Fundo imobiliário SNEL11: tudo sobre o FII pioneiro em energias limpas e renováveis

Você já ouviu falar sobre o SNEL11? O mercado de fundos imobiliários tem atraído cada vez mais a atenção de investidores em busca de alternativas que ofereçam diversificação e rendimentos consistentes. Nesse cenário, destaca-se o SNEL11, um fundo gerenciado pela SUNO que se apresenta como uma oportunidade promissora para explorar o potencial do setor imobiliário.

A seguir, o Melhor Investimento reúne informações relevantes sobre o SNEL11, incluindo seu lançamento, cotação, dividendos e se vale a pena investir no fundo de investimento imobiliário. Confira!

O que é o fundo imobiliário SNEL11?

Lançado em dezembro de 2022, o SNEL11, também conhecido como SUNO ENERGIAS LIMPAS FII, representa o fundo imobiliário da Suno Asset. Com administração realizada pela XP, foca em investimentos nas áreas de Energias Limpas e Renováveis.

Em parceria com o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), o SNEL11 destaca-se como o primeiro fundo de investimento imobiliário disponível para o público em geral, direcionando recursos para a temática das energias limpas. 

Atualmente, o SNEL11 atrai um total de 18.898.185 cotistas divididas em 8.205 cotas.

O SNEL11 possui um patrimônio líquido de R$ 136.607.853 e uma liquidez média diária de R$ 534.511,56. Isso demonstra uma solidez robusta e um volume significativo de negociações diárias das cotas do fundo.

O P/VP (preço sobre valor patrimonial) do SNEL11 é de 1,30, indicando que o preço das cotas está acima do valor patrimonial do fundo.

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Como funcionam as taxas do FII SNEL11?

O fundo se caracteriza por uma gestão ativa, operando como um condomínio fechado, sem prazo determinado. As taxas associadas ao SNEL11 incluem uma taxa de administração de 0,12% ao ano, uma taxa de gestão de 1,08% ao ano e uma taxa de escrituração de 0,05% ao ano.

A taxa de administração cobre os custos operacionais do fundo, como despesas com auditorias e custódia, sendo calculada anualmente com base no valor total dos ativos do fundo e deduzida diretamente dos rendimentos antes da distribuição aos cotistas.

A taxa de gestão remunera os profissionais responsáveis pela gestão ativa do fundo, que tomam decisões de investimento e buscam maximizar os retornos, também sendo calculada anualmente e deduzida dos rendimentos. Já a taxa de escrituração cobre os custos de manutenção dos registros dos cotistas e a emissão de documentos necessários para os investidores, funcionando de forma similar às demais taxas.

Além disso, o fundo implementa uma taxa de performance de 20% sobre o rendimento que ultrapassar o IPCA + 7% ao ano. A taxa de performance é uma remuneração adicional para o gestor do fundo, incentivando-os a superarem uma meta específica de rentabilidade. Embora o retorno real projetado seja de 25% ao ano, é essencial ressaltar que isso não constitui uma promessa ou garantia de rentabilidade, refletindo a natureza dinâmica dos investimentos.

No que o fundo imobiliário SNEL11 investe?

O SNELL11 tem como objetivo captar recursos para o desenvolvimento de projetos fotovoltaicos. Após a captação, as placas fotovoltaicas, propriedade do fundo, serão disponibilizadas para a comercialização de energia. 

A Suno Asset estabeleceu parcerias estratégicas com três empresas comercializadoras – Safira, Lemon e Nextron – que serão responsáveis por distribuir a energia gerada para os consumidores. O projeto concentra-se em Minas Gerais, uma região com excelentes níveis de irradiação solar e pioneira na isenção de ICMS para geração distribuída fotovoltaica.

Um diferencial significativo do SNEL11 é sua missão de democratizar o acesso ao investimento em energia limpa, tornando-o acessível ao investidor pessoa física, abrindo portas para participação em um segmento essencial para o futuro sustentável.

Captação de R$ 50 milhões para novos projetos

A Suno Asset, gestora do Grupo Suno, concluiu a captação de R$ 50 milhões levantados em uma oferta para investir em projetos fotovoltaicos. Com essa quantia, o SNEL11 visa desenvolver 11 megawatt-pico (MWp) em áreas de concessão de empresas como Cemig (CMIG4), Enel Ceará e Celpe. Para cumprir esse objetivo, a gestora comprou terrenos nas cidades de Petrolina (PE), João Pinheiro (MG) e Amontada (CE). Nesses locais serão realizadas as instalações de usinas solares.

Rafael Menezes, especialista em projetos solares e responsável técnico do fundo, explica que a energia se destina a clientes de baixa tensão, desde residenciais a pequenos comércios. Algumas gestoras de crédito, como Safira, Nextron, Lemon e Flora, estão em conversas para realizar a comercialização e gestão destes créditos.

Cotação do SNEL11

O Suno Energias Limpas começou o ano de 2024 com uma cotação de aproximadamente R$ 8,30 e, atualmente, está em torno de R$ 9,37. Isso representa um aumento de cerca de 12,89% na cotação do SNEL11, indicando uma valorização desde o início do ano.

