Durante evento da ONU nesta semana, Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, reiterou seu apoio à redução da taxa básica de juros do Brasil, que atualmente está em 13,75% ao ano.

Ao discutir as oportunidades de investimento no país, Alckmin avaliou a situação econômica e expressou a necessidade de uma diminuição nos “escandalosos juros”.

“Estamos progredindo bem. A inflação está diminuindo, a taxa de câmbio está competitiva, a reforma tributária foi aprovada na Câmara, e um arcabouço fiscal está sendo implementado. Agora só falta que esses juros exorbitantes caiam para que possamos ter um mercado de trabalho ainda mais robusto”, afirmou.

Em relação a uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que estima que o novo imposto (IVA) aprovado pela reforma tributária será de 28,04%, o vice-presidente afirmou que “ainda é cedo” para avaliar o impacto.

“Acredito que é prematuro ter um resultado final desse trabalho, mas posso dizer que foi um passo importante. Os princípios da reforma tributária foram estabelecidos: simplificação, redução do custo Brasil, diminuição da judicialização, isenção total de investimentos e isenção total do comércio”, declarou.

Alckmin no evento da ONU

As declarações foram feitas durante a participação de Alckmin no seminário internacional Cooperativas pelo Desenvolvimento Sustentável, realizado no Palácio do Itamaraty, em Brasília. 

O evento foi organizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e durante a participação, o vice-presidente também defendeu o fortalecimento do cooperativismo no país.

Equipe MI

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