A dívida externa do Brasil, além de ser um tema relevante de educação financeira, é uma opção para o investidor de renda fixa. Essas aplicações financeiras permitem o empréstimo de recursos para o governo, cobrando juros em moeda estrangeira.

Para acessar os títulos, o investidor deve buscar os fundos de dívida externa. Trata-se de um produto que assegura 80% da carteira em títulos nacionais emitidos ou leiloados no exterior. Assim, facilita o acesso ao mercado internacional.

Neste conteúdo, abordamos o que é dívida externa e como funciona o investimento em títulos fora do país. Continue a leitura e conheça essa alternativa para diversificar a sua carteira!

O que é dívida externa?

Dívida externa é o conjunto de compromissos assumidos com residentes de outros países. Esses acordos de crédito podem ser estabelecidos tanto pelo setor público como pelo privado, independentemente do instrumento financeiro utilizado ou da moeda na qual a obrigação foi contraída.

Em geral, o governo tem um impacto maior na geração da dívida. Afinal, os títulos públicos podem ser adquiridos por residentes estrangeiros, criando obrigações externas.

Outra possibilidade são as emissões feitas no exterior e empréstimos obtidos junto a organizações internacionais. Aliás, quando consideramos o investimento na dívida externa do Brasil, o foco são os títulos lançados fora do país, que se utilizam principalmente do dólar como moeda.

No entanto, a moeda não é um requisito para configuração do conceito. Por exemplo, se um título do tesouro é emitido em reais e adquirido por um credor fora do país, a dívida será externa.

Dívida pública do governo geral

Um tópico importante é a dívida do governo geral. Esse grupo corresponde à União, estados e municípios, representando a contribuição total do setor público no endividamento do país.

A União é a entidade com mais capacidade de aumentar a dívida externa do Brasil. Enquanto estados e municípios podem apenas recorrer a financiamentos e empréstimos, o ente federal emite títulos públicos para  captar quantidades expressivas de capital estrangeiro.

Dívida do tesouro em mercado

O investidor também precisa ficar atento à dívida de responsabilidade do tesouro no mercado. Essas obrigações adotam a metodologia por tipo do contrato ou título, em vez de se referir a qualquer débito com residentes no exterior.

Essas obrigações estão separadas em dois grupos:

  • dívida contratual — que tem origem em empréstimos e financiamentos;
  • dívida mobiliária — que nasce da emissão de títulos.

A dívida pública externa contratual tem organismos multilaterais, agências de governo e entidades privadas como principais credores. Já a dívida mobiliária se refere, principalmente, aos títulos emitidos fora do país.

Para quem deseja investir no Tesouro Direto, esses dados são importantes para entender o comprometimento das contas públicas e a capacidade de pagamento do governo federal.

Qual o valor da dívida externa do Brasil?

A dívida externa do Brasil é de R$967,14 bilhões, considerando os dados de outubro de 2023 do Banco Central do Brasil (Bacen).¹ As obrigações dizem respeito à soma da União, estados e municípios, considerando a dívida mobiliária (emissão de títulos) e bancária (empréstimos e financiamentos).

Dívida externa do Brasil:

  • União —  R$ 822,28 bilhões;
  • estados — R$ 122,19 bilhões;
  • municípios — R$22, 66 bilhões.¹

Dívida externa do Tesouro Nacional

O Tesouro Nacional adota uma metodologia diferente na divulgação do relatório mensal de dívida pública. Nesse documento, o valor apontado é de R$244,32 bilhões (US$48,31 bilhões). Tais números referem-se a títulos, empréstimos e financiamentos realizados no mercado internacional.²

Dívida mobiliária

A dívida com origem em títulos emitidos representa 84,09% do total a ser pago pelo Tesouro Nacional. Atualmente, os valores alcançam R$205,45 bilhões (US$40,62 bilhões).²

Dívida contratual

Os valores devidos em empréstimos e financiamentos alcançaram a marca de R$38,87 bilhões (US$7,69 bilhões). O que representa 15,91% da dívida pública externa do Tesouro Nacional.²

Composição da dívida pública externa (DPFe)

Na sua maior parte, a dívida do tesouro no mercado foi contraída em dólar:

  • dólar — 90,06%;
  • euro — 2,45%;
  • real — 3,38%;
  • outras — 4,11%.²

Em média, o vencimento dos títulos e contratos está em 6,89 anos. Desse total, os valores a serem cobrados em até 12 meses correspondem a 8,92%, totalizando R$21,80 bilhões de reais.

