O fundo imobiliário HGRU11 apresentou desempenho sólido em setembro, com receita total de R$ 25,2 milhões, equivalente a R$ 1,09 por cota. Mesmo com leve recuo no lucro líquido, o fundo manteve distribuições mensais estáveis, reforçando seu perfil de previsibilidade e baixo risco.

Os resultados confirmam a estratégia da gestão de equilibrar crescimento e segurança financeira, enquanto mantém uma vacância física mínima e avança em projetos de desenvolvimento.

Resultados financeiros mostram estabilidade no desempenho do HGRU11

Em setembro, o lucro líquido do HGRU11 somou R$ 19,2 milhões (R$ 0,83 por cota), número ligeiramente inferior ao registrado em agosto, quando o resultado havia sido de R$ 19,68 milhões. Apesar da pequena variação, o fundo manteve rendimento mensal de R$ 0,95 por cota, com pagamento previsto para 14 de outubro.

O desempenho reforça o compromisso do fundo com a distribuição consistente de rendimentos, um dos principais atrativos para investidores em fundos imobiliários.

Para quem busca diversificação, o HGRU11 é um dos principais fundos híbridos listados na B3, com foco em imóveis comerciais e varejistas de longo prazo.

Portfólio diversificado e vacância em patamar mínimo

A carteira do HGRU11 é composta por 102 ativos distribuídos em 16 estados brasileiros, somando mais de 600 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL). Essa diversificação regional ajuda a reduzir riscos e garante estabilidade de receita, mesmo em momentos de volatilidade econômica.

A vacância física — proporção de imóveis desocupados — permanece em apenas 0,8%, nível considerado extremamente baixo para o setor. Além disso, o prazo médio dos contratos (WALE) é de 9,7 anos, o que reforça a previsibilidade dos fluxos de caixa do fundo.

Durante setembro, não houve entrada ou saída de novos locatários, e o time comercial acompanha a devolução da Loja Mineirão Rio Branco, que deve ser finalizada nos próximos meses após ajustes estruturais.

Revisão de aluguéis e ajustes contratuais

No mesmo período, o HGRU11 iniciou o processo de revisão de aluguéis em seis lojas do grupo DMA, buscando reajustar valores defasados frente às condições atuais do mercado.

A administração destacou que as negociações fazem parte da estratégia de atualização gradual dos contratos, garantindo equilíbrio entre rentabilidade e atratividade para os locatários. Os detalhes das revisões devem aparecer nos relatórios mensais futuros, conforme o andamento das negociações.

Projetos em desenvolvimento avançam no HGRU11

Entre os principais empreendimentos em andamento, o projeto Passeio Dutra se destaca como marco de expansão do portfólio do HGRU11. Em setembro, a obra atingiu 98,6% de execução física, com conclusão prevista para meados de outubro.

As etapas finais incluem paisagismo, instalação de piso emborrachado na área de lazer e finalização da comunicação visual. Esse avanço consolida o posicionamento do fundo como investidor ativo em projetos de desenvolvimento imobiliário, capazes de agregar valor ao portfólio no médio prazo.

Gestão financeira equilibrada e foco na redução da alavancagem

Outro ponto positivo do relatório de setembro é a baixa alavancagem financeira do HGRU11, atualmente em 5,8% do portfólio. Esse índice é considerado saudável e demonstra prudência na estrutura de capital do fundo.

O passivo total soma R$ 395 milhões, relacionados principalmente a aquisições de imóveis. Deste montante, R$ 129 milhões vencem até 12 meses, e estão cobertos por investimentos em LCI, CRI e títulos de renda fixa, que garantem liquidez e segurança.

A gestão projeta manter a alavancagem em 5,8% até o fim de 2025, com tendência de queda nos anos seguintes, refletindo uma política financeira voltada à sustentabilidade e à geração de valor para os cotistas.

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