O que é o BRICS? Entenda importância e objetivo do grupo econômico
O Brics é um bloco econômico e uma das organizações governamentais que o Brasil participa no contexto internacional. Com isso, coopera com outros países emergentes em questões internas e externas: financeiras, econômicas, políticas, científicas e culturais, entre outros aspectos. Para o investidor, é importante ficar atento ao grupo porque as decisões tomadas podem impactar o […]

O Brics é um bloco econômico e uma das organizações governamentais que o Brasil participa no contexto internacional. Com isso, coopera com outros países emergentes em questões internas e externas: financeiras, econômicas, políticas, científicas e culturais, entre outros aspectos.
Para o investidor, é importante ficar atento ao grupo porque as decisões tomadas podem impactar o mercado. É possível, por exemplo, que a bolsa de valores brasileira sofra com oscilações, dependendo dos compromissos firmados pelo país.
Neste conteúdo, abordamos como funciona o principal grupo de nações emergentes. Continue a leitura e tire as suas dúvidas!
O que é o Brics?
Brics é um grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, entre outros países. Tais nações realizam atividades de cooperação para aumentar suas representações em fóruns internacionais e promover o desenvolvimento dos associados.
A palavra “BRIC” é mencionada pela primeira vez no artigo “Building Better Global Economic BRICs” de 2001. Nele, Jim O’Neil. O economista-chefe do Goldman Sachs à época indicava Brasil, Rússia, Índia e China como países com grande potencial de crescimento econômico e representativo na década que se seguiria.
As previsões eram ambiciosas no sentido que o crescimento dos países emergentes excederia o do G7. Igualmente, afirmava que os ambientes internacionais de discussão deveriam ser reorganizados, dando mais representatividade aos emergentes.
Como resultado, inicialmente o termo “BRIC” não se referia a uma associação entre os países. Na verdade, era uma forma de abordar um grupo de nações com características em comum.
Surgimento do bric
A aproximação dos países emergentes começou principalmente em 2006. Neste ano, o grupo realizou uma reunião de trabalho paralela à Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU). Com isso, iniciou a cooperação entre os membros, com foco na representatividade política dos países.
As relações do Bric eram caracterizadas por um alto nível de informalidade. Não havia uma instituição, mas o diálogo e estreitamento das relações por vias diplomáticas.
Essa primeira fase, que vai até 2009, envolve reuniões entre chefes de estado e seus representantes. Nelas, os países emergentes compartilhavam e discutiam pautas e desafios de interesse comum.
Cúpula do Brics
O Bric começa a ganhar características mais formais com a criação da cúpula. Trata-se de uma assembleia anual com o objetivo de discutir os temas de interesse dos membros.
Esse encontro é presidido pelo país anfitrião da conferência. Além disso, os demais chefes de estado participam como convidados, possibilitando um estreitamento das relações e a abertura de negociações entre os membros.
Ecaterimburgo, na Rússia, foi a sede da Primeira Cúpula do Bric no ano de 2009. Desde então, o grupo se reúne anualmente, inclusive, com encontros virtuais durante o período de restrições das atividades presenciais em 2020, 2021 e 2022.
Entrada da África do Sul
Um marco do BRIC foi a entrada da África do Sul. Esse país emergente conta com uma expressiva representatividade em seu continente, tendo grande relevância política para o grupo de países.
Com a adesão de membros, o Brics pode diversificar suas parcerias e negócios. Por isso, mesmo tendo uma economia mais distante das maiores do mundo, a entrada do país africano foi aceita pelos demais membros da associação.
A inclusão ocorreu em 2011.
Com isso, o grupo adicionou a letra “s” de South Africa. O que levou a denominação atual é “Brics” ou “países do Brics”.
Expansão do grupo de países
Em épocas recentes, o grupo de emergentes procura expandir sua influência global com a entrada de novos membros. A fase do Brics+ alcança mais países na América do Sul, Ásia e África.
