterior morando no Brasil é mais simples do que muitos imaginam. Existem duas maneiras principais de fazer isso: diretamente, por meio de corretoras internacionais, ou indiretamente, utilizando corretoras brasileiras que oferecem acesso a investimentos no exterior.

Corretoras como a XP Investimentos, ModalMais e BTG Pactual têm parcerias com corretoras estrangeiras, permitindo que os investidores brasileiros acessem mercados internacionais diretamente de suas plataformas. Para investir, basta abrir uma conta na corretora, transferir os recursos para a conta e escolher os ativos de seu interesse.

Além disso, as plataformas de investimento online tornaram o processo mais simples e acessível. O uso de contas bancárias internacionais, cartões de crédito globais e outras ferramentas financeiras também facilita a movimentação de capital para o exterior.

Como declarar investimentos no exterior?

Declarar os investimentos internacionais no Imposto de Renda é uma obrigação para qualquer investidor brasileiro que possua ativos fora do Brasil. As principais regras incluem:

  1. Declaração de bens e direitos: todos os investimentos no exterior devem ser informados na ficha de “Bens e Direitos” da declaração de Imposto de Renda, com seus respectivos valores e moedas.
  2. Impostos sobre ganhos de capital: os rendimentos obtidos com investimentos no exterior, como dividendos, juros e vendas de ativos, devem ser incluídos na declaração de ganhos de capital, com os impostos correspondentes pagos.
  3. Câmbio e conversão de valores: ao declarar, é necessário fazer a conversão dos valores dos ativos para reais, considerando a cotação do dólar ou outra moeda na data da aquisição ou venda.

Quanto custa investir no exterior?

Hoje em dia, é possível abrir uma conta internacional sem custos de manutenção ou anuidade e investir em ativos de mercados externos, como ações, ADRs (ações de empresas brasileiras no exterior), ETFs e fundos imobiliários americanos (REITs), com aportes iniciais a partir de R$ 500.

Vale ressaltar que, embora algumas corretoras informem que é possível começar a investir com apenas US$ 1, na prática, há um valor mínimo exigido para transferências cambiais, geralmente a partir de US$ 100. Com a cotação atual do dólar, isso representa aproximadamente R$ 500, sem contar as taxas adicionais.

Taxas e impostos

Ao considerar os investimentos internacionais, existem algumas taxas e impostos a serem observados, incluindo custos da conta, taxas de câmbio, corretagem e taxas de custódia.

O primeiro passo é abrir uma conta de investimento internacional, que funciona de forma similar às contas brasileiras. Isso pode ser feito por meio de plataformas como Avenue, BTG, C6, Nomad e XP, entre outras. Para abrir a conta, basta ser maior de idade, apresentar documentos pessoais e preencher um cadastro digital.

Em seguida, é necessário verificar o valor mínimo exigido para realizar a remessa de câmbio, que varia entre US$ 100 e US$ 200. Cada remessa de câmbio está sujeita à cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 0,38% sobre o valor convertido para reais.

Além disso, a cotação do dólar aplicada pela corretora pode incluir uma taxa, que é a diferença entre o valor do dólar comprado pelo banco central e o valor cobrado do cliente, conhecida como spread de câmbio. Esse valor varia de 1% a 2,25%, dependendo da plataforma utilizada. Por exemplo, se a corretora compra o dólar a R$ 5, ela poderá cobrar R$ 5,05 do cliente, se o spread for de 1%.

Para investimentos em ativos negociados em bolsas de valores, pode ser cobrada uma taxa de corretagem, que é o custo para a plataforma executar a ordem de compra ou venda no mercado. Essa taxa varia de US$ 2,50 a US$ 8,60, dependendo do valor investido. Ou seja, quanto maior o investimento, maior será a taxa aplicada.

Quais são as melhores corretoras para investir no exterior?

Algumas das corretoras mais populares para investidores brasileiros que desejam acessar mercados internacionais incluem:

  1. XP Investimentos: oferece acesso a uma ampla gama de ativos internacionais, incluindo ações, ETFs e fundos de investimentos.
  2. ModalMais: a corretora permite a negociação de ativos internacionais diretamente por meio de sua plataforma.
  3. BTG Pactual: oferece uma plataforma robusta para investidores que buscam acesso ao mercado internacional.
  4. Interactive Brokers: uma das corretoras internacionais mais populares entre os investidores brasileiros, com uma ampla gama de ativos e custos competitivos.

Qual é o melhor país para investir dinheiro?

O melhor país para investir depende do perfil do investidor e dos objetivos financeiros. No entanto, países como os Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha e Singapura são destinos populares, devido à estabilidade econômica, infraestrutura de mercado e oportunidades de investimento.

Os Estados Unidos, por exemplo, oferecem um mercado financeiro robusto e diversificado, com ações de empresas líderes globais e uma ampla gama de títulos. O Reino Unido e a Alemanha são excelentes para quem deseja investir em mercados europeus mais estáveis.

Vale a pena investir no exterior em 2025?

Investir no exterior vale a pena para quem busca diversificação, proteção contra riscos locais e oportunidades em mercados mais desenvolvidos. Embora existam custos e riscos envolvidos, as vantagens, como a segurança financeira e o acesso a setores inovadores, fazem desse tipo de investimento uma opção atraente para muitos brasileiros.

Em 2025, com as ferramentas e plataformas de investimento mais acessíveis, essa prática deve continuar em ascensão, permitindo que os investidores aproveitem as melhores oportunidades globais e protejam seu patrimônio.

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Equipe MI

Equipe de redatores do portal Melhor Investimento.