Investidores estrangeiros chegam na B3 com quase R$ 2 bilhões; veja motivo
Os investidores estrangeiros retomaram o interesse nas ações brasileiras, interrompendo a recente fuga de capital. De acordo com dados da B3, na semana passada, os estrangeiros injetaram R$ 1,97 bilhões na bolsa, com quatro dias de compras e apenas um de retiradas. A maior entrada de recursos ocorreu na sexta-feira (21), com R$ 1,43 bilhões […]

Os investidores estrangeiros retomaram o interesse nas ações brasileiras, interrompendo a recente fuga de capital. De acordo com dados da B3, na semana passada, os estrangeiros injetaram R$ 1,97 bilhões na bolsa, com quatro dias de compras e apenas um de retiradas.
A maior entrada de recursos ocorreu na sexta-feira (21), com R$ 1,43 bilhões investidos, enquanto na terça-feira (18) houve uma retirada de R$ 570,3 milhões.
No entanto, apesar dessa entrada de capital, o saldo negativo de junho ainda é significativo, totalizando R$ 5,11 bilhões. No acumulado do ano, a saída líquida de capital estrangeiro é de R$ 41 bilhões.
É importante lembrar que, na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a taxa Selic em 10,50% ao ano, interrompendo o ciclo de afrouxamento monetário, uma decisão já esperada pelo mercado.
Através da ata divulgada nesta terça-feira (25), a autoridade monetária enfatizou que o ambiente externo se tornou mais adverso, devido à incerteza persistente sobre a política monetária nos Estados Unidos.
Já no cenário doméstico, os indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho têm mostrado um dinamismo maior do que o esperado. O cenário prospectivo de inflação também se tornou mais desafiador, com as estimativas de médio prazo aumentando. Conforme a ata, houve surpresas benignas, mas também elevações nas expectativas de inflação em prazos mais curtos.
Ademais, Copom também mencionou que está monitorando de perto os impactos dos recentes desenvolvimentos na política fiscal sobre a política monetária e os ativos financeiros.