Como fazer um bom investimento sem riscos de perder dinheiro
Saber como fazer um bom investimento é importante para aumentar a sua renda e alcançar seus objetivos financeiros, seja para a aposentadoria, fazer uma viagem ou comprar um imóvel. O mundo dos investimentos pode ser intimidante para muitos, especialmente para aqueles preocupados com o risco de perder dinheiro. Mas é possível fazer investimentos sólidos e […]

Saber como fazer um bom investimento é importante para aumentar a sua renda e alcançar seus objetivos financeiros, seja para a aposentadoria, fazer uma viagem ou comprar um imóvel. O mundo dos investimentos pode ser intimidante para muitos, especialmente para aqueles preocupados com o risco de perder dinheiro. Mas é possível fazer investimentos sólidos e inteligentes, sem se expor a riscos desnecessários!
Para te ajudar, o Melhor Investimento preparou um guia de como fazer um bom investimento sem correr grandes riscos, aumentando suas chances de ter sucesso. Confira!
Primeiros passos de como fazer um bom investimento
O primeiro passo para fazer um bom investimento é ter clareza sobre seus objetivos financeiros. Seja para fazer reformar a casa, investir em um negócio próprio ou construir um patrimônio, ter um objetivo claro ajuda a te guiar nas decisões de investimento.
- Investimentos de curto prazo (até 2 anos): priorizam a liquidez e a segurança do capital e investem em aplicações de baixo risco e menor rentabilidade. Essa opção costuma oferecer menos riscos.
- Investimentos de médio prazo (de 2 a 5 anos): permitem um pouco mais de risco em busca de retornos maiores e diversificam os investimentos em diferentes classes de ativos.
- Investimentos de longo prazo (mais de 5 anos): maior tolerância ao risco em busca de maximizar os retornos e investem em aplicações com maior potencial de crescimento.
Outra dica para começar é entender o seu perfil de investidor. Se você deseja investir com pouco risco, o seu perfil de investidor é o conservador, que prioriza a segurança e a preservação do capital, busca aplicações com menor volatilidade e menor risco e prefere retornos mais baixos e previsíveis.
Além disso, é importante aprender sobre o mercado financeiro. Existem diversos tipos de investimentos disponíveis, cada um com seus próprios riscos e retornos. É importante entender como cada tipo de investimento funciona antes de colocar seu dinheiro nele.
Há muitos recursos disponíveis para te ajudar a aprender sobre investimentos, como artigos, notícias e e-books do portal Melhor Investimento sem risco financeiro.
Para começar a investir, é importante escolher uma corretora de valores, empresas que permitem a compra e venda de investimentos. É importante escolher uma corretora que seja confiável e que ofereça as ferramentas e serviços que você precisa. Lembre-se de comparar as taxas cobradas pelas diferentes corretoras antes de tomar uma decisão.
Conceitos básicos que investidores precisam conhecer
É importante que você entenda esses conceitos básicos antes de começar a investir:
Rentabilidade
A rentabilidade é a medida do retorno que você obtém sobre o seu investimento ao longo do tempo. É expressa em porcentagem e pode ser calculada de diversas maneiras, como por exemplo, dividindo o lucro líquido pelo valor inicial do investimento.
Risco
O risco é a chance de perder dinheiro no seu investimento. Todo investimento tem algum grau de risco, e é importante que você esteja ciente disso antes de investir. O risco pode ser alto, médio ou baixo, e depende de diversos fatores, como o tipo de investimento, a situação econômica do país e do mundo, e a qualidade do projeto ou empresa em que você está investindo.
Liquidez
A liquidez é a facilidade com que você pode comprar ou vender um investimento. Alguns investimentos são mais líquidos que outros, o que significa que você pode vendê-los mais facilmente se precisar de dinheiro.
Volatilidade
A volatilidade indica a instabilidade do preço de um investimento, mostrando o quanto ele oscila ao longo do tempo. Um investimento volátil é aquele que tem um preço que oscila muito, enquanto um investimento com baixa volatilidade tem um preço mais estável.
Juros compostos
Com os juros compostos, é possível reinvestir seus ganhos para gerar ainda mais ganhos ao longo do tempo. Imagine que você investe R$ 100 e obtém uma rentabilidade de 10% ao ano. No final do primeiro ano, você terá R$ 110. Se você reinvestir esses R$ 110, no final do segundo ano você terá R$ 121, e assim por diante.
