Empresas de energia solar para investir na B3 e ficar de olho em 2026
Descubra o potencial da energia solar no Brasil e as grandes empresas do setor listadas na Bolsa de Valores brasileira (B3) para investir em 2026.
Quando pensamos em sustententabilidade e cuidados com o meio ambiente, a energia solar aparece entre as soluções mais promissoras para suprir a crescente demanda mundial por eletricidade. Segundo dados da ANEEL, no Brasil, existem mais de 2 milhões de sistemas de energia solar instalados em telhados de residências, comércios e indústrias.
A incidência solar abundante faz com que setor de energia solar conquiste cada vez mais espaço em território nacional, apresentando um cenário propício para os investimentos.
A seguir, você irá conhecer os diferentes tipos de energia solar e as principais opções para investir em ações de energia solar, aproveitando o potencial que esse setor oferece.
Conheça as principais empresas de energia solar listadas na Bolsa de Valores brasileira (B3).
O que é energia solar?
Antes de iniciar a apresentação das principais empresas deste setor, é importante compreender o que é a energia solar.
Descrita como uma fonte de energia proveniente da luz e do calor do Sol, captada por meio de equipamentos específicos para a sua conversão em eletricidade, ou calor utilizável sendo comumente utilizado para geração de energia elétrica, aquecimento de água para uso industrial ou residencial e no bombeamento de água principalmente em regiões rurais.
É uma fonte renovável e sustentável, que não emite gases de efeito estufa durante sua produção, tornando-a fundamental na transição para uma matriz energética mais limpa e menos dependente de combustíveis fósseis.
Tipos de energia solar

Existem diferentes formas de aproveitar a energia solar, sendo as mais utilizadas:
- Energia solar fotovoltaica: forma mais comum de aproveitamento da energia solar. Os painéis fotovoltaicos convertem a luz do Sol diretamente em eletricidade, por meio do efeito fotovoltaico.
- Energia solar heliotérmica: neste método, a energia solar é concentrada para aquecer um fluido, geralmente água ou sal, que então é utilizado para gerar vapor e acionar turbinas que produzem eletricidade.
- Aquecedores solares: utilizados principalmente para aquecimento de água em residências e indústrias, os aquecedores solares captam o calor do Sol por meio de coletores e o transferem para a água, reduzindo o consumo de energia elétrica ou gás.
Por que investir em energia solar?
Além de fazer bem para o bolso de quem a utiliza, investir em energia solar é uma decisão muito além do ponto de vista financeiro, pois inclui também uma importância ambiental e social.
Além do potencial de retorno atrativo, os investimentos neste setor contribuem para o meio ambiente e para redução das mudanças climáticas, diminuindo a dependência de fontes não renováveis.
Com o avanço da tecnologia e a redução dos custos de produção, a energia solar se tornou uma alternativa competitiva em relação às fontes tradicionais de energia, sendo impulsionada por políticas públicas de incentivo e pela crescente conscientização sobre os impactos ambientais.
Por isso, as empresas da bolsa de valores brasileira que atuam com este segmento aproveitam do potencial de crescimento, inovação e evolução tecnológica que envolve a energia solar.
7 empresas de energia solar para investir na B3 em 2026
Confira a seguir as principais empresas que atuam em projetos que envolvem energia solar no Brasil e que podem ser boas aquisições para o seu portfólio de investimentos:
| Empresa | Tipo | Ticker |
|---|---|---|
| Alupar | Ação | ALUP11 |
| Auren Energia | Ação | AURE3 |
| Eletrobras | Ação | ELET3 |
| Eneva | Ação | ENEV3 |
| First Solar | BDR | FSLR34 |
| AES Brasil | Ação | AESB3 |
| Cemig | Ação | CMIG3 / CMIG4 |
| WEG | Ação | WEGE3 |
1. Alupar (ALUP11)
A Alupar continua sendo um dos nomes de referência em transmissão (e também com atuação em geração) no Brasil, com presença operacional em países vizinhos como Colômbia, Peru e Chile.
A companhia tem um portfólio relevante de concessões de transmissão e mantém um plano de crescimento focado em projetos greenfield e na expansão da malha de linhas de alta tensão.
Mantém a negociação em B3 sob o código ALUP11 e segue sendo vista como um player consolidado no segmento de infraestrutura elétrica.
2. Auren Energia (AURE3)
A Auren Energia deixou de ser apenas uma plataforma em crescimento: com a integração dos ativos da AES Brasil, a Auren ampliou significativamente sua capacidade e se consolidou como uma das maiores geradoras do país.
A fusão/integração alterou o perfil de ativos da Auren (hídricas, eólicas, solares e comercialização), e a companhia passou a focar na captura de sinergias e na desalavancagem pós-operação. Para quem monitora o setor, Auren já não é só uma aposta de crescimento, é um player maior e com escala.
3. Axia Energia (antiga Eletrobras)
A mudança da marca Eletrobras para Axia Energia foi acompanhada de avanços na governança, modernização dos processos e reestruturação organizacional.
A empresa ainda é, de longe, a maior do setor elétrico brasileiro, com uma capacidade instalada colossal e a maior malha de transmissão da América Latina.