O tema foi discutido e aprovado na 15ª Cúpula do Brics, realizada em Joanesburgo, África do Sul. O grupo recebeu cerca de 22 propostas oficiais de adesão. Então, aprovou a entrada de 6 países:
- Argentina;
- Arábia Saudita;
- Emirados Árabes Unidos;
- Etiópia;
- Egito;
- Irã.
Quais os países que formam o Brics?
O BRICS é formado por onze países com a nova composição.
Brasil
O Brasil é o maior país da América do Sul em relação ao PIB, território e população. No comércio internacional, o destaque é principalmente para a exportação de commodities:
- soja;
- carne;
- açúcar;
- petróleo;
- minério de ferro.
A estimativa do FMI é que o Brasil alcance um PIB de 2,08 trilhões de dólares em 2023. Com a confirmação do prognóstico, teríamos um crescimento de 0,9% no período e estaríamos entre as 10 maiores economias do mundo.¹
Rússia
A Rússia é o país com maior extensão territorial do mundo, alcançando uma parte significativa da Europa Oriental e da Ásia Setentrional. Também se destaca por ser uma potência nuclear e membro permanente do conselho de segurança da ONU.
O território russo é riquíssimo em recursos naturais, como petróleo, gás natural e metais. Em 2023, a estimativa é que o PIB do país tenha um crescimento de 0,7%, estando no patamar de 2,06 trilhões de dólares mesmo com o conflito militar na Ucrânia.¹
Índia
A Índia superou a China como país mais populoso do mundo com um total de 1,42 bilhões de habitantes.³ Com exceção de 2020 na pandemia, o país mantém taxas de crescimento expressivas ao longo dos anos:
- 2022 — 6,8%;
- 2021 — 9.1%;
- 2020 — – 5.8%;
- 2019 — 3,9%;
- 2018 — 6,5%;
- 2017 — 6,8%;
- 2016 — 8,3%;
- 2015 — 8%;
- 2014 — 7,4%;
- 2013 — 6,4%;
- 2012 — 5,5%.
É uma economia em rápido crescimento. Entre outros setores, os resultados são impulsionados por áreas como tecnologia, serviços de TI, agricultura e manufatura.
A estimativa de crescimento da Índia está em 5,9%, com um PIB esperado de 3,74 trilhões de dólares.¹
China
A China conta com a maior economia asiática e segunda maior do mundo. Também é a segunda maior população do planeta com 1.41 bilhões de habitantes, tendo deixado o primeiro lugar para Índia em 2022.³
Na última década, o gigante asiático se consolidou como a principal manufatura global. Também expandiu sua atuação nas áreas Ciência, Tecnologia e Inovação.
O PIB estimado para 2023 é de 19,37 trilhões de dólares. Já o crescimento econômico está previsto para 5,2%, segundo os dados do FMI.¹
África do Sul
A África do Sul entrou no grupo em 2011. O país conta com uma economia bastante diversificada com mineração, manufatura e setores de serviços.
Ademais, tem grande representatividade na região. Contudo, tem uma população menor que os demais membros do Brics com aproximadamente 58,89 milhões de habitantes.³
O crescimento econômico esperado para 2023 está em 0,1%. Com isso, a nação deve fechar o ano com um PIB de 399.02 bilhões de dólares.¹
Argentina
Argentina faz parte dos novos membros do Brics a partir de 01 de janeiro de 2024. O país é o segundo da América do Sul em população, PIB e extensão territorial.
Em 2023, a expectativa é que o PIB do país alcance o patamar de 641.1 bilhões de dólares. Isso representaria um crescimento de 0,2% em relação ao ano anterior. ¹
Arábia Saudita
A Arábia Saudita é um país localizado no Oriente Médio. Portanto, está situado no noroeste da Ásia.
Esse país é um grande exportador de petróleo mundial. Sozinho, a nação conta com 17% das reservas mundiais, sendo dos principais membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
Em 2023, a expectativa é que o PIB do segundo maior produtor de petróleo do mundo cresça 3,1%. Dessa maneira, o país atingiria o patamar de 1.06 trilhões de dólares em sua economia.¹
A título de comparação, o Brasil tem cerca de o dobro do PIB da Arábia Saudita. Contudo, é quase 6 vezes mais populoso: 215,313 milhões contra 36,40 milhões.³ Isso demonstra o elevado nível de riqueza do país do Oriente Médio.
