Guia da poupança: entenda o investimento e como aumentar a rentabilidade
A poupança é uma modalidade de investimento bastante conhecida e utilizada pelos brasileiros. Segundo o levantamento “Raio X do Investidor”, da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais), 23% dos brasileiros que investem optam por guardar dinheiro dessa forma. Uma curiosidade é que a poupança existe desde 1861, quando foi criada […]
A poupança é uma modalidade de investimento bastante conhecida e utilizada pelos brasileiros. Segundo o levantamento “Raio X do Investidor”, da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais), 23% dos brasileiros que investem optam por guardar dinheiro dessa forma.
Uma curiosidade é que a poupança existe desde 1861, quando foi criada pelo então imperador Dom Pedro II, na Caixa Econômica Federal. De lá para cá, muita coisa mudou e, é claro, o acesso a diversos tipos de investimentos ganhou impulso no ambiente digital.
A iniciativa de poupar é sempre um ponto positivo. Afinal, demonstra que você não está preocupado apenas em pagar as contas e é um sinal de ausência de dívidas. Mas quanto rende a poupança?
Será que vale a pena ou existem outros ativos mais atrativos de baixo risco? Se você ainda não sabe por onde começar ou quer aprimorar seus conhecimentos sobre o assunto, leia nosso guia completo!
O que é poupança?
A poupança é uma conta na qual você pode depositar dinheiro e receber rendimentos sobre esse valor com o passar dos meses ou dos anos. A principal característica da poupança é a simplicidade. As pessoas a utilizam para guardar dinheiro e se planejar para uma melhor educação financeira.
Algumas das finalidades da poupança são:
- reserva de emergência: é uma forma de guardar dinheiro para situações inesperadas, como despesas médicas, reparos domésticos ou perda de emprego;
- realização de objetivos de curto prazo: pode ser usada para economizar dinheiro para a compra de um carro, uma viagem ou qualquer outro objetivo que se deseje alcançar em um prazo relativamente curto;
- acumulação de capital: a poupança é um método para incrementar o seu capital com o passar do tempo, inclusive a longo prazo.
Imagine que a poupança é como uma semente que você planta. À medida que você faz depósitos regulares, essa semente vai crescendo e se desenvolvendo, gerando rendimentos ao longo do tempo. Com paciência e cuidado, você pode colher os frutos desse investimento no futuro.
Ou seja, o investidor que deseja poupar sem burocracias deposita recursos em uma caderneta de poupança de um banco ou instituição financeira. O valor é remunerado por uma taxa de juros pré-definida.
Além disso, a poupança oferece liquidez imediata. Assim, o investidor pode retirar valores a qualquer momento. Vale destacar que o rendimento da poupança geralmente é de valor reduzido em relação a outros tipos de aplicações financeiras. Além disso, ela pode sofrer impactos da inflação.
Como funciona uma conta poupança?
A poupança é uma forma de investimento oferecida por instituições financeiras, como bancos, que permite poupar dinheiro e receber rendimentos sobre esse valor ao longo do tempo. Entenda a seguir como funciona a poupança.
Garantia
A poupança é uma opção segura, pois é coberta pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos) para valores de até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ. Mas qual o objetivo da garantia? Ela serve, por exemplo, para casos de falência, para que seus recursos, ou parte deles, continuem protegidos.
Outro ponto é que a garantia se aplica à instituição financeira. Portanto, se você tem outros investimentos além da poupança na mesma instituição, a cobertura do FGC vale para todos os investimentos.
Liquidez
A liquidez se refere à facilidade para fazer um resgate de algum investimento. No caso da poupança, essa liquidez é alta. Significa, portanto, que você pode retirar o dinheiro da conta sempre que desejar.
Outros investimentos podem exigir prazos mais longos de resgate, caso contrário poderá ser cobrada uma taxa pela retirada antecipada e pode não compensar resgatar a qualquer momento.
Apesar da liquidez da poupança, isso não significa que a rentabilidade será garantida no resgate, a depender do dia em que você retira o dinheiro, como você entenderá mais adiante.
