Se eu investir 1.000 reais no Tesouro Direto, quanto rende?
Veja quanto rende R$ 1.000 no Tesouro Direto e compare os diferentes títulos para escolher a melhor opção de investimento para o seu perfil!

Investir 1.000 reais no Tesouro Direto pode ser uma excelente opção, especialmente para quem está começando a investir e busca segurança, acessibilidade e um retorno superior ao da poupança. Mas como funciona esse investimento? Quanto ele pode render ao longo do tempo? É isso que vamos explorar neste conteúdo.
Acompanhe até o final para entender os detalhes de como funciona o Tesouro Direto, os tipos de títulos disponíveis, o que influencia o rendimento, e se vale a pena investir esse valor.
O que é e como funciona o Tesouro Direto?
O Tesouro Direto é uma plataforma de investimento em títulos públicos emitidos pelo governo federal. Ao investir no Tesouro Direto, você empresta seu dinheiro para o governo, que o utiliza para financiar suas despesas, e em troca, o investidor recebe o pagamento de juros sobre esse valor, de acordo com o tipo de título escolhido.
A principal vantagem de investir no Tesouro Direto é a segurança: os títulos são garantidos pelo Tesouro Nacional, ou seja, pelo próprio governo federal. Isso torna esse tipo de investimento praticamente isento de risco de calote. Além disso, o Tesouro Direto oferece opções com diferentes características de rentabilidade, permitindo que cada investidor escolha um título que esteja mais alinhado com seu perfil de risco e objetivos financeiros.
Você pode começar a investir no Tesouro Direto com valores baixos — a partir de R$30 em alguns casos — e a liquidez é relativamente alta, já que é possível vender os títulos antes do vencimento, embora isso possa envolver custos adicionais.
Tipos de títulos disponíveis no Tesouro Direto
Existem três tipos principais de títulos no Tesouro Direto, cada um com características e rentabilidades diferentes. A escolha do título mais adequado vai depender dos seus objetivos financeiros e do seu apetite ao risco.
Tesouro IPCA+
O Tesouro IPCA+ é um título atrelado à inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Isso significa que ele garante um rendimento real, ou seja, acima da inflação, o que é uma ótima proteção para quem deseja preservar o poder de compra do seu dinheiro ao longo do tempo.
Esse título é ideal para quem tem objetivos de médio a longo prazo, como aposentadoria ou a compra de um bem de maior valor, já que ele combina uma taxa de juros fixa com a variação da inflação. Ao final do período de investimento, o rendimento será a soma da inflação do período mais a taxa fixa contratada no momento da compra.
Tesouro Selic
O Tesouro Selic é um título de curto prazo, que acompanha a taxa básica de juros da economia, a Selic. Ele é ideal para quem busca uma aplicação de baixo risco e alta liquidez, ou seja, que seja facilmente resgatada, como uma reserva de emergência.
Sua rentabilidade é atrelada à variação da Selic, o que faz com que esse título seja uma excelente opção quando a taxa de juros está alta, como tem ocorrido nos últimos anos. Além disso, o Tesouro Selic apresenta menor volatilidade, o que significa que, se você precisar resgatar o dinheiro antes do vencimento, o impacto no rendimento tende a ser bem pequeno.
Tesouro Prefixado
O Tesouro Prefixado, como o nome sugere, oferece uma taxa de rentabilidade fixa no momento da compra. Isso significa que, ao adquirir um título prefixado, o investidor sabe exatamente quanto vai receber ao final do período do investimento, independentemente das variações da economia ou da inflação.
Esse título é recomendado para quem tem um horizonte de investimento mais longo e busca um rendimento fixo. Contudo, ele pode apresentar um risco maior, já que, se as taxas de juros subirem no futuro, o investidor pode acabar com um rendimento abaixo da média do mercado.
Se eu investir 1.000 reais no Tesouro Direto, quanto rende?
Agora que você conhece os principais tipos de títulos disponíveis, a pergunta que fica é: quanto rende 1.000 reais investidos no Tesouro Direto? O rendimento depende do tipo de título escolhido, do prazo de aplicação e das taxas de custódia e impostos que serão aplicados.
Vamos ver alguns exemplos baseados em diferentes tipos de títulos:
Tesouro Selic
Supondo que a taxa Selic seja de 13,25% ao ano, o rendimento de um investimento de R$1.000 no Tesouro Selic seria de aproximadamente R$132,50 após um ano. Esse valor é bruto e antes da aplicação de impostos, que incidem conforme o prazo de resgates. Com a alíquota de Imposto de Renda de 20% para um ano de investimento, o valor líquido após impostos seria de aproximadamente R$105,98.
