Ações da Americanas chegam ao mínimo histórico: 34 centavos
As ações da Americanas (AMER3) estavam sendo negociadas a 34 centavos na última terça-feira (04). Uma vez valorizadas, agora fora do índice Ibovespa, os papéis da varejista despencaram mais de 12%, atingindo R$ 0,34 – a menor cotação intraday já registrada pela empresa. Este acentuado declínio coloca a ação entre as maiores baixas da bolsa, […]

As ações da Americanas (AMER3) estavam sendo negociadas a 34 centavos na última terça-feira (04). Uma vez valorizadas, agora fora do índice Ibovespa, os papéis da varejista despencaram mais de 12%, atingindo R$ 0,34 – a menor cotação intraday já registrada pela empresa. Este acentuado declínio coloca a ação entre as maiores baixas da bolsa, marcando o quinto pregão consecutivo de queda.
A queda das ações da Americanas ao longo do último ano é notável: elas acumulam uma desvalorização superior a 65%. Em 2024, a queda já ultrapassa 58%, refletindo a desconfiança persistente dos investidores em relação à empresa, que enfrenta um processo de recuperação judicial após a descoberta de uma fraude contábil na companhia.
Além disso, a Americanas detém a sexta maior taxa de aluguel do mercado, indicando que muitos investidores estão apostando na contínua desvalorização das ações. A elevada taxa de aluguel revela uma expectativa significativa de que o preço das ações da companhia possa diminuir ainda mais nos próximos meses.
Americanas teve aprovação de aumento de capital bilionário
Na última semana, a empresa teve aprovado um aumento de capital social de até R$40,7 bilhões durante uma assembleia geral extraordinária realizada, conforme registrado na ata da reunião.
Podendo variar entre R$ 11,268 bilhões e R$ 40,733 bilhões, esta medida estratégica inclui a emissão de novas ações ordinárias, com um preço unitário de emissão estipulado em R$ 1,30. Além disso, contempla a emissão de bônus de subscrição, um benefício adicional para os subscritores das novas ações.
“O aumento de capital é uma das medidas de recuperação judicial previstas no plano e visa promover a readequação da estrutura de capital da companhia, contribuindo para a equalização do passivo do grupo Americanas”, disse a companhia.
Ainda na última semana, a Americanas teve o grupamento das ações ordinárias da empresa aprovado por seus acionistas, na proporção de 100 para 1, segundo documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).