Emirados Árabes Unidos
Os Emirados Árabes Unidos são uma federação de sete emirados localizados no Oriente Médio. Assim como a Arábia Saudita, o país se destaca principalmente como produtor de petróleo, integrando a OPEP.
Em 2023, o PIB está estimado em 498.98 bilhões de dólares, com crescimento de 3,5%. ¹ Também é um país que se destaca pelo volume de bens e serviços em comparação com o tamanho da população, que é de apenas 9,37 milhões de habitantes.³
Egito
O Egito está localizado no nordeste da África. É um país que conta com uma rica história e grandes atrações, como a pirâmide de Gizé, o Museu do Cairo e o Vale dos Reis. Por isso, o turismo é um impulsionador dos setores de comércio e serviços.
Nas exportações, o país do nordeste da África atua principalmente no segmento de produtos agrícolas, assim como de petróleo e gás natural.
Em 2023, o PIB do país deve crescer 3,7%. Com isso, atingiria o patamar de 387,11 bilhões de dólares.¹
Etiópia
A Etiópia é a segunda nação mais populosa da África com 120,3 milhões de habitantes. O país conta com uma economia voltada para produção agropecuária, exportando café e grãos.
Além disso, vende diversos artigos têxteis no comércio internacional, como couro, tecido e roupas.
Em 2023, a tendência é o país alcançar um PIB de 156.08 bilhões de dólares. Nesse mesmo ano, o crescimento esperado é de 6,1%.¹
Irã
O Irã é uma das civilizações mais antigas do mundo, sendo o local da Antiga Pérsia. Hoje, a nação é uma grande exportadora de petróleo e gás natural, que correspondem a 80% das vendas do país no comércio exterior.
As expectativas de crescimento do Irã para 2023 estão em 2%. Assim, o produto interno bruto chegaria ao patamar de 367.97 bilhões de dólares.¹
Por que os Brics são considerados países emergentes?
O Brics conta com países que, inicialmente, foram agrupados pelo potencial de crescimento. Por isso, são chamados de emergentes, embora nem todas as previsões de desenvolvimento econômico do grupo tenham se confirmado na prática.
A participação entre os membros segue princípios de igualdade. Com isso, os países têm a mesma representatividade formal nas votações, independentemente do poder econômico dos envolvidos.
Considerando a igualdade entre os países, a presidência do Brics é rotativa: um membro indica a liderança para um mandato de 2 anos. Então, os demais alocam as vice-presidências, compondo a cúpula do órgão.
Outra característica é a não interferência. O modelo de união não envolve a interferência nas decisões que cabem a cada país, tampouco alianças militares que obriguem a defesa em caso de guerras.
Nesse sentido, a composição do Brics envolve a colaboração em projetos econômicos, políticos, sociais e técnicos, por exemplo. Não é, contudo, uma união formal, como a União Europeia no campo econômico ou a OTAN no campo militar.
A importância do Brics para a economia
Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul têm um PIB somado de aproximadamente 27 trilhões de dólares. O país asiático é o que mais se destaca nesse sentido.
PIB dos países do Brics (FMI 2022)¹:
- Brasil — 1,92 trilhões de dólares;
- Rússia — 2,22 trilhões de dólares;
- Índia — 3,39 trilhões de dólares;
- China — 18,1 trilhões de dólares;
- África do Sul — 405, 71 bilhões de dólares.
O Brics corresponde a cerca de 29,4% dos territórios no mundo e 41,2% da população. Além disso, participam de cerca de 20 a 25% do PIB, dependendo do ano de referência.²
Vale ressaltar que os novos membros podem elevar significativamente a participação econômica e política do grupo. Por outro lado, os críticos à expansão enxergam problemas na diluição do poder de voto do Brasil com os entrantes.