Horizonte de investimento
O horizonte de investimento é o período de tempo em que você planeja manter o seu investimento. É importante que você defina o seu horizonte de investimento antes de investir, já que isso influenciará o tipo de investimento que você deve escolher.
O que você considera um risco financeiro?
Como você já sabe, o risco financeiro é a probabilidade de perda ou retorno menor do que o esperado, que pode acontecer por diversos fatores que afetam o valor de um investimento. Alguns exemplos de riscos financeiros incluem:
- Risco de mercado: relacionado à volatilidade das cotações de ativos, como ações, moedas e commodities.
- Risco de crédito: a chance de um emissor de um título, como um governo ou empresa, não honrar seus compromissos de pagamento.
- Risco de liquidez: a dificuldade em vender um ativo rapidamente a um preço justo.
- Risco de taxa de juros: a possibilidade de mudanças nas taxas de juros afetarem o valor de investimentos.
- Risco específico: relacionado a fatores específicos de um setor, empresa ou país.
Mesmo que a ideia de perder dinheiro possa ser assustadora, é importante lembrar que todo investimento envolve algum grau de risco. O segredo para investir com sucesso é gerenciar o risco de forma eficaz.
Há diversas ferramentas para ajudar a gerenciar o risco financeiro, como a análise fundamentalista — o estudo das características e perspectivas de empresas — e a análise técnica — o estudo do comportamento histórico das cotações de ativos.
Como fazer um bom investimento?
Existem algumas estratégias de investimento que você pode seguir para minimizar o risco e aumentar suas chances de ter sucesso.
Diversificação da carteira
A diversificação da carteira de investimentos é uma estratégia para reduzir o risco do seu portfólio. Ao diversificar, você investe em diferentes tipos de investimentos, como ações, renda fixa, fundos imobiliários, etc. Isso significa que se um investimento perder valor, os outros investimentos podem compensar essa perda.
Comece com pouco
Você sabia que não precisa investir grandes quantias de dinheiro logo no início? Comece com um valor que você se sinta confortável e vá aumentando gradualmente à medida que se sentir mais seguro e confiante.
Invista em produtos que você conhece
Antes de investir em qualquer produto, é importante que você entenda como ele funciona e quais são os riscos envolvidos. Faça pesquisas, leia artigos sobre investimentos e converse com especialistas.
Busque orientação profissional
Se você não se sentir seguro para investir por conta própria, procure a orientação de um assessor de investimento qualificado. Com a InvestSmart, a assessoria número 1 do G20 da XP no Brasil, você terá acesso a um time de assessores experientes que te ajudarão a fazer um bom investimento de acordo com a sua tolerância ao risco, objetivos e perfil de investidor.
Quais os tipos de investimento de baixo risco no mercado?
Os fundos de renda fixa são uma das principais alternativas para investir seu dinheiro. A rentabilidade varia entre 6% e 12% ao ano, de acordo com a estratégia de cada fundo. Com mais de 17,1 milhões de investidores brasileiros, segundo a bolsa de valores brasileira (B3), a renda fixa é uma escolha segura e confiável para quem busca proteger seu patrimônio e alcançar seus objetivos financeiros.
Outro tipo de investimento de baixo risco é o fundo multimercado. O risco é maior que a renda fixa, mas com potencial de retorno superior. A estratégia consiste na diversificação em diferentes classes de ativos — renda fixa, ações, moedas, commodities, entre outros —, com a possibilidade de focar em cenários macroeconômicos, posições compradas e vendidas em diferentes ativos e exploração de eventos específicos — fusões e aquisições.
As vantagens incluem a diversificação, profissionalismo na gestão e potencial de retornos acima da renda fixa. Por outro lado, há taxas de administração e menor previsibilidade de retornos.
Uma opção de renda passiva são os fundos imobiliários (FIIs), em que o risco varia de acordo com o tipo de FII e o cenário do mercado imobiliário. O investimento é em empreendimentos imobiliários, como shoppings, escritórios e hospitais, e o recebimento acontece por meio de rendimentos através de dividendos, que são uma parte do lucro líquido da empresa repassada aos acionistas como remuneração.
