Os ETFs de dividendos têm se destacado no mercado financeiro, superando consistentemente o desempenho do Ibovespa. Nos últimos seis meses, esses fundos registraram altas de até 7%, enquanto o Ibovespa subiu apenas 3%. Esses ETFs, baseados nos índices de dividendos da B3, oferecem uma alternativa mais conservadora e lucrativa para investidores, especialmente em períodos de turbulência econômica.

ETFs de Dividendos vs Ibovespa

O Índice Dividendos (IDIV) e o Ibovespa Smart Dividendos (IBSD) são os principais benchmarks para esses fundos. O IDIV, gerido pela B3, inclui 51 empresas com alto dividend yield, enquanto o IBSD, desenvolvido em parceria com a Nu Asset Management, foca nas melhores pagadoras dos últimos seis anos. Entre os ETFs destacados estão o NSDV11 e o NDIV11 da Nu Asset, e o DIVO11 da Itaú Asset, que foi o primeiro ETF de dividendos do Brasil, lançado em 2012.

Além de oferecerem retornos superiores, esses ETFs também permitem a geração de renda passiva, com alguns fundos distribuindo proventos diretamente aos investidores. Essa característica tem atraído um número crescente de investidores que buscam estabilidade e rendimentos regulares.

Com a possibilidade de alugar até 60% de suas carteiras, os ETFs de dividendos podem render ainda mais. Além disso, eles podem beneficiar-se das taxas pagas pelos tomadores de aluguel.