Tesouro Prefixado
Se você optasse por um Tesouro Prefixado com uma taxa de 10% ao ano, ao final de 12 meses, o seu investimento de R$1.000 se tornaria R$1.100. Contudo, após a tributação, você teria um rendimento de R$1.087, considerando uma alíquota de Imposto de Renda de 20%.
Tesouro IPCA+
Considerando um título Tesouro IPCA+ com uma taxa fixa de 5% ao ano e uma inflação de 6%, o rendimento total seria de 11% no ano, o que elevaria o valor investido para R$1.110. Após a dedução do Imposto de Renda, o valor final seria de R$1.096.
Esses exemplos demonstram como as taxas e os impostos afetam o rendimento do Tesouro Direto. O cálculo exato pode variar conforme as condições econômicas e as taxas de custódia, por isso é importante considerar esses fatores na hora de planejar o investimento.
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Como fazer a simulação do rendimento no Tesouro Direto?
Uma das melhores formas de entender como funciona o Tesouro Direto e planejar seus investimentos é utilizando um simulador. Ele permite que você insira diferentes valores, prazos e opções de títulos para ver qual seria o rendimento de seu investimento ao longo do tempo. Isso ajuda a entender o impacto de cada escolha no retorno final.
Uma excelente ferramenta para simular seus investimentos é o Simulador de Tesouro Direto do portal Melhor Investimento. Com ele, você pode simular investimentos e ajustar os parâmetros para simular cenários reais de mercado. O simulador também ajuda a visualizar a rentabilidade líquida após descontos de impostos, permitindo que você tenha uma visão mais precisa do seu possível retorno.
O simulador é gratuito e oferece uma maneira prática de planejar o futuro financeiro, ajudando investidores a tomar decisões mais informadas e alinhadas com seus objetivos de longo prazo.
Qual título escolher para investir 1.000 reais?
A escolha do título ideal depende de vários fatores, como o seu perfil de risco, o horizonte de investimento e os seus objetivos financeiros. Se você busca segurança e está disposto a deixar o dinheiro investido por um longo prazo, o Tesouro IPCA+ pode ser uma boa escolha, pois ele garante um rendimento real, acima da inflação.
Se a sua intenção é investir a curto prazo ou criar uma reserva de emergência, o Tesouro Selic é mais adequado, já que ele é de baixo risco e tem alta liquidez. Para quem busca um rendimento fixo e não se importa de ficar com o dinheiro investido por um período mais longo, o Tesouro Prefixado pode ser a melhor opção.
Fatores que influenciam a rentabilidade
A rentabilidade do Tesouro Direto é influenciada por uma série de fatores. O principal deles é a taxa de juros, já que os títulos atrelados à Selic (como o Tesouro Selic) acompanham diretamente essa taxa. Outros fatores incluem a inflação (para os títulos IPCA+) e a variação da economia (no caso dos títulos prefixados).
Além disso, o prazo de investimento e as taxas de custódia e impostos também influenciam o rendimento. Por isso, é importante considerar esses aspectos ao planejar o seu investimento.
Impostos e taxas no Tesouro Direto
Ao investir no Tesouro Direto, o investidor precisa estar ciente dos custos que podem impactar sua rentabilidade. Os principais são:
- Imposto de Renda (IR): o rendimento dos títulos do Tesouro Direto está sujeito ao IR, que segue a tabela regressiva. Quanto maior o prazo de investimento, menor a alíquota de imposto a ser paga.
- Taxa de custódia: a B3 cobra uma taxa de custódia de 0,25% ao ano sobre o valor investido, o que pode afetar o rendimento, especialmente em aplicações de menor valor.
Tesouro Direto vs. outras opções de investimento
Quando você compara o Tesouro Direto com outras opções de investimentos de renda fixa, ele se destaca pela sua segurança. Isso ocorre porque os títulos públicos são garantidos pelo governo federal, o que minimiza o risco de inadimplência. Já outros investimentos, como CDBs, LCIs e LCAs, também oferecem rentabilidades interessantes, mas estão sujeitos ao risco de crédito, ou seja, o risco de o banco emissor não honrar sua dívida.
