BTLG11 e TRBL11 assinam contrato de compra e venda milionário
Os fundos imobiliários BTG Logística (BTLG11) e Tellus Rio Bravo Logística (TRBL11) firmaram um contrato de compra e venda (CCV) para a negociação de dois imóveis: o BTG Guarulhos e a Ambev Feira de Santana. O montante total da transação é de R$133 milhões, com o comprador (TRBL11) desembolsando R$71 milhões no momento do fechamento […]
BTLG11 e TRBL11 assinam contrato de compra e venda milionário
Os fundos imobiliários BTG Logística (BTLG11) e Tellus Rio Bravo Logística (TRBL11) firmaram um contrato de compra e venda (CCV) para a negociação de dois imóveis: o BTG Guarulhos e a Ambev Feira de Santana.
O montante total da transação é de R$133 milhões, com o comprador (TRBL11) desembolsando R$71 milhões no momento do fechamento da operação. Os R$62 milhões restantes serão divididos em três parcelas semestrais consecutivas e ajustadas de acordo com o IPCA mais 2% ao ano.
Informações sobre os imóveis
O imóvel de Guarulhos, adquirido pelo BTLG11 em 2021, é classificado como AAA e se destaca pelo aumento significativo do aluguel durante o período.
Por outro lado, o imóvel em Feira de Santana é um galpão totalmente ocupado pela Ambev por meio de um contrato atípico com vencimento em agosto de 2027.
Ambas as localidades oferecem excelentes recursos para operações logísticas e atualmente têm taxas de vacância inferiores a 10%.
Sobre a taxa de retorno
Levando em consideração o valor total de cerca de R$4,2 mil por metro quadrado, a transação representa um prêmio de 18% sobre o último laudo de avaliação e de 32% sobre o custo de aquisição do BTLG11. Ao final do recebimento das parcelas, o BTG espera uma Taxa Interna de Retorno (TIR) interessante de 19,5% ao ano, com potencial distribuição de R$0,82 por cota no período.
Por outro lado, o TRBL11, com o efeito do parcelamento, projeta um dividend yield inicial de 15,36%, com impacto de R$0,12 por cota na receita mensal do fundo (já considerando a 6ª emissão de cotas). O cap rate da transação, utilizando o valor total como base, foi de aproximadamente 8,4%.
O negócio já era conhecido desde janeiro, mas estava condicionado à captação de recursos pelo TRBL11, que foi efetivada por meio de emissão primária de cotas. Na última terça-feira (16), o fundo anunciou o encerramento da oferta, totalizando R$131,5 milhões.
Apesar de estarem no mesmo segmento, os fundos estão em momentos distintos. O BTLG11, com um dos maiores portfólios da indústria, está em um ritmo forte de reciclagem de carteira, visando renovar sua composição e gerar valor adicional aos cotistas por meio da entrega de ganho de capital. Nesta semana, o comunicou estar negociando a compra de 11 novos imóveis logísticos em uma transação de R$1,75 bilhão.
Enquanto isso, o TRBL11 está focado em ampliar seu portfólio de ativos com um bom nível de qualidade e de risco de crédito. Vale ressaltar que o FII também tem ganhos de capital a distribuir ao longo dos próximos meses.