Custo da dívida do Tesouro Nacional

O custo médio da dívida externa do mercado é de 1,68% ao ano.² Essa taxa foi reduzida nos últimos 12 meses em cerca de 1%, devido à queda na cotação do dólar dos EUA.

Reserva de liquidez

A disponibilidade de caixa para pagamento da dívida pública está em R$815,60 bilhões. Esse reserva de liquidez indica quanto tempo seria possível manter os pagamentos em dia, ainda que não houvesse a entrada de novos recursos.

Com esses números, o Tesouro Nacional conta com um valor suficiente para arcar com 8,70 meses de vencimentos. Não por acaso, os títulos da dívida pública brasileira são considerados investimentos de baixo risco.

O colchão financeiro se manteve estável nos últimos 12 meses. Em outubro de 2022, o valor estava em 8,92 meses, valor próximo dos 8,70 meses de outubro de 2023. Além disso, o menor patamar alcançado no período foi 6,87 em fevereiro de 2023.²

Qual a principal dívida do Brasil, interna ou externa?

A principal dívida do Brasil é a interna. Os valores chegaram ao patamar de R$6,9 trilhões em outubro de 2023, segundo dados do Banco Central do Brasil para União, estados e municípios.¹

Composição da dívida pública interna:

  • dívida mobiliária em mercado do tesouro nacional — R$ 5,29 trilhões;
  • operações e compromissos do Bacen — R$ 1,39 trilhão;
  • dívida bancária federal — R$ 20,19 bilhões;
  • dívida bancária dos governos estaduais — R$ 175,435 bilhões;
  • dívida bancária dos governos municipais — R$59,87 bilhões

O relatório mensal do Tesouro Nacional de outubro de 2023 aponta valores próximos aos do Banco Central em relação à dívida pública interna: R$5,92 trilhões. O principal instrumento de crédito utilizado é o Tesouro Selic (LFT), seguido pelo Tesouro IPCA (NTN-B) e do Tesouro Prefixado (LTN).

Composição da dívida interna do Brasil:

  • letras Financeiras do Tesouro (LFT) — 40,70%;
  • letras do Tesouro Nacional (LTN) — 19,73%;
  • notas do Tesouro Nacional – Série B (NTN-B) — 30,50%;
  • notas do Tesouro Nacional – Série C (NTN-C) — 1,26%;
  • notas do Tesouro Nacional – Série F (NTN-F) — 7,19%;
  • dívida securitizada — 0,09%;
  • títulos da dívida agrária (TDA) — 0,01%;
  • demais — 0,52%

Atualmente, cerca de 21,30% dessa dívida apresenta vencimento para os próximos 12 meses. Por outro lado, a dívida a ser paga após 5 anos está em 21,98%.²

Por que um país contrai dívida externa?

A motivação para contrair dívida externa depende das políticas de governo. Diversos fatores podem levar um país a preferir o endividamento externo ao interno, e vice-versa.

Lidar com problemas fiscais

Países que gastam mais do que arrecadam precisam adotar mecanismos para cumprir suas obrigações. Além da emissão de moeda sob o risco de inflação, uma opção é emitir títulos ou contrair empréstimos internacionais.

Em 1998, por exemplo, o Brasil vivenciou problemas fiscais após o agravamento da crise Russa, que declarou a suspensão dos pagamentos do serviço da dívida (moratória). Na época, o governo brasileiro contraiu US$ 41,5 bilhões, com diferentes credores:

  • US$ 18 bilhões do FMI;
  • US$ 9 bilhões do Bird (Banco Mundial);
  • US$4,5 bilhões BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).³

Mais recentemente, a Argentina vivenciou essa situação. Para evitar a moratória e deixar credores sem pagamento, o país tomou US$ 7,5 bilhões em empréstimos do Fundo Monetário Internacional (FMI).4

Estimular o desenvolvimento socioeconômico

A captação de recursos no exterior pode estar relacionada aos investimentos públicos. Nesse caso, os governos buscam recursos mais baratos do que no mercado interno.