Taxa referencial
A TR (taxa referencial) existe desde os anos 1990 e serve como parâmetro para taxas que são praticadas no mercado. Ela tinha a função de controlar a inflação, de modo similar à Selic.
Talvez você se lembre de que, na década do governo Collor, acontecia com frequência a indexação de preços e salários em um cenário inflacionário. Hoje, a TR não tem mais essa função de controle, mas ainda é um indexador utilizado pelo Banco Central que se aplica à poupança.
Existe a TR diária e a mensal. A diária reflete o índice de cada dia, enquanto a mensal considera a média de todas as TRs diárias de um determinado mês. Confira na tabela a seguir qual foi a TR em cada mês deste ano:
Mês (2023) | TR (%) |
Janeiro | 0,21 |
Fevereiro | 0,08 |
Março | 0,24 |
Abril | 0,08 |
Maio | 0,21 |
Junho | 0,18 |
Julho | 0,16 |
Agosto | 0,22 |
Setembro | 0,11 |
Outubro | 0,11 |
Juros
Os juros da poupança são uma forma de remuneração que você recebe sobre o valor que você tem aplicado na poupança. Esses juros são calculados a partir da TR e da taxa Selic.
Tributação
Na conta poupança, existe isenção de IR (Imposto de Renda) para quem faz esse tipo de investimento, caso seja pessoa física. Já para pessoas jurídicas, é preciso pagar 22,5% de IR, o que torna essa modalidade de investimento menos atrativa para as empresas.
Carência
O aniversário da poupança, que funciona como um prazo de carência, é o dia em que o rendimento do investimento é creditado na conta do investidor. O funcionamento é o seguinte:
- os saque realizados antes do aniversário da poupança não são considerados para cálculo dos rendimentos.
- na data do aniversário da poupança, é feito o cálculo dos rendimentos com base nos juros mensais vigentes.
Para exemplificar, se você aplicou no dia 15 de outubro às 10 horas, a remuneração se dará no dia 15 de novembro, também às 10 horas. Caso você retire o dinheiro no dia 10, perderá o rendimento do período.
É diferente de outros investimentos, como CDBs e fundos. Se você tiver aplicado na poupança R$ 700 e sacar R$ 300 antes do aniversário, apenas os R$ 400 da diferença renderão juros no próximo aniversário.
Para onde vai o recurso aplicado?
A maior parte dos recursos da poupança têm como destino o mercado de imóveis. Com isso, os bancos utilizam esse investimento para financiar os que desejam, por exemplo, comprar uma casa ou um apartamento.
Como é o cálculo da rentabilidade?
O cálculo do rendimento da poupança depende de algumas regras estabelecidas pelo Banco Central. A partir de 2012, as regras de remuneração da poupança foram alteradas e passaram a ser as mesmas para todos os bancos.
O rendimento da poupança é calculado com base na taxa Selic, que é a taxa básica de juros, e na Taxa Referencial. A regra é a seguinte:
- Taxa Selic acima de 8,5% ao ano: o rendimento da poupança será de 0,5% ao mês mais a variação da TR.
- Taxa Selic igual ou abaixo de 8,5% ao ano: o rendimento da poupança será de 70% da taxa Selic mais a variação da TR.
A partir de setembro de 2017 a Selic ultrapassou os 8,5%, e hoje está a 12,75%. Quanto ao cálculo da TR, ele é realizado a partir da média ponderada das taxas de juros de aplicações de empréstimos interbancários, títulos públicos federais e empréstimos do governo.
Quanto rende a poupança hoje?
O rendimento hoje da poupança é de 6,17% ao ano, que corresponde a 0,5% ao mês mais a TR. Isso significa que, se alguém quiser investir R$ 100, a aplicação renderá R$ 6,17. Já se você investir R$ 1 mil, o rendimento será de R$ 61,70.
Quanto ao rendimento acumulado nos últimos 12 meses, o percentual é de 8,26%. Por sua vez, a rentabilidade acumulada neste ano até outubro é de 6,80%.
Quanto rende a poupança no mês?