PIB dos novos membros do Brics (FMI 2022)¹:
- Argentina — 632, 24 bilhões de dólares;
- Arábia Saudita — 1,11 trilhões de dólares;
- Emirados Árabes Unidos — 507,54 bilhões de dólares;
- Egito — 475, 23 bilhões de dólares;
- Etiópia — 120, 37 bilhões de dólares;
- Irã — 352,21 bilhões de dólares.
Os novos membros, portanto, oferecem 3,19 trilhões de dólares de acréscimo ao PIB do Brics, considerando números consolidados de 2022.¹ O que aumenta a representatividade do grupo na economia mundial.
Quais os objetivos e desafios do Brics?
O Brics é um ambiente de diálogo, negociação e alinhamento entre os países. Inicialmente, o propósito era a representatividade em fóruns internacionais, como Assembleia das Nações Unidas (AGNU), Fórum Econômico Mundial (FEM) e Organização Mundial do Comércio (OMC). Porém, a tendência atual é de uma cooperação mais abrangente para superar desafios comuns.
Embora tenham uma grande representatividade quando considerado o PIB em números absolutos, os países do Brics convivem com obstáculos econômicos, políticos e sociais:
- reduzir a pobreza e a desigualdade;
- garantir a segurança alimentar e o acesso à saúde e educação;
- fortalecer a cooperação e a liderança no sistema internacional;
- superar as diferenças políticas e territoriais;
- aumentar o crescimento econômico e a competitividade global.
A intensidade da cooperação pode variar conforme as decisões políticas de cada momento. Ao longo dos anos, já foram desenvolvidas diversas iniciativas.
Ciência, tecnologia e inovação
Uma área de cooperação é o compartilhamento para desenvolvimento de ciência, tecnologia e inovação. Eficiência energética, mudanças climáticas, exploração espacial, redução da poluição são alguns dos temas dessa pauta.
Saúde pública
Um exemplo de auxílio mútuo ocorreu na área da saúde em 2020. Os países assinaram um acordo de cooperação com duração até 2024.
Nesse período, estão previstas transferências de conhecimento e estímulo à inovação. Entre elas, uma das mais importantes é o compartilhamento de pesquisas, medicamentos e vacinas sobre a COVID-19.
Economia
A aproximação dos países do Brics pode gerar parcerias econômicas e comerciais. A China, por exemplo, é a principal compradora dos produtos exportados brasileiros, superando até mesmo os EUA nesse quesito.
Aliás, a criação do banco de desenvolvimento e o acordo de reservas se destacam por envolverem uma expressiva mobilização de recursos.
Além disso, a entrada de países do Oriente Médio também está ligada à capacidade de investimento da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos. Outra tratativa nesse campo é a definição de uma moeda comum para transações, substituindo o dólar norte americano.
Representatividade internacional
Outra função do Brics é superar os desafios dos países de representatividade em instâncias internacionais, especialmente as econômicas.
É comum que os países se reúnam em paralelo aos grandes fóruns internacionais, alinhando questões de interesse comum em busca de apoio político entre seus membros.
Vale ressaltar que, nas cúpulas mais recentes, o Brics teve de decidir pela entrada dos novos membros. A China foi a principal defensora da medida, que pode aumentar a influência política do país — que já é uma economia de grande destaque.
Outra questão sensível foi a guerra na Ucrânia. Afinal, a Rússia, que é um dos membros do grupo, está diretamente envolvida no conflito militar, inclusive sofrendo sanções econômicas.
Por que o Brics não pode ser considerado bloco econômico?
O Brics não é um bloco econômico como acontece com a União Europeia e o Mercosul. Os blocos contam com cartas de princípios e regras para disciplinar as condições da aliança, estabelecendo critérios para acordos internacionais, tributação, facilitação de negócios, entre outros.
Assim, o Mercosul conta com diversos facilitadores de integração regional:
- circulação de pessoas sem necessidade de passaporte ou visto;
- residência temporária de até dois anos sem comprovar a atividade que vão realizar;
- tarifa externa comum (TEC) para produtos importados de fora do bloco.