O que torna a Axia especialmente relevante para 2026 é o impacto esperado dos investimentos pós-privatização. A empresa tem adotado políticas de eficiência, renegociado contratos e revisado projetos, movimentos que devem começar a refletir em resultados mais fortes nos próximos ciclos de balanço.
Além disso, sua participação maciça em linhas de transmissão coloca a Axia como uma das principais beneficiárias do crescimento do consumo elétrico e da expansão das renováveis no país.
4. Eneva (ENEV3)
A Eneva opera de forma integrada, combinando exploração de gás natural, geração térmica e, mais recentemente, fontes renováveis.
Esse modelo de negócios a coloca em um ponto estratégico da transição energética: enquanto o país avança nas renováveis, continua precisando de energia firme para garantir segurança ao sistema, papel em que a Eneva se destaca.
Para 2026, a empresa chega fortalecida por reorganizações societárias, expansão de reservas de gás e aquisições que ampliaram seu portfólio. Além disso, a perspectiva de novos leilões e projetos híbridos (solar + gás) abre espaço para crescimento relevante.
É uma das poucas empresas brasileiras capazes de unir flexibilidade operacional, inovação e expansão contínua.
5. First Solar (FSLR34)
A First Solar é uma das maiores fabricantes de painéis fotovoltaicos do mundo e se diferencia pela tecnologia de filmes finos, que vem ganhando destaque pela maior eficiência em temperaturas elevadas, algo muito relevante em mercados tropicais.
Para investidores brasileiros, a exposição via BDR FSLR34 permite acompanhar o avanço global da energia solar, especialmente nos EUA, que devem acelerar ainda mais incentivos à energia limpa até 2026.
A empresa está entre as que mais se beneficiam do movimento internacional de transição energética e de grandes projetos corporativos, o que faz do BDR um instrumento interessante para diversificação internacional.
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6. Cemig (CMIG3/CMIG4)
A Cemig está em um ciclo de fortalecimento financeiro, buscando enxugar custos, simplificar estruturas e reforçar sua base de transmissão. Em 2025, avançou com aquisições como a da transmissora Timóteo-Mesquita, mostrando apetite para expandir seu portfólio.
Para 2026, o mercado projeta uma empresa mais eficiente, com maior geração de caixa e focada em ativos estratégicos. Sua participação na Taesa continua sendo um ponto forte, garantindo receitas estáveis e importante presença no setor.
Com a agenda de modernização da rede e reforço de governança, a Cemig tende a se destacar entre as elétricas tradicionais.
7. WEG (WEGE3)
A WEG é uma empresa brasileira multinacional, líder em soluções de eficiência energética, automação e energia renovável.
Com forte presença no setor de energia, suas ações têm se destacado no mercado, sendo apontadas por analistas como uma das favoritas no setor de energia devido aos seus indicadores fundamentalistas favoráveis e potencial de retorno sobre o capital investido (ROIC) elevado
Esse conjunto de tecnologias a coloca como uma das maiores beneficiadas da transição energética até 2026. A demanda por eficiência energética, modernização industrial e infraestrutura para mobilidade elétrica deve crescer exponencialmente nos próximos anos, áreas em que a WEG já lidera com folga.
A companhia combina inovação, receita recorrente, presença global e um histórico consistente de expansão.
Empresas de energia solar fora da B3 que estão ganhando espaço
Embora grande parte do mercado acompanhe apenas as companhias listadas na B3, existe um movimento forte acontecendo “fora dos holofotes”, impulsionado por empresas de energia solar que crescem rápido e podem se tornar protagonistas do setor nos próximos anos.
Negócios como iGreen Energy, EletroBidu e AXS Energia vêm expandindo operações, atraindo clientes e investindo em novos modelos de geração distribuída, especialmente no formato de energia solar por assinatura, que elimina a necessidade de instalação própria de placas e reduz o custo inicial para o consumidor.
A iGreen Energy, por exemplo, já opera dezenas de usinas e aposta na facilidade para quem quer economizar sem burocracia.
A AXS Energia tem acelerado sua expansão com captações recentes e foco em usinas compartilhadas.
Já a EletroBidu, mais tradicional, se destaca pela forte presença em instalações fotovoltaicas para residências e empresas.
Essas companhias ainda não têm ações negociadas em bolsa, mas seu crescimento constante e o interesse crescente por energia renovável fazem delas nomes para ficar de olho, seja pela possibilidade de novas parcerias, expansão nacional ou até futuros movimentos rumo ao mercado de capitais.
O futuro da energia solar no Brasil
A energia solar desponta como uma solução para suprir as crescentes demandas por eletricidade no Brasil. Com mais de 2 milhões de sistemas instalados em residências, comércios e indústrias, e uma incidência solar abundante, o país apresenta um cenário propício para investimentos nesse setor.
Além de ser uma fonte renovável e sustentável, esse tipo de energia não emite gases de efeito estufa durante sua produção, contribuindo para a transição para uma matriz energética mais limpa e menos dependente de combustíveis fósseis.
Nota: este artigo tem caráter informativo e jornalístico, com o objetivo de fornecer uma visão geral sobre o tema da energia solar no Brasil e não deve ser interpretado como aconselhamento de investimento.
Para otimizar seus investimentos, é fundamental contar com a orientação de um assessor de investimentos.