Os benefícios dos fundos imobiliários abrangem a diversificação, possibilidade de maior rentabilidade e investimento em ativos reais, enquanto os malefícios incluem menor liquidez que outros investimentos, risco de vacância (imóveis sem inquilinos) e custos de administração.
Alternativas de investimentos de baixo risco em renda fixa
Está pensando em investir, mas não quer correr muitos riscos? A renda fixa é uma ótima opção para iniciantes. Saiba onde investir em fundos de investimento renda fixa:
Como rende a poupança?
A poupança é a maneira mais fácil de investimento. Seu rendimento é baseado na Taxa Selic, a taxa básica de juros, mais um pequeno acréscimo no aniversário da aplicação. O dinheiro aplicado na poupança tem garantia do Fundo Garantidor de Crédito Financeiro (FGC) até R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira. Outra vantagem é que você pode sacar o seu dinheiro da poupança a qualquer momento.
Como é a renda do CDB (Certificado de Depósito Bancário)?
O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um certificado emitido por bancos. Basicamente, você empresta seu dinheiro para o banco por um prazo determinado e recebe juros em troca. Existem CDBs com rendimento prefixado — sabe quanto vai ganhar no momento do investimento —, pós-fixado — acompanha uma taxa de referência, como o CDI — e atrelados à inflação — protegem seu dinheiro da perda de valor.
Assim como a poupança, o CDB também tem garantia do FGC para valores até R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira. A disponibilidade do seu dinheiro depende do prazo escolhido no momento do investimento.
Como funciona LCI e LCA?
As LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio?) são como “pedacinhos de financiamentos” imobiliários e do agronegócio. Ao investir nesses títulos, você está financiando esses setores da economia e recebendo juros em troca. A rentabilidade das LCIs e LCAs normalmente é baseada no CDI, e o grande diferencial é que esses investimentos são isentos de Imposto de Renda.
O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) também garante LCIs e LCAs para valores até R$ 250 mil por CPF e CNPJ. Os prazos para resgate costumam ser mais longos do que os da poupança e de alguns CDBs.
Como é o rendimento do Tesouro Direto?
O Tesouro Direto é uma plataforma do governo federal para a compra e venda de títulos públicos. O investimento consiste em emprestar dinheiro para o governo e receber juros em troca. Assim como o CDB, existem títulos prefixados, pós-fixados e atrelados à inflação no Tesouro Direto.
Os títulos do Tesouro Direto têm a garantia do próprio governo federal, o que significa o menor risco possível para um investimento. A disponibilidade do seu dinheiro depende do tipo de título escolhido no momento do investimento.
Vantagens e desvantagens de investimento a curto prazo
Você sabia que investir a curto prazo oferece algumas vantagens para quem precisa do dinheiro em um período de até 2 anos? A principal delas é a liquidez, ou seja, a possibilidade de resgatar o valor aplicado rapidamente. Outra vantagem é a segurança, já que existem opções com baixo risco, como o Tesouro Direto e o CDB, ideais para quem quer preservar o capital.
Além disso, é possível obter retornos em um tempo menor. Isso pode ser útil para realizar sonhos ou cobrir imprevistos. Outra vantagem é a flexibilidade, já que permite direcionar parte do seu patrimônio para esses investimentos sem comprometer objetivos de longo prazo. Por fim, o investimento a curto prazo pode ser uma forma de diversificar seu portfólio, aumentando a variedade de ativos que você possui.
No entanto, é importante estar ciente das desvantagens. Geralmente, a rentabilidade dos investimentos a curto prazo é menor do que a de longo prazo. Além disso, o valor aplicado pode sofrer volatilidade, especialmente em aplicações mais arriscadas.
Existem também riscos específicos, como o de crédito em títulos emitidos por instituições financeiras (CDB, LCA) e o pagamento de impostos sobre os rendimentos. Por fim, algumas aplicações podem ter custos associados, como taxas de administração e Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Apesar de este conteúdo oferecer dicas de como fazer um bom investimento com pouco risco de perder dinheiro, não se trata de recomendação de investimento personalizada. Para tomar as melhores decisões de acordo com os seus objetivos, entre em contato com um assessor de investimento qualificado.
Leia também: 10 dicas de como economizar dinheiro e organizar as finanças