Por sua vez, a União Europeia é ainda mais formalizada:
- moeda única (euro);
- livre circulação de pessoas, bens, serviços e capitais entre os países-membros;
- Instituições supranacionais, como parlamento e tribunais.
Já em comparação com as alianças militares, os países do Brics não têm obrigações de defesa para com os membros. Por isso, é uma colaboração diferente da que acontece com a OTAN.
Em resumo, o Brics começou como uma organização informal e grupo de trabalho. Hoje, apesar de ter instituições estabelecidas, como a cúpula para reunião anual e o banco de desenvolvimento, mantém a característica de ambiente cooperativo, sem aliança econômica nem militar entre os membros.
O que é BricsCRA?
Um compromisso relevante do Brics é o Acordo Contingente de Reservas (CRA). Esse contrato exigiu a captação de recursos de 100 bilhões de dólares:
- Brasil —18 bilhões;
- Rússia — 18 bilhões;
- Índia — 18 bilhões;
- China — 42 bilhões;
- África do Sul — 5 bilhões.
O mecanismo tem funcionamento similar ao FMI. Isto é, caso um país tenha problemas de liquidez, é possível obter socorro junto ao fundo com a obtenção de crédito.
O que é o banco do Brics (NBD)?
O Novo Banco de Desenvolvimento (New Development Bank) é um instituição financeira voltada para apoio de obras de infraestrutura e programas de desenvolvimento sustentável em países emergentes. Sua fundação ocorreu em 2014, com investimentos de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
A carteira inicial foi composta por 10 bilhões de dólares, totalizando uma carteira de 50 bilhões. Além disso, a instituição tem autorização para captar até 100 bilhões de dólares.
Como está o Brics hoje em dia?
O Brics contará com 11 países a partir de 2024. Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, assim como Argentina, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito, Etiópia e Irã. Somadas essas nações correspondem a um PIB de 29.22 trilhões de dólares.
A título de comparação, a União Europeia conta com um PIB de 16.64 trilhões de dólares. Além disso, o Brics superaria o EUA, que fechou o ano de 2022 com um PIB de 25.46 trilhões de dólares.¹
O investidor que deseja aplicar nesses países pode usar diferentes mecanismos, por exemplo:
No entanto, antes de pensar em ativos estrangeiros, é importante conhecer as vantagens e desvantagens dos países emergentes.
Vantagens de investir em países emergentes
- alto potencial de crescimento econômico;
- oportunidades de diversificação de portfólio;
- ativos ligados a recursos naturais e commodities;
- acesso a setores emergentes inovadores.
Desvantagens de investir nos país emergentes:
- instabilidade política e econômica ocasional;
- riscos cambiais e flutuações monetárias;
- regulação incerta e burocracia desafiadora.
Um ponto importante é que os países do Brics na composição atual podem ter características econômicas e políticas bastante distintas. Isto é, diferentemente da concepção inicial, o agrupamento não envolve apenas emergentes com características comuns.
O Brics procura ampliar sua importância com a entrada de novos membros e criação de instituições formais. Com isso, seria possível aumentar a influência do grupo nas discussões internacionais, assim como a cooperação científica, tecnológica e econômica entre países emergentes.
Gostou? Agora que você já conhece o Brics, confira opções de investimento em renda fixa e conheça um dos setores mais rentáveis para os brasileiros!
Resumindo
O que é Brics?
O Brics é uma associação entre países para superar desafios comuns, sendo composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Além disso, a partir de 2024, o grupo passa a contar também com Argentina, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito, Etiópia e Irã.
Qual é o objetivo do Brics?
O objetivo do Brics é ampliar a representatividade internacional dos seus membros e promover o desenvolvimento econômico e social dos países emergentes. Por isso mesmo, não é um bloco econômico nem uma aliança militar.
1. Fundo Monetário Internacional (FMI), World Economic Outlook, acesso em agosto de 2023.
2. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), BRICS Joint Statistical Publication 2022, acesso em agosto de 2023.
3. Banco Mundial: Data World Bank, acesso em agosto de 2023.