Fundo imobiliário OUJP11 supera CDI e registra maior reserva acumulada em 12 meses
O fundo imobiliário OUJP11 apresentou desempenho acima dos principais benchmarks ao fechar março com rentabilidade total de 1,01% no mês e 12,29% nos últimos 12 meses, superando o CDI e o IMA-B 5.

O fundo imobiliário OUJP11 encerrou março com desempenho acima do mercado e entregou aos investidores resultados que chamaram a atenção no setor de FIIs. Com uma rentabilidade total de 1,01% no mês, o fundo conseguiu superar o CDI do período, além de apresentar o maior volume de reservas acumuladas dos últimos 12 meses, consolidando-se como uma opção atrativa para quem busca rendimento com lastro no mercado imobiliário.
Além disso, a performance dos últimos 12 meses reforça a solidez da gestão e da carteira, que aposta em uma estratégia diversificada de crédito estruturado. O bom desempenho também impulsionou o interesse de investidores, refletido na movimentação de mercado e no número crescente de cotistas.
Desempenho acima dos índices de referência
Em março, o fundo imobiliário OUJP11 registrou lucro de R$ 4,56 milhões e obteve retorno total de 1,01%, superando o CDI do mês, que foi de 0,96%, e também o IMA-B 5, índice de referência dos títulos atrelados à inflação, que avançou 0,55%. No acumulado dos últimos 12 meses, o fundo atingiu 12,29% de rentabilidade total, desempenho superior ao CDI líquido (9,59%) e ao IMA-B 5 (7,25%).
A distribuição de rendimentos no mês foi de R$ 0,95 por cota, enquanto o resultado gerado chegou a R$ 1,40 por cota, o que possibilitou ao fundo fechar com uma reserva acumulada de R$ 1,07 por cota — a maior dos últimos 12 meses. Essa diferença positiva entre o lucro gerado e o valor distribuído mostra a robustez da estratégia do fundo e a capacidade de manter a consistência nos repasses futuros.
Estrutura da carteira do fundo imobiliário OUJP11
Com foco em crédito estruturado, a carteira do fundo imobiliário OUJP11 permanece concentrada em ativos imobiliários (85%), especialmente em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e cotas de outros FIIs. Os 15% restantes estão alocados em instrumentos de caixa, garantindo liquidez e flexibilidade na gestão dos recursos.
Entre os ativos de crédito, a maior parte está atrelada ao IPCA (68%), enquanto o CDI representa 31% da indexação e o IGP-M, apenas 1%. No recorte setorial, a Incorporação responde por 36% da carteira, seguida por CRIs lastreados em contratos corporativos (67%), aluguéis (24%), shopping centers (7%) e operações pulverizadas (2%).
Essa diversificação contribui para a resiliência do portfólio, equilibrando exposição à inflação e ao CDI, e oferecendo ao cotista uma performance estável frente às variações macroeconômicas.
Negociação em alta e crescimento da base de investidores
Durante março, o fundo movimentou R$ 9,2 milhões no mercado secundário, com média diária de R$ 400 mil em negociações. Esse volume representa 3,5% do valor de mercado do fundo, indicando boa liquidez para os investidores.
Além disso, o número de cotistas cresceu, com o OUJP11 encerrando o mês com 25,3 mil investidores. Esse avanço mostra o fortalecimento da confiança no fundo e em sua estratégia de alocação.
Novas parcerias e mudanças na gestão
Outro destaque recente foi a parceria estratégica entre a Rio Bravo Investimentos e a JPP Capital, formalizada como um acordo inicial que pode resultar em aquisição futura. Até o momento, não houve alterações societárias, e a gestão do fundo segue nas mãos de Roni Rodrigues e Joaquim Kokudai, mantendo a linha estratégica atual.
Além disso, a partir de 5 de março de 2025, a FAR – Fator Administração de Recursos passou a atuar como co-gestora do OUJP11, ao lado da JPP Capital. A mudança ocorreu após a incorporação da Fator Asset e da Fator Innovation, como parte de um processo de reorganização societária do Grupo Fator.
Segundo a FAR, a transição não altera a equipe de gestão do fundo nem impacta os cotistas. A expectativa é que a parceria fortaleça ainda mais a originação de ativos de crédito imobiliário, um dos pilares do OUJP11.