Além disso, é importante destacar que o fundo apresentou uma valorização positiva de 12,48% nos últimos 12 meses. Isso significa que, se você tivesse investido há um ano, seu investimento teria crescido quase 13% nesse período.

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Últimos dividendos pagos pelo SNEL11

O Suno Energias Limpas (SNEL11) efetuou o seu primeiro pagamento de dividendos em novembro de 2023, proporcionando aos investidores um rendimento de R$ 0,10 por cota. Em junho de 2024, o valor dos proventos também é de R$ 0,10 por cota, com algumas variações durante o ano.

O Dividend Yield (DY) dos últimos 12 meses foi de 9,85%. Em outras palavras, se você tivesse investido em ações dessa empresa, teria recebido um retorno de 9,85% em forma de dividendos durante esse período.

Confira uma tabela com os últimos dividendos pagos pelo SNEL11:

Quando SNEL11 paga dividendos?

Em conformidade com a prática padrão dos fundos da Suno, a divulgação e pagamento dos dividendos ocorrem nos dias 15 e 25 de cada mês. Em situações em que essas datas coincidem com feriados ou fins de semana, o processo é antecipado para o último dia útil anterior.

Nova emissão de cotas SNELL11 

As perspectivas futuras para o SNEL11 são promissoras, evidenciando seu papel inovador no mercado de fundos imobiliários. O fundo imobiliário vem realizando a sua segunda emissão de cotas, avaliada inicialmente em R$ 166 milhões. Na primeira emissão, o preço de subscrição foi de R$ 100, enquanto na segunda emissão, R$ 16 por cota devem ser aportados pelos investidores para gerar uma renda mínima garantida.

Vantagens de investir no SNEL11

O SNEL11 oferece vantagens atrativas para os investidores:

1. Acesso à tese de energias limpas: com o SNEL11, investidores comuns podem participar de uma tese altamente lucrativa e socialmente benéfica. Antes, esse tipo de investimento era reservado para aqueles com mais de R$ 1 milhão, mas agora está acessível a todos.
2. Investimento direto em projetos: o fundo investe diretamente em projetos de energia, ao invés de Sociedades de Propósito Específico (SPE). Isso resulta em menor tributação e maior retorno para os cotistas.
3. Potencial de ganho de capital: além da renda gerada pela venda de energia elétrica, o SNEL11 pode obter ganhos de capital com a venda de projetos finalizados, que têm um valor agregado superior ao investimento inicial.
4. Rentabilidade atrativa: de acordo com um estudo de viabilidade, o fundo projeta uma rentabilidade de 20% ao ano.

Desvantagens e riscos de investir no SNEL11

Confira algumas das possíveis desvantagens e riscos de investimento associados ao SNEL11:

1. Volatilidade e oscilação de preços: assim como qualquer investimento em ações, o SNEL11 está sujeito a flutuações diárias nos preços. Além disso, devido à menor liquidez das ações do fundo, a volatilidade pode ser maior.
2. Risco de mercado: o desempenho do fundo está diretamente ligado ao mercado de energia e às condições econômicas. Mudanças regulatórias, variações nos preços da energia e outros fatores podem impactar os resultados do SNEL11.
3. Risco de crédito: os projetos de energia nos quais o fundo investe podem enfrentar dificuldades financeiras ou inadimplência, o que pode afetar os rendimentos do SNEL11.
4. Risco de liquidez: sendo negociado em bolsa de valores, a liquidez do fundo pode variar. Em períodos de baixa liquidez, pode ser difícil comprar ou vender cotas a preços desejados.

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Como investir no fundo imobiliário SNEL11

Para investir no fundo imobiliário SNEL11 e assegurar sua participação, o primeiro passo é tornar-se cliente de uma corretora de investimentos ou abrir uma conta junto a elas. Posteriormente, acesse o espaço dedicado às Ofertas Públicas no site ou aplicativo. Lá, você terá acesso às informações relevantes sobre o SNEL11 e poderá participar das emissão de cotas do fundo.

Para mais assertividade, não hesite em buscar auxílio junto ao seu assessor de investimentos. Essa figura especializada pode fornecer orientações personalizadas, esclarecer dúvidas e ajudar na tomada de decisões. Lembre-se de analisar cuidadosamente o prospecto do SNEL11, compreendendo os objetivos do fundo, sua política de investimento, e os riscos associados antes de realizar qualquer aporte. 

Afinal, vale a pena investir no SNEL11?

O SNEL11, fundo da Suno, oferece acesso a um mercado lucrativo de energias renováveis, geralmente inacessível a investidores pessoa física. Envolvendo movimentações bilionárias entre empresas como Engie (EGIE3) e investidores institucionais, o fundo representa uma oportunidade de investimento em um setor crucial para o futuro sustentável.

A parceria estratégica, captação de R$50 milhões para projetos fotovoltaicos e a segunda emissão de cotas evidenciam um compromisso sólido com a inovação e o impacto positivo. Em um contexto financeiro cada vez mais consciente, o SNEL11 não apenas promete retornos sólidos, mas também representa uma ponte para investimentos alinhados com a responsabilidade ambiental e o futuro sustentável.

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