Conheça o CHIP11, o ETF de Semicondutores que está na B3
O CHIP11 é o primeiro ETF de semicondutores do Brasil lançado na B3, a bolsa de valores brasileira. Este fundo de índice surge em um momento estratégico, oferecendo aos investidores brasileiros a oportunidade de se expor ao crescente e inovador setor de semicondutores, essencial para a produção de chips utilizados em inteligência artificial e outras […]
O CHIP11 é o primeiro ETF de semicondutores do Brasil lançado na B3, a bolsa de valores brasileira. Este fundo de índice surge em um momento estratégico, oferecendo aos investidores brasileiros a oportunidade de se expor ao crescente e inovador setor de semicondutores, essencial para a produção de chips utilizados em inteligência artificial e outras tecnologias avançadas.
Ele é projetado para espelhar o desempenho do ETF SMH dos Estados Unidos, listado na Nasdaq, que possui mais de US$ 25 bilhões sob gestão e é um dos principais indicadores de desempenho do mercado global de semicondutores.
Quer saber mais sobre como o CHIP11 pode impactar sua carteira de investimentos e aproveitar as oportunidades deste mercado em expansão? Continue lendo o conteúdo do Melhor Investimento para descobrir todos os detalhes e vantagens deste novo ETF!
O que é o CHIP11?
O CHIP11 é um fundo de índice listado na B3 que replica no Brasil o mundialmente conhecido ETF SMH (VanEck Semiconductor ETF), listado na bolsa de valores americana Nasdaq. Nos Estados Unidos, o fundo conta com mais de U$ 22 bilhões sob gestão e oferece exposição a empresas diretamente envolvidas na produção de semicondutores ou equipamentos relacionados.
Com uma taxa de administração anual de 0,30%, o CHIP11 é uma maneira simples de investir no setor de semicondutores sem sair do mercado brasileiro. Os proventos recebidos pelo CHIP11 são automaticamente reinvestidos no fundo, otimizando o acúmulo de patrimônio.
Este é o primeiro fundo voltado exclusivamente para o setor de semicondutores no Brasil, permitindo aos investidores locais diversificarem seus portfólios com exposição a um segmento com forte potencial de crescimento.
Administrado pela Investo, uma companhia do grupo VanEck e uma das principais gestoras de ETFs no Brasil, o fundo espelha o ETF SMH dos Estados Unidos, que apresentou um retorno de 71,8% nos últimos 12 meses.
O que são semicondutores?
Semicondutores são materiais que possuem uma condutividade elétrica intermediária entre condutores (como metais) e isolantes (como borracha), sendo essenciais na fabricação de componentes eletrônicos. Sua habilidade de controlar a condução de eletricidade sob certas condições permite a criação de dispositivos como transistores, diodos e circuitos integrados, que são a base de praticamente toda a tecnologia moderna, incluindo computadores, smartphones, e equipamentos de telecomunicações.
Os semicondutores mais comuns incluem o silício e o germânio, que são utilizados para fabricar chips e outros componentes essenciais em diversas aplicações tecnológicas.
A composição do CHIP11
O CHIP11 é composto por uma carteira de ações de empresas do setor de semicondutores. Essas empresas estão envolvidas na produção de chips, circuitos integrados e outros componentes eletrônicos. A composição específica pode variar ao longo do tempo, mas algumas das principais empresas incluídas no CHIP11 são:
- Intel Corporation (INTC): uma das maiores fabricantes de chips do mundo, com foco em processadores para computadores e servidores.
- Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC): líder global em fabricação de semicondutores sob encomenda.
- NVIDIA Corporation (NVDA): conhecida por suas GPUs (unidades de processamento gráfico) e chips para inteligência artificial.
- Advanced Micro Devices (AMD): fabricante de processadores e GPUs concorrente da Intel e NVIDIA.
- ASML Holding NV (ASML): empresa holandesa que produz equipamentos de litografia usados na fabricação de chips.
Além das empresas mencionadas, o CHIP11 também possui outras companhias relevantes do setor de semicondutores. É importante destacar que a composição da carteira pode mudar ao longo do tempo, mas essas são algumas das principais empresas que fazem parte do fundo.
Como funciona o CHIP11?
O CHIP11 é composto por um conjunto de ações de empresas que operam na indústria de semicondutores, tanto nacionais quanto internacionais. O ETF é projetado para refletir o desempenho de um índice de referência, que pode incluir empresas envolvidas na fabricação, design, e distribuição de semicondutores.
O CHIP11 é gerido de forma passiva, o que significa que os gestores do fundo não tentam superar o mercado, mas sim replicar o desempenho do índice de referência. Isso é feito comprando as ações que compõem o índice na mesma proporção em que elas estão presentes no índice.
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Vantagens de investir no CHIP11
- Diversificação setorial: o CHIP11 oferece exposição ao setor de semicondutores, que é fundamental para a tecnologia moderna. Investir no fundo permite diversificar seu portfólio com empresas líderes nesse segmento.
