A Vibra Energia (VBBR3) comunicou o pagamento de R$ 520,7 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP), conforme comunicado divulgado nesta terça-feira (25).

Este montante corresponde a R$ 0,46532773229 por ação. Vale ressaltar que, por se tratar de JCP, haverá incidência de Imposto de Renda na fonte, com uma alíquota de 15%.

A distribuição dos proventos será efetuada até o dia 30 de dezembro de 2025, sem qualquer atualização ou correção monetária, sendo a base para o cálculo a posição acionária de 28 de junho de 2024.

A partir de 1º de julho, as ações serão negociadas “ex-juros”, ou seja, sem o direito de receber os juros anunciados.

É importante destacar que estas informações são baseadas no comunicado da Vibra Energia e podem estar sujeitas a alterações. 

Desempenho da Vibra (VBBR3) no 1T24

Conforme resultado divulgado no mês de maio, a Vibra encerrou o primeiro trimestre deste ano (1T24) com um lucro líquido de R$789 milhões, representando um aumento de 874% (ou 9,7 vezes maior) em comparação ao ganho de R$81 milhões registrado no mesmo período do ano anterior (1T23).

Segundo a empresa, o motivo dessa alta significativa foi o reconhecimento de mais de R$535 milhões em créditos tributários no 1T24, não incluídos no Ebitda ajustado, referentes à recuperação tributária da Lei Complementar 192/2022, além dos valores já reconhecidos no trimestre anterior.

A Lei Complementar 192/2022 propõe uma tributação unificada das operações pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), incidindo o imposto uma única vez em toda a cadeia de fornecimento, sem substituição tributária.

Por sua vez, a receita líquida ajustada da Vibra no 1T