A rentabilidade da poupança no mês é 0,5% mais TR. Nesse contexto, em outubro de 2023 a rentabilidade é de 0,60%. Ao longo dos meses, pode haver variação nos valores. Confira mais detalhes na tabela abaixo:
Mês (2023) | Rendimento mensal (%) |
Janeiro | 0,71 |
Fevereiro | 0,58 |
Março | 0,74 |
Abril | 0,58 |
Maio | 0,71 |
Junho | 0,68 |
Julho | 0,66 |
Agosto | 0,72 |
Setembro | 0,61 |
Outubro | 0,60 |
Qual é o papel da inflação na poupança?
A inflação causa um aumento geral nos preços dos bens e serviços no decorrer do tempo. O que isso significa? Quer dizer que o mesmo valor de dinheiro terá um poder de compra reduzido no futuro. Assim, se você guardar dinheiro em uma conta de poupança com uma taxa de juros menor do que a taxa de inflação, seu dinheiro perde valor ao longo do tempo.
Se os juros da conta de poupança não superarem a taxa de inflação, você pode acabar com um retorno real negativo. Logo, para proteger a rentabilidade, é importante considerar investimentos que ofereçam retornos superiores à inflação.
Por sua vez, como os rendimentos da poupança são baixos, eles costumam ficar próximos ao patamar da inflação, o que pode tornar este investimento não tão atrativo. Por exemplo, se em determinado mês o rendimento da poupança for de 0,60% e a inflação for 0,67%, o resultado será negativo.
Porém, em julho deste ano, a rentabilidade, já descontada a inflação, e considerando os 12 meses anteriores, foi maior que 5% pela primeira vez em 6 anos. Segundo o TradeMap, de setembro de 2020 a agosto de 2022, o rendimento da poupança foi negativo. Porém, a partir de setembro de 2022 o rendimento tem sido positivo.
Quais são as vantagens e desvantagens?
As pessoas aplicam na conta poupança porque ela é segura e oferece isenção de impostos sobre os rendimentos, entre outros benefícios. No entanto, é interessante lembrar que a poupança pode não ser a opção mais adequada para todos os perfis de investidores.
Vantagens da poupança
Conheça a seguir os pontos positivos de aplicar na caderneta de poupança.
Não precisa de saldo mínimo
Um dos benefícios de investir na poupança é que não é necessário ter um saldo mínimo para começar a aplicação. Em outras palavras, qualquer pessoa pode começar a poupar, mesmo que tenha pouco dinheiro disponível.
Não tem IOF
A poupança não sofre cobranças de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Isso significa que você não precisa se preocupar com essa taxa adicional ao fazer depósitos ou retiradas da caderneta.
Simplicidade
A poupança é um método de investimento sem nenhuma complexidade e que não exige nenhum conhecimento prévio para fazer aplicações. Qualquer pessoa com uma conta bancária pode começar a investir na poupança sem precisar entender conceitos difíceis ou ter experiência no mercado financeiro.
Não incide IR para rendimentos menores que R$ 40 mil
Se você investir na poupança e obtiver um retorno inferior a R$ 40 mil, não precisará pagar IR sobre esses ganhos. Este é um incentivo para os que dispõem de menos recursos e aplicam em busca de rentabilidade.
Garantia contra falência
A cobertura da FGC (Fundo Garantidor de Créditos) é um mecanismo de proteção aos investidores brasileiros em caso de falência de instituições financeiras.
Trata-se de uma instituição privada sem fins lucrativos que tem entre os objetivos o de prevenir o risco de uma crise bancária ou financeira em nível nacional. O FGC garante o ressarcimento de até R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira.
Resgate a qualquer momento
Você pode resgatar o seu dinheiro a qualquer hora, sempre que desejar, sem precisar lidar com prazos ou penalidades. Há apenas uma observação quanto ao “aniversário”. Para desfrutar dos rendimentos, é preciso esperar 30 dias para a aplicação.
Desvantagens
Vamos ver agora os pontos negativos de optar por essa modalidade de investimento. Confira!
