COE: o que é e como funciona?

Você sabe o que é a sigla COE? Trata-se da abreviação de Certificado de Operações Estruturadas, um tipo de investimento recente no Brasil. Considerado uma versão nacional das Notas Estruturadas, modalidade bem conhecida nos Estados Unidos e na Europa, ele agrupa diferentes produtos financeiros em formatos distintos, permitindo a combinação de ativos de renda fixa […]

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Última atualização:  25 de ago, 2023 às 13:36
o que é coe: um pote de vidro cheio de moedas. Foto: Freepik

Você sabe o que é a sigla COE? Trata-se da abreviação de Certificado de Operações Estruturadas, um tipo de investimento recente no Brasil.

Considerado uma versão nacional das Notas Estruturadas, modalidade bem conhecida nos Estados Unidos e na Europa, ele agrupa diferentes produtos financeiros em formatos distintos, permitindo a combinação de ativos de renda fixa e de renda variável.

Neste artigo, saiba o que é e como funciona o Certificado de Operações Estruturadas (COE). Acompanhe!

O que é o Certificado de Operações Estruturadas (COE)?

Criado pela Lei 12.249/10 e regulamentado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) do Banco Central em 2013, o COE é um instrumento de captação de recursos emitido pelos bancos, mas registrado na bolsa de valores do Brasil, a B3.

Para o investidor, ele ajuda na diversificação da carteira de investimentos ao combinar a possibilidade de proteção, característica da renda fixa, e os ganhos mais significativos da renda variável.

O COE também oferece uma variedade de aplicações mais complexas e lucrativas, veja abaixo:

  • ativos internacionais;
  • Exchange Traded Funds (ETFs);
  • moedas;
  • commodities (café, soja, milho, etc.).

Vale frisar que o COE é um tipo de investimento

regularizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e registrado pela Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos (Cetip).

Como funciona o COE?

Imposto de renda (IR)

O IR que incide sobre o COE segue a tabela regressiva aplicada à renda fixa, veja abaixo:

  • investimento de seis meses, alíquota de 22,5%;
  • investimento de um até dois anos, alíquota de 17,5%.20%;
  • investimento de um até dois anos, alíquota de 17,5%;
  • investimento de mais de dois anos, alíquota de 15%.

Os benefícios aplicados à renda variável não valem para esse tipo de investimento.

Rentabilidade e indexadores

A rentabilidade do COE pode estar atrelada ao desempenho de uma gama variada de indexadores, confira:

  • juros;
  • ouro;
  • moedas;
  • commodities
  • índices de inflação
  • ações nacionais;
  • índices de ações nacionais;
  • ações estrangeiras;
  • índices de ações estrangeiras.

Taxas

As corretoras de valores podem cobrar taxa de corretagem e taxa de custódia quando o cliente investe em COE.

Valor mínimo de investimento

O valor mínimo de investimento em COE vai depender do banco emissor. Entre os aspectos considerados na definição estão a sua complexidade, risco e potencial de ganho.

Risco e liquidez

Há três riscos ao investir em COE:

  • risco de crédito por parte de quem emite o COE;
  • custo de oportunidade (escolha de um investimento em detrimento de outro);
  • risco de liquidez.

Quais são os tipos de COE?

COE de Valor Nominal Protegido

O COE de Valor Nominal Protegido é o mais indicado para investidores que tenham menos tolerância a risco, já que protege o capital investido.

COE de Valor Nominal em Risco

O COE de Valor Nominal em Risco é um tipo de certificado que não oferece garantia. Assim, o investidor corre o risco de perder todo o capital investido inicialmente. Caso o valor da perda seja maior do que o valor aplicado, ele não fica em dívida.

Como funciona o resgate antecipado?

Caso queira fazer o resgate antecipado do COE, é possível negociá-lo no mercado secundário. É a corretora de valores quem faz a intermediação da venda entre os investidores.

No entanto, tenha em mente que ele será comercializado pelo preço de mercado. Assim, a rentabilidade prometida pode não ser atingida.

Quais são as vantagens e riscos?

Confira, a seguir, as vantagens do COE:

  • diversificação da carteira;
  • retorno em cenários de mercado distintos;
  • garantia de recebimento do valor investido inicialmente no COE de Valor Nominal Protegido;
  • pagamento de somente uma alíquota de IR para todas as aplicações.

Dentre as suas desvantagens, podemos citar:

  • custos;
  • baixa liquidez;
  • rendimento máximo limitado ao valor definido no Documento de Informações Essenciais (DIE);
  • não há garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

Como investir em COE?

Para investir em COE, é preciso abrir uma conta numa corretora e fazer um teste para descobrir o seu perfil de investidor.

Como você pôde ver, o COE é a versão nacional das Notas Escrituradas. Por combinar produtos financeiros de renda fixa e de renda variável, ele ajuda o investidor a diversificar sua carteira.

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