Tecnologia, infraestrutura, sustentabilidade e ciência são exemplos de áreas em que os países podem aplicar recursos externos. Também é possível que os recursos contem com benefícios para reconstrução dos países após guerras e calamidades, entre outros tipos de financiamento.

No começo de 2023, por exemplo, o Brasil anunciou a intenção de emitir R$10 bilhões em títulos-verde na bolsa de Nova Iorque. O objetivo da captação é o investimento em projetos ambientais, principalmente em energia limpa e hidrogênio verde.

Aproveitar taxas de juros e condições favoráveis

A captação de recursos no exterior pode ser uma medida para economizar com o custo da dívida pública. Afinal, dependendo das condições econômicas, os juros podem ser mais baixos.

Em alguns casos, a existência de acordos para transferência de tecnologia ou conhecimento entre países pode ser a motivação. Nesse caso, o país financia bens e serviços, sabendo que a dívida gerada terá ganhos além das condições financeiras.

Outra aplicação da captação no exterior é reforçar as reservas internacionais. Tais recursos são mantidos em moeda estrangeira, servindo de garantia para os credores externos. Também podem ser usados para controlar a flutuação do câmbio, comprando ou vendendo as reservas, entre outras operações.

A dívida externa do Brasil está aumentando ou diminuindo?

Ao longo dos anos, a dívida externa do Brasil segue uma trajetória de crescimento em números absolutos. Contudo, essa evolução é mais controlada em comparação com as obrigações internas. Isso porque, a participação no PIB permanece estável.

Em 2000, a dívida externa do Brasil correspondia a R$156.915 bilhões. Esse valor representava cerca de 13,1% do PIB da época. Recentemente, em julho de 2023, os valores atingiram o patamar de R$906,501 bilhões. Contudo, devido ao crescimento da economia em duas décadas, esse valor representa 8,8% do PIB nos dias atuais.

Evolução histórica da dívida externa do Brasil:

  • 2000 — R$ 156.915 bilhões;
  • 2005 — R$ 150.587 bilhões;
  • 2010 — R$ 276.168 bilhões;
  • 2015 — R$ 732.763 bilhões;
  • 2020 — R$ 822.436 bilhões;
  • 2023 (até julho) — R$ 906.501 bilhões.5

Um fato econômico marcante em relação à dívida externa do Brasil foi o pagamento antecipado ao FMI em 2005. Essa decisão dividiu opiniões entre aqueles que reconheciam a importância de deixar a condição de devedor do banco e as pessoas que enxergavam a substituição de uma dívida externa mais barata pela emissão de títulos com juros mais elevados.

Em resumo, a dívida externa do Brasil, portanto, avançou em números absolutos, mas não houve um aumento em relação ao PIB nas últimas décadas. Com o crescimento da dívida interna, em grande parte, o país optou por esse modelo de financiamento.

A título de comparação, em 2006, a dívida pública interna estava em 49,2% do PIB. Por sua vez, em julho de 2023, o percentual chegou aos 73,5%.5

Reservas internacionais

Um ponto positivo a favor do Brasil são as reservas internacionais de U$348,406 bilhões, em novembro de 2023.2 Esse valor seria suficiente para quitar toda a dívida externa do Brasil. Seu papel, além de conter flutuações no câmbio, é importante para a confiança dos investidores.

Como a dívida externa do Brasil impacta a economia?

A dívida externa como estratégia de financiamento pelos países pode trazer vantagens e desvantagens econômicas. Na prática, o investidor sente esse impacto em taxas de juros, produtos financeiros, índices de inflação, preço do câmbio, entre outros fatores.

Outra característica é que os impactos variam bastante das políticas fiscais dos países. Se os governos constantemente gastam mais do que arrecadam, haverá um ponto em que será difícil continuar o financiamento das despesas com soluções de crédito.

