BTLP11 compra galpões logísticos por R$ 274 milhões e amplia exposição ao setor

O fundo imobiliário BTG Pactual Prime Log (BTLP11) concluiu a aquisição de participações em cinco galpões logísticos de padrão AAA por R$ 274,36 milhões.

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18 de dez, 2025 às 09:30
Vista interna de um amplo galpão logístico organizado com altas estantes metálicas repletas de caixas de papelão sobre paletes. Imagem: Shutterstock

O BTLP11 compra galpões logísticos em uma operação relevante para o mercado de fundos imobiliários. O fundo imobiliário BTG Pactual Prime Log (BTLP11) concluiu a aquisição de participações em cinco ativos logísticos de alto padrão, em uma transação avaliada em R$ 274,36 milhões, conforme fato relevante divulgado ao mercado nesta semana. A operação reforça a estratégia do fundo de ampliar sua presença em regiões estratégicas e com alta demanda no segmento logístico.

A compra envolve imóveis classificados como AAA, totalmente locados e com inquilinos de grande porte, fatores que contribuem para maior previsibilidade de receitas e estabilidade do portfólio do fundo.

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O BTLP11 compra galpões logísticos que, juntos, somam cerca de 69 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL). Os ativos fazem parte de empreendimentos modernos, projetados para atender às exigências operacionais de grandes empresas do setor de varejo, e-commerce e alimentos.

Os cinco galpões adquiridos estão inseridos em condomínios logísticos consolidados e contam com infraestrutura compatível com operações de grande escala, incluindo pé-direito elevado, docas, áreas de manobra e localização estratégica próxima a importantes rodovias.

Onde estão localizados os imóveis

Os ativos adquiridos pelo fundo estão distribuídos entre Cajamar, Embu das Artes e Guarulhos, no estado de São Paulo, além de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Essas regiões são consideradas polos logísticos relevantes, devido à proximidade com grandes centros consumidores e fácil acesso às principais vias de escoamento de mercadorias.

A concentração em São Paulo e no eixo Rio–São Paulo segue a estratégia do BTLP11 de priorizar mercados com alta liquidez, demanda consistente e menor risco de vacância.

Como a operação foi estruturada

Do montante total da transação, R$ 185,33 milhões, o equivalente a 67,55%, foram pagos à vista no fechamento do negócio. O valor restante, de R$ 89,03 milhões, será quitado em um prazo de até 24 meses, com correção pelo IPCA, índice oficial de inflação.

Com o pagamento da primeira parcela, o BTLP11 passou a deter 13,65% de participação nos ativos adquiridos. A partir desse momento, o fundo assumiu a posse da sua fatia e passou a ter direito ao recebimento integral das receitas de locação proporcionais à participação adquirida.

Ocupação total e perfil dos inquilinos

Um dos principais atrativos da transação é o fato de que os galpões estão 100% locados. Os imóveis contam com inquilinos de grande relevância no cenário nacional, como Amazon, Mercado Livre, BRF, Magazine Luiza e GPA.

A presença dessas empresas reduz o risco de inadimplência e vacância, além de reforçar a qualidade do portfólio do fundo. O perfil dos locatários também está alinhado com a tendência de crescimento do comércio eletrônico e da logística integrada, setores que seguem em expansão no Brasil.

Por que a compra é estratégica para o BTLP11

O movimento em que o BTLP11 compra galpões logísticos está alinhado com a estratégia de longo prazo do fundo, que busca ativos com alto padrão construtivo, localização privilegiada e contratos de locação robustos.

Além disso, a aquisição contribui para a diversificação do portfólio, diluindo riscos e fortalecendo a geração de renda recorrente. Em um cenário de maior seletividade no mercado imobiliário, ativos logísticos bem localizados e ocupados tendem a manter sua atratividade.

Segundo gestores do mercado, esse tipo de investimento reforça o posicionamento do BTLP11 como um dos principais fundos focados em logística no país.

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