Aniversário de depósito
Quando você faz um depósito na poupança, o valor fica sujeito a um período de “carência”, que é o período entre a data do depósito e o próximo aniversário da poupança. Durante esse intervalo, caso você precise resgatar o dinheiro investido, não receberá os rendimentos do mês.
Baixo rendimento
Os baixos rendimentos são um dos principais pontos negativos de investir na poupança. Ela oferece uma das menores taxas de juros do mercado. Com isso, há pouca rentabilidade para o investidor.
Outros tipos de investimentos podem oferecer rentabilidades mais atrativas do que a poupança, como títulos públicos, fundos de investimento ou ações. Embora esses investimentos possam apresentar riscos maiores, eles também oferecem potencial de retorno mais elevado.
Pouca diversificação da carteira
Investir exclusivamente em poupança pode limitar a diversificação da carteira de investimentos, o que pode comprometer a rentabilidade futura. Ao investir apenas nessa aplicação, todo o seu dinheiro é alocado em um único produto financeiro.
Por outro lado, a diversificação da carteira é importante porque ajuda a reduzir os riscos e aumentar as oportunidades de retorno. Se você distribuir seus investimentos em diferentes classes de ativos, poderá ter um maior potencial de ganhos.
Perda de valor pela inflação
A inflação pode corroer o valor do dinheiro investido na poupança, resultando em perda de valor real ao longo do tempo.
Em períodos de alta inflação, os juros oferecidos pela poupança podem não ser suficientes para compensar a perda dos recursos aplicados. Inclusive, podem resultar em juros reais negativos.
O que difere uma conta poupança de uma conta corrente?
A poupança e a conta corrente são duas modalidades de contas oferecidas pelos bancos, cada uma com finalidades distintas. A primeira serve para guardar dinheiro com rentabilidade, a segunda é um meio para realizar e receber pagamentos.
Nesse sentido, a poupança é com frequência utilizada para formar uma reserva de emergência, pois permite que o dinheiro seja facilmente retirado em caso de necessidade.
E a conta corrente? Trata-se de uma conta bancária que permite aos clientes realizar transações financeiras, como receber salários, pagar contas, fazer transferências e utilizar cartões de débito e crédito.
Para realizar essas transações, são cobradas taxas, diferentemente do que acontece com a poupança, que é isenta. Vale lembrar que alguns bancos, a exemplo dos digitais, trazem rentabilidade do saldo na conta corrente.
Compensa aplicar na poupança?
Há algumas décadas, a poupança costumava ser uma das poucas opções de investimento para a população, visto que muitos dos ativos financeiros não estavam facilmente disponíveis para brasileiros.
Contudo, houve modernização do mercado e hoje vivemos em um contexto bem diferente. Embora a poupança seja um tipo de aplicação que não exige burocracia, existem outras alternativas também sem tanta burocracia, até mesmo para quem deseja começar investindo pouco.
É preciso considerar que os rendimentos da poupança são baixos e já houve momentos até de rentabilidade negativa. Sob esse ponto de vista, pode compensar mais investir em outros ativos de baixo risco, que inclusive atende ao perfil de investimento conservador de quem aplica na caderneta de poupança.
Em todo caso, poupar sempre é uma atitude positiva para quem deseja pôr em prática uma boa educação financeira.
Quais investimentos valem mais a pena do que a poupança?
A poupança é uma alternativa de investimento bastante popular entre os brasileiros, mas nem sempre é a mais vantajosa. Existem outras alternativas de renda fixa que podem trazer retornos mais atrativos, como CDBs, LCIs, LCAs e Tesouro Direto.
CDB
Os CDBs (Certificados de Depósito Bancário) são emitidos por bancos para captação de recursos, sendo um meio de financiamento de atividades bancárias. É como se o banco tomasse um empréstimo ao disponibilizar este ativo, de modo que o investidor seja remunerado pela compra do mesmo.
Uma vantagem é a liquidez diária, pois permite que você saque o valor sempre que desejar, sem comprometer seus rendimentos. Aliás, este é um bom diferencial em relação à poupança, que tem a desvantagem da perda da rentabilidade se o saque for feito antes do “aniversário”.