Vantagens da dívida externa

Ao obter financiamento, os países podem usar os recursos para sair de crises financeiras ou alavancar projetos de desenvolvimento. Muitas vezes, essas operações podem oferecer condições mais vantajosas que o mercado interno, como juros mais baixos e prazos mais longos para pagar.

Ao serem bem aplicados, os financiamentos podem contribuir para a recuperação econômica, desenvolvimento e redução de custos com a dívida pública, no caso dos juros serem mais baixos. Isto é, a dívida externa não é um mal em si mesma.

Também pode acontecer, como é o caso do Brasil, que as reservas internacionais sejam suficientes para quitar a dívida externa. No entanto, o procedimento pode não ser adotado pelas decisões dos governos. Até porque, o pagamento imediato levaria a uma expressiva movimentação em dólares, criando instabilidades na economia.

Desvantagens da dívida externa

O crescimento da dívida externa, por outro lado, pode ocasionar desafios para os países. Afinal, não apenas os recursos podem ser utilizados de forma inadequada, mas o país não estar organizado para pagar os compromissos firmados.

Ao se endividar, a tendência é o aumento do risco de crédito, redução da confiança dos investidores e elevação das taxas de juros necessárias para o governo obter crédito. Ademais, se a dívida externa sair do controle, o país pode entrar em moratória, que é a suspensão dos pagamentos relacionados à dívida.

Os recursos usados para pagar dívidas públicas e juros também podem gerar custos de oportunidade. Afinal, poderiam ser usados em outras áreas da economia, como infraestrutura, educação e saúde. Por isso, a dívida externa do Brasil é um indicador que precisa estar sob controle.

Impactos nos investimentos

O investidor precisa ficar atento ao endividamento dos países em que deseja realizar aplicações financeiras. Crescimentos ou reduções da dívida externa do Brasil, por exemplo, podem afetar inúmeros indicadores de mercado.

Risco de crédito

O crescimento excessivo da dívida reduz a capacidade de pagamento, aumentando os riscos de crédito. Com isso, a confiança dos investidores pode ser abalada, dificultando a captação futura de recursos pelo país.

Juros

Os juros da dívida tendem a refletir os riscos de crédito do país. Ao estar mais endividado, torna-se mais caro emitir títulos atrativos e tomar financiamentos, criando pressão para o aumento das taxas praticadas.

Câmbio

A dívida externa do Brasil é composta por títulos em dólar. Por isso, os movimentos de pagar as obrigações ou tomar novos empréstimos podem causar reações dos investidores estrangeiros. Tais fatores, a depender do contexto, também podem aumentar ou reduzir a oferta de uma moeda estrangeira no país em comparação à demanda.

Inflação

À medida que o país se endivida e se torna mais difícil conseguir crédito, existe a possibilidade de buscar financiamento por meio da inflação. Isso ocorre, por exemplo, com a emissão de moeda para pagar as contas públicas.

Nesse contexto, o volume de bens e serviços permanece estável. Ao mesmo tempo, a quantidade de dinheiro disponível cresce, o que torna a moeda menos valiosa em relação ao conjunto de mercadorias.

Como investir na dívida externa do Brasil?

Investir na dívida externa do Brasil está relacionado a comprar títulos brasileiros emitidos para o público externo. Por isso, nem sempre o investidor comum tem acesso a esse mercado internacional.

Fundos de investimento em dívida externa

Uma solução para facilitar os investimentos são os fundos de dívida externa. Neles, gestores profissionais montam a carteira, acompanham e realizam ajustes.

Trata-se de um compromisso coletivo. A partir dos aportes de diferentes investidores, que adquirem cotas, forma-se um patrimônio comum. Esse patrimônio possibilita que o gestor realize as aplicações financeiras, e os resultados desses investimentos são compartilhados entre os investidores.

Composição do fundo de dívida externa

No caso dos fundos de dívida externa, as aplicações devem ser realizadas em títulos brasileiros emitidos fora do país, que devem compor no mínimo 80% da carteira para se enquadrar nessa categoria.

