Com investimentos concentrados em debêntures, o IFRA11 integra a categoria dos chamados Fundos de Investimento de Infraestrutura (FI-INFRA), sendo uma oportunidade para investidores que desejam exposição ao setor, ao mesmo passo que buscam gerar uma renda passiva. 

Segundo a própria gestão, seu grande diferencial reside na estratégia de maximizar o retorno dos cotistas no longo prazo. Negociado em Bolsa, o fundo oferece liquidez e a atrativa possibilidade de rendimentos mensais consistentes. Essa solidez se traduz em uma política robusta de objetivos de retorno, evidenciada pela administração do fundo. 

Neste artigo, o Melhor Investimento te ajuda a entender por que o IFRA11 pode representar uma alternativa interessante para potenciais investidores, explorando detalhes como histórico de cotações, dividendos pagos, comparativo com demais fundo do mercado, entre outros detalhes

Dados básicos sobre o fundo IFRA11

O Fundo ITAÚ FIC FI-INFRA trata-se de um Fundo de Investimento Imobiliário (FII) do tipo “Outro” – indefinido -, que atua no segmento de infraestrutura. Desde 2020, ele é negociado na B3 (Bolsa de Valores do Brasil) por meio do código de identificação (ticker) IFRA11. 

Com uma oferta pública inicial (IPO) de R$ 100,00, o fundo foi constituído e abriu seu capital no mercado em 20/01/2020. Desde então, o IFRA11 acumulou cerca de 9,66 Milhões de cotas emitidas, que, por sua vez, estão distribuídas entre 17.060 cotistas.

A administração do fundo fica a cargo do Itaú Unibanco, enquanto a gestão é de responsabilidade da Intrag

Em suma, isto significa que o Itaú Unibanco, como administrador do fundo, é responsável por todas as operações e serviços administrativos necessários para o funcionamento do fundo, incluindo a custódia dos ativos, o cálculo do valor da cota e a divulgação de informações aos cotistas.

Por outro lado, a Intrag, como gestora do fundo, é responsável pela estratégia de investimento do fundo. Isso inclui a seleção e a compra e venda dos ativos que compõem a carteira do fundo, sempre visando alcançar os objetivos e a política de investimento definidos no regulamento do fundo.

Características gerais do IFRA11

  • Trata-se de um FII de infraestrutura (FI-INFRA); 
  • Classificado como fundo do tipo Outro, ou seja, indeterminado; 
  • Sua estratégia de investimento é voltada para títulos privados, com foco em debêntures de infraestrutura;
  • Objetiva retorno de +0,5% a +1,0%* acima do retorno dos títulos públicos equivalentes;
  • Possui prazo de duração indeterminado; 
  • Há incidência de uma taxa de administração de 0,85% ao ano; 
  • Não possui taxa de performance.

Histórico de Cotação IFRA11

O fundo IFRA11 é voltado para investimentos em infraestrutura, oferecendo aos investidores a oportunidade de participar de um setor essencial e com grande potencial de crescimento. Acompanhar o histórico de cotação do IFRA11 permite entender melhor sua performance ao longo do tempo, identificando padrões e momentos estratégicos para realizar investimentos.

Quer conferir a cotação atual e o desempenho histórico do IFRA11? Acesse a página de cotação e fique por dentro das últimas atualizações!

Dividendos e objetivo de retorno do IFRA11

O IFRA11, um Fundo de Investimento em Infraestrutura (FI-INFRA), distribui seus dividendos de forma estratégica, buscando sempre o melhor retorno para seus cotistas. Para entender melhor como isso funciona, veja as informações disponibilizadas pela gestão:

  • Equiparar à Inflação + Juros: a meta é distribuir proventos que, no longo prazo, equivalha à soma da inflação do período mais os juros correspondentes ao custo médio dos investimentos do fundo (carrego líquido da carteira);
  • Crescimento de Longo Prazo: busca-se entregar rendimentos crescentes aos cotistas, impulsionados pela valorização da cota patrimonial do fundo, resultado da gestão ativa da carteira;
  • Dividendos Frequentes: o IFRA11 realiza distribuições de dividendos mensais, no quinto dia útil de cada mês; 
  • Retenção Estratégica: em alguns meses, o gestor pode optar por reduzir os dividendos para preservar recursos dentro do fundo. Isso permite aproveitar oportunidades no mercado e adquirir novos títulos que agreguem mais valor à carteira, buscando maximizar o retorno no longo prazo.

Preciso pagar imposto de renda para o IFRA11?

Uma das principais vantagens do IFRA11 é a isenção do Imposto de Renda (IR). Isso significa que você pode aproveitar ao máximo os retornos do fundo, sem a dedução do imposto.

O fundo investe principalmente em títulos privados incentivados, emitidos para financiar projetos de infraestrutura. Esses títulos possuem uma característica especial: não incide a tributação do IR. 

Em suma, essa isenção funciona como um grande incentivo para que o fundo faça alocações no setor de infraestrutura do país.

Comparação com outros FIIs

Veja um comparativo do IFRA11 com FIIs de tipo (Outro) do segmento de Infraestrutura: 

FundoDividend YieldValor PatrimonialP/VP (preço sobre valor patrimonial)
IFRA1112,21%R$ 1,01 Bilhão1,02
KDIF119,64%R$ 2,80 Bilhões 0,98
BDIF1114,95%R$ 1,16 Bilhão0,99
JUR01115,23%R$ 1,10 Bilhão1,03
CPTI1114,27%R$ 751,27 Milhões0,99
XPID115,56%R$ 305,88 Milhões0,74
BODB1111,5%R$ 281,00 Milhões0,98
BIDB1112,13%R$ 123,00 Milhões0,98
Com dados do Investidor10

Afinal, vale a pena investir no fundo IFRA11?

Em geral, a decisão de investir no fundo IFRA11, ou em qualquer outro ativo, depende de diversos fatores individuais, como seus objetivos de investimento, tolerância ao risco e perfil de investidor.

Em uma análise superficial, o IFRA11 apresenta pontos positivos notáveis. Primeiramente, seus rendimentos são isentos de IR, o que por si só, já representa uma vantagem significativa. Além disso, conta com uma gestão que possui ampla experiência e expertise em investimentos em infraestrutura.

O IFRA11 possui um histórico de retorno positivo, com rentabilidade de 12,23% nos últimos 12 meses, superior ao CDI no mesmo período. No entanto, tenha sempre em mente que desempenhos passados não garantem retornos futuros. 

Portanto, é preciso considerar outros aspectos, como o risco de mercado, o risco de crédito e possíveis taxas associadas. Vale destacar que este artigo não substitui a orientação de um profissional especializado em finanças. 
Assim, recomenda-se fortemente consultar um assessor financeiro qualificado para tomar decisões de investimento mais embasadas e seguras.

Lucas Machado

Redator e psicólogo com mais de 3 anos de experiência na produção de artigos e notícias sobre uma ampla gama de temas. Suas áreas de interesse e expertisse incluem previdência, seguros, direito sucessório e finanças, em geral. Atualmente, faz parte da equipe do Melhor Investimento, abordando uma variedade de tópicos relacionados ao mercado financeiro.