Embora alguns CDBs tenham rentabilidade baixa, similar à da poupança, há bancos que disponibilizam boa remuneração, ou seja, igual ou maior que 100% do CDI. Quanto aos tributos, no CDBs é de 15% a 22,5%, pois se altera de acordo com o tempo do investimento. Mas mesmo com a tributação, a rentabilidade do CDB é maior, segundo especialistas.
O CDB está relacionado à Selic, que hoje está em 12,75%, enquanto o CDI nos últimos 12 meses é de mais de 13%. Em outras palavras, se um CDB rende 100% do CDI, a rentabilidade será em torno de 13%, enquanto a poupança tem rentabilidade em torno de 8% em 12 meses.
Tesouro Direto
Quem faz aplicações financeiras no Tesouro Direto investe em títulos públicos, que funcionam como uma forma de empréstimo de recursos para o governo, empréstimo esse que é remunerado com juros.
Estes investimentos são conhecidos pelo baixo risco e, assim como outros em renda fixa, são voltados para investidores com perfil conservador. Ainda que os títulos públicos não tenham cobertura do FGC, eles são considerados bastante seguros no mercado, pelo fato de serem emitidos pelo governo.
Inclusive, como acontece com a poupança, é possível fazer aplicações de baixos valores, a partir de R$ 30, por exemplo. Mas qual rende mais: poupança ou Tesouro?
Se considerarmos a taxa básica de juros de 12,75% anual e se fôssemos investir R$ 1 mil no Tesouro Selic, o valor a resgatar seria de R$ 1.088,45 ao ano, já descontado o IR. Por outro lado, para a poupança o retorno seria de R$ 1.082,40, segundo o Valor Investe. Ou seja, a rentabilidade da poupança é menor nesse cenário.
LCI e LCA
Os LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) têm como ponto a favor o fato de serem isentos de IR para pessoas físicas, a exemplo da poupança, o que é vantajoso em termos de rentabilidade. Esses são tipos de investimento que contam com cobertura do FGC, o que é outra vantagem.
Se considerarmos o CDI de 97%, compensa mais investir em LCIs e LCAs em relação à poupança. Um investimento de R$ 1 mil nesses ativos traria um retorno líquido de resgate de R$ 1.109,00, considerando a rentabilidade de 10,89% anual. Já a poupança teria retorno de R$ 1.082,00, para um rentabilidade anual de 8,28%, de acordo com o Valor Investe.
Fundos de renda fixa
Os fundos de renda fixa são aqueles que mantêm um portfólio com diferentes tipos de investimentos em renda fixa, tais como CDBs, letras de crédito e títulos públicos. Porém, não há garantia do FGC e acontece a incidência do IR.
Os riscos desses fundos tendem a ser maiores que de outros ativos de renda fixa, por isso é bom contar com especialistas, como os da InvestSmart, visto que os riscos são controlados pelo gestor do fundo, que é o responsável pela carteira.
Inclusive, os fundos de renda fixa apresentaram bom desempenho este ano após uma fase de resultados negativos, como relata o Estadão, com captação líquida significativa no mês de agosto. Para exemplificar, o fundo Caixa FIC Seleção RF, até 12 setembro, apresentava um retorno anual de 40,59%.
Então, gostou de saber mais sobre a poupança? Leia também: Guia do investimento a longo prazo: em quais investimentos investir?
Resumindo
Quanto paga a conta poupança?
Em outubro de 2023, a taxa Selic é de 12,75% ao ano. Por sua vez, o cálculo da poupança é de 0,5% ao mês mais a TR. O rendimento anual da poupança é de 6,17% e o rendimento acumulado dos últimos 12 meses é de 8,26%.
Quanto rende R$ 1000 em um mês na poupança?
No mês de outubro de 2023, a rentabilidade é de 0,60%. Portanto, aplicar R$ 1 mil rende R$ 60,00. Quando a Selic está maior que 8,5%, o cálculo dos rendimentos da poupança é de 0,5% mais TR.