Ibovespa atinge inéditos 150 mil pontos; conheça as ações que mais subiram em 2025
Ibovespa rompe os 150 mil pontos e marca o melhor desempenho da década. Veja as ações que mais subiram no ano
Imagem: iStock.com/mirsad sarajlic
O Ibovespa alcançou no início de novembro a marca histórica de 150.761 pontos durante o pregão da segunda-feira (3) e encerrou o dia em 150.454 pontos, uma alta de 0,61%. Foi o sexto recorde consecutivo de fechamento, consolidando o ciclo mais forte da Bolsa brasileira na última década.
No acumulado do ano, o índice sobe mais de 25%, impulsionado pela melhora das expectativas econômicas, pelo corte de juros nos Estados Unidos e pela entrada de capital estrangeiro no Brasil.
Ibovespa 2025: novo recorde histórico, longe do ideal
Mesmo com o recorde nominal, o Ibovespa ainda está longe do recorde real. Ajustado pela inflação, o topo histórico seria de cerca de 193 mil pontos, considerando o IPCA acumulado desde 2008. Naquele ano, o índice atingiu o auge antes da crise financeira global.
Ainda assim, o desempenho de 2025 mostra um cenário de otimismo e retomada da confiança no mercado de capitais. A valorização recente reflete a combinação entre cenário fiscal mais controlado, juros em queda e recuperação gradual da economia, fatores que aumentam o interesse de investidores locais e estrangeiros pela Bolsa de Valores brasileira.
As ações que mais subiram no Ibovespa em 2025
Entre as ações que mais se valorizaram no ano, quatro papéis se destacam com altas acima de 100%:
- Cogna (COGN3) – +254%
- Cury (CURY3) – +114%
- Direcional (DIRR3) – +112%
- C&A (CEAB3) – +106%
Essas empresas se beneficiaram da recuperação do consumo, da expansão do crédito e de fundamentos sólidos em seus balanços. A Cogna, por exemplo, é o grande destaque de 2025, impulsionada pela reestruturação operacional e pelo fortalecimento do setor educacional privado.
Onde o Ibovespa pode chegar?
Com o Ibovespa em recorde histórico, investidores devem ficar atentos à possibilidade de correções técnicas e à próxima decisão do Copom sobre a Selic. Mesmo com o cenário positivo, analistas reforçam que a volatilidade internacional e os riscos fiscais internos ainda podem influenciar os preços das ações.
A recomendação, segundo especialistas, é diversificar o portfólio, priorizando empresas com fluxo de caixa estável, boa governança e exposição à economia doméstica.
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