Vantagens de investir na dívida externa do Brasil:

  • diversificação internacional de riscos financeiros;
  • aplicação e juros em moeda estrangeira;
  • proteção contra riscos cambiais e inflacionários;
  • possibilidade de aproveitar oportunidades com taxas de juros favoráveis;
  • profissionalismo na gestão de carteiras e alocação estratégica dos fundos.

Um ponto importante é o uso dos ativos em moeda estrangeira para se proteger dos riscos cambiais e inflação. As cotas do fundo podem se valorizar em relação ao real, caso a moeda brasileira se desvalorize em relação ao dólar ou perca poder de compra com o passar do tempo.

Riscos de investir na dívida externa do Brasil:

  • desvalorização da moeda estrangeira em relação ao real ou pela inflação;
  • chances de inadimplência dos governos;
  • custos de oportunidade em títulos mais atrativos.

Os riscos de inadimplência são similares aos títulos da dívida pública nacional. Afinal de contas, o devedor é o Tesouro Nacional em ambos os casos.

Custos de investir em fundos de dívida externa

As principais despesas do fundo de investimento é a taxa de administração, que remunera os serviços da gestão dos ativos. Além disso, alguns fundos trazem a taxa de performance, que é um um pagamento em caso de metas batidas, como a SELIC ou a Taxa DI.

Tributação

Em relação à tributação, o IOF pode ser cobrado em caso de resgates anteriores a 30 dias. Contudo, o principal imposto é o IR:

  • até 180 dias de aplicação (22,5%);
  • acima de 180 dias de aplicação (20%).

Alternativamente, o investidor pode buscar os fundos multimercado. Nesse caso, não há limite mínimo para investir em títulos públicos estrangeiros. É um modelo em que a gestão tem liberdade para desenhar a estratégia do fundo de investimentos, com flexibilidade para adotar composições diversificadas.

Perfil de investidor

O investimento na dívida externa do Brasil envolve aplicações em moeda estrangeira. Por isso, as aplicações exigem tolerância aos altos e baixos, principalmente, do dólar em relação ao real. É uma opção mais adequada aos perfis moderados e arrojados, enquanto os conservadores terão cautela ao considerar o investimento.

Rentabilidade

A rentabilidade dos fundos depende do desempenho dos ativos que compõem a carteira. Geralmente, os juros recebidos são constantemente reinvestidos, aumentando o valor das cotas. Assim, o investidor buscará ganhos com a diferença de preços entre a aplicação e o resgate.

Em resumo, a dívida externa do Brasil não apenas reflete um importante aspecto da saúde financeira do país, mas também oferece alternativas de investimento na renda fixa. Os títulos disponíveis permitem aos investidores emprestar recursos ao governo, com a cobrança de juros em moeda estrangeira.

O acesso a esses títulos é facilitado pelos fundos de dívida externa. Afinal, são produtos financeiros de fácil acesso para o investidor e direcionam a maior parte da carteira para títulos nacionais emitidos no exterior, abrindo as portas para o mercado internacional.

Sendo assim, investir na dívida externa do Brasil é uma opção para diversificação. Isso permite ao investidor manter parte da carteira em ativos no exterior. O que pode servir como proteção contra oscilações do real, assim como para gerar renda em moeda estrangeira.

Agora que você conhece mais sobre a dívida externa, considera diversificar a carteira com investimentos na bolsa de valores? Confira também o guia completo para investir na B3 e amplie seus conhecimentos!

Resumindo

O que é dívida externa?

A dívida externa corresponde às obrigações públicas ou privadas brasileiras com credores residentes no exterior. Dentro do conceito, é importante considerar a dívida do governo geral, que são os débitos da União, estados e municípios.

Qual é o valor da dívida externa do Brasil hoje?

A dívida externa do setor público está em R$967,14 bilhões. Os dados do Banco Central do Brasil se referem a outubro de 2023.

Qual a dívida do Brasil em 2023?

A dívida pública total do Brasil está em R$7,91 trilhões, segundo os dados do Bacem em outubro de 2023. Desse valor,  R$6,94 trilhões correspondem à dívida interna, enquanto a externa está em R$967,14 bilhões.