- Potencial de crescimento: o mercado de semicondutores tem um forte potencial de crescimento, impulsionado por tendências como 5G, inteligência artificial, carros autônomos e Internet das Coisas (IoT). O CHIP11 permite que você participe desse crescimento.
- Acesso a empresas globais: o fundo inclui empresas globais como Intel, NVIDIA e TSMC. Isso oferece a oportunidade de investir em líderes do setor, independentemente de sua localização geográfica.
- Liquidez e facilidade de negociação: o CHIP11 é negociado na B3, o que significa que você pode comprar e vender cotas facilmente durante o horário de funcionamento do mercado.
Riscos associados ao CHIP11
- Volatilidade do setor: o mercado de semicondutores pode ser volátil devido a fatores como ciclos de demanda, mudanças tecnológicas e geopolítica. Isso pode afetar o desempenho do CHIP11.
- Risco cambial: como o fundo replica o SMH dos EUA, está sujeito a flutuações cambiais entre o dólar americano e o real brasileiro.
- Risco de empresa específico: a carteira do CHIP11 inclui empresas individuais, e o desempenho de uma delas pode afetar o fundo como um todo.
Investir sempre envolve riscos. Por isso, é importante fazer sua própria pesquisa e considerar seus objetivos antes de tomar decisões de investimento.
Como comprar o CHIP11 na B3?
Comprar o CHIP11 na B3 é uma ótima maneira de investir no setor de semicondutores. Confira os passos para adquirir o CHIP11:
- Abra uma conta em uma corretora de valores: se você ainda não tem uma conta em uma corretora, escolha uma que atenda às suas necessidades e abra uma conta.
- Acesse o Home Broker: após abrir sua conta, acesse o Home Broker da corretora. Lá, você poderá encontrar o CHIP11 pelo seu código de negociação.
- Busque o CHIP11: no Home Broker, utilize o código CHIP11 para buscar o fundo. Você encontrará informações como a cotação atual e o livro de ofertas.
- Envie uma ordem de compra: selecione a quantidade de cotas que deseja adquirir e envie uma ordem de compra. Lembre-se de verificar o preço da cota no momento da compra.
- Confirme a operação: após enviar a ordem, confirme a operação. A corretora executará a compra e você se tornará um cotista do CHIP11.
Lembre-se de que o CHIP11 oferece exposição a empresas diretamente envolvidas na produção de semicondutores ou equipamentos relacionados, e sua taxa de administração é competitiva. Além disso, não é necessário abrir uma conta bancária no exterior nem fazer operações de câmbio, pois o fundo está disponível na B33.
O impacto dos semicondutores na economia global
Os semicondutores desempenham um papel importante na economia global, servindo como a base tecnológica para uma vasta gama de produtos eletrônicos, desde smartphones e computadores até carros elétricos e equipamentos médicos. Esses componentes são essenciais para o funcionamento de dispositivos que impulsionam a inovação e a produtividade em diversas indústrias, contribuindo significativamente para o crescimento econômico e a transformação digital.
O mercado global de semicondutores é gigantesco e altamente competitivo, com empresas investindo bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento para manterem a liderança tecnológica. Este setor não apenas gera empregos altamente qualificados, mas também estimula cadeias de suprimento complexas que abrangem várias regiões do mundo.
A localização da produção de semicondutores, muitas vezes concentrada em países como Taiwan, Coreia do Sul e Estados Unidos, também tem implicações geopolíticas significativas, afetando as relações comerciais e de segurança entre nações.
Além disso, a escassez de semicondutores, observada recentemente, destacou a vulnerabilidade das cadeias de suprimento globais e a dependência crítica desses componentes em praticamente todos os setores econômicos.
A crise incentivou muitos países a reconsiderarem suas estratégias de produção e a investirem em capacidades locais de fabricação de semicondutores para mitigar riscos futuros. Esse movimento pode alterar significativamente a dinâmica econômica e geopolítica global nos próximos anos.
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Afinal, vale a pena investir no CHIP11?
Investir no CHIP11 pode ser uma estratégia interessante, especialmente se você deseja exposição ao setor de semicondutores.
O CHIP11 é um fundo de índice que inclui empresas envolvidas na produção de semicondutores e equipamentos relacionados. Investir no CHIP11 pode oferecer diversificação em um setor tecnológico em crescimento.
O setor de semicondutores tem sido fundamental para a revolução tecnológica, com aplicações em eletrônicos, automóveis, dispositivos móveis e muito mais. A demanda por chips continua a crescer, o que pode beneficiar o CHIP11. Outro ponto é que o CHIP11 tem uma taxa de administração competitiva, o que é positivo para os investidores. No entanto, verifique os detalhes específicos da taxa antes de investir.
Como qualquer investimento, o CHIP11 também possui riscos. A volatilidade do mercado de ações e flutuações no setor de semicondutores podem afetar o desempenho do fundo.
Faça sua própria análise técnica, considere seu perfil de risco e objetivos financeiros antes de investir. Consultar um assessor de investimento qualificado também é recomendado.