Banco do Brasil (BBAS3) e outros bancos lucram R$ 26 bi no 1T24
No primeiro trimestre de 2024, o agregado dos bancos incumbentes brasileiros – Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco (BBDC4), Santander (SANB11) e Itaú (ITUB4) – registrou um lucro total de R$ 26,3 bilhões. Entre eles, os maiores lucros foram do Banco do Brasil e do Itaú, com R$ 9,3 bilhões e R$ 9,8 bilhões nas últimas […]

No primeiro trimestre de 2024, o agregado dos bancos incumbentes brasileiros – Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco (BBDC4), Santander (SANB11) e Itaú (ITUB4) – registrou um lucro total de R$ 26,3 bilhões.
Entre eles, os maiores lucros foram do Banco do Brasil e do Itaú, com R$ 9,3 bilhões e R$ 9,8 bilhões nas últimas linhas de seus balanços, respectivamente.
Apesar disso, os destaques positivos foram para o Itaú e o Santander.
O Itaú apresentou um crescimento de 15,8% no lucro e a maior rentabilidade entre os grandes bancos, com um Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE) de 21,9% no trimestre. Isso se deveu ao aumento das receitas, tanto da carteira de crédito quanto dos serviços prestados.
Além disso, o custo do crédito do Itaú diminuiu devido à redução da inadimplência, indicando uma melhora na qualidade de seus ativos. O banco também se destacou no controle do crescimento dos atrasos, adotando uma concessão de crédito mais conservadora desde o início do último ciclo de crédito em 2022.
Sobre o Banco do Brasil, o Bank of America comentou que “o banco cresce mais rápido que a indústria, de forma lucrativa e sustentável. A orientação para 2024 está no caminho certo (de cumprir as projeções) e o primeiro trimestre alivia as preocupações do mercado em torno dos NIMs (margem financeira) e do agro”.
Por sua vez, o Santander superou as projeções do consenso do mercado financeiro ao registrar um lucro de R$ 3,02 bilhões no primeiro trimestre de 2024, surpreendendo positivamente e gerando uma reação favorável do mercado logo após a divulgação de seu balanço.
De acordo com a XP, o Santander apresentou resultados positivos, superando as estimativas e em linha com o consenso. O banco registrou uma recuperação significativa da margem financeira e reduziu sua provisão para perdas, retomando o caminho para alcançar um Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) superior ao custo de capital (Ke). Com isso, o banco registrou um lucro líquido de R$ 3 bilhões, 16% acima das projeções, resultando em um ROE de 14,1% no primeiro trimestre de 2024.