Apesar de o Tesouro Direto ser muito seguro, ele também se diferencia pela sua acessibilidade. Com valores iniciais baixos, você pode começar a investir a partir de R$ 30, o que torna esse investimento muito atraente para iniciantes. Além disso, ele oferece maior liquidez, o que significa que é mais fácil resgatar seu dinheiro, especialmente com títulos como o Tesouro Selic, que possui liquidez diária.
Se você pensa em investir em produtos como CDBs, LCIs ou LCAs, deve ficar atento ao risco de crédito, além de considerar o fato de que esses títulos podem exigir valores maiores para iniciar e prazos mais longos para o resgate.
Já as LCIs e LCAs, embora isentas de Imposto de Renda, podem ter prazos de carência mais longos, o que limita a flexibilidade do investidor. Por sua vez, o Tesouro Direto oferece uma gama de opções, como títulos atrelados à Selic, à inflação ou com rentabilidade fixa, permitindo que você escolha o melhor para o seu perfil e objetivos.
Vantagens e desvantagens de investir no Tesouro Direto hoje
O Tesouro Direto é uma alternativa sólida para quem busca segurança e um retorno mais competitivo do que opções tradicionais, como a poupança. Entre as principais vantagens, podemos destacar a segurança, pois os títulos são garantidos pelo governo, e a acessibilidade, já que o valor mínimo para investir é bem baixo, permitindo que até investidores iniciantes possam começar a aplicar.
Além disso, o Tesouro Direto oferece uma variedade de opções de investimento, como o Tesouro Selic, Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA+, que se adaptam aos diferentes perfis de risco e objetivos financeiros. Isso dá mais flexibilidade para o investidor escolher a modalidade que melhor se encaixa nos seus planos.
No entanto, como qualquer investimento, o Tesouro Direto também tem suas desvantagens. A principal delas é a tributação do Imposto de Renda, que pode impactar o rendimento, especialmente em investimentos de curto prazo. O Imposto de Renda segue uma tabela regressiva, ou seja, quanto mais tempo você deixar o dinheiro investido, menor será a alíquota. Para prazos mais curtos, o imposto pode reduzir os ganhos obtidos.
Outro ponto negativo é a taxa de custódia, que é cobrada pela B3 (a bolsa de valores brasileira) e pode afetar a rentabilidade de investimentos menores. Embora seja uma taxa baixa, ela pode ser relevante, especialmente se você investir valores pequenos.
Portanto, é importante avaliar essas vantagens e desvantagens para entender se o Tesouro Direto é a melhor opção para você, considerando seu perfil de investidor, objetivos financeiros e horizonte de tempo.
Quando e como resgatar seu investimento no Tesouro Direto?
O Tesouro Direto oferece flexibilidade para resgatar seus investimentos antes do vencimento, mas é importante saber que isso pode envolver custos adicionais e o risco de variação de preço. Caso o preço do título tenha caído no mercado secundário, o investidor pode sofrer uma perda. No entanto, se o título estiver valorizado, é possível obter um rendimento maior do que o esperado.
Títulos como o Tesouro Selic 2027 e Tesouro Selic 2029 podem ser resgatados a qualquer momento, mas a rentabilidade pode variar, especialmente em períodos de instabilidade econômica. Para garantir o rendimento esperado, é recomendável manter o título até o vencimento.
Para resgatar, basta acessar sua conta no Tesouro Direto e solicitar o resgate. O valor será transferido para sua conta bancária vinculada em até 1 dia útil, dependendo da modalidade. Se o título estiver próximo ao vencimento, o pagamento será feito automaticamente.
Manter o título até o vencimento garante o valor acordado, mas é importante lembrar que o resgate antecipado pode ter impactos financeiros, dependendo do tipo de título escolhido. Se a liquidez imediata for seu objetivo, os títulos como o Tesouro Selic são opções interessantes, pois têm menor variação de preço e podem ser resgatados sem grandes perdas.
Afinal, vale a pena investir 1.000 reais no Tesouro Direto?
Investir R$1.000 no Tesouro Direto pode ser uma excelente escolha para quem busca uma opção segura e rentável de investimento. Com uma variedade de títulos e rentabilidades que variam conforme o tipo de investimento, o Tesouro Direto oferece flexibilidade e acessibilidade, sendo uma ótima opção tanto para investidores iniciantes quanto para os mais experientes.
Ao escolher o título adequado, considerando seus objetivos e o prazo de investimento, é possível garantir um bom retorno para o seu dinheiro, especialmente quando comparado com opções como a poupança. Portanto, sim, investir 1.000 reais no Tesouro Direto vale a pena, especialmente para quem busca segurança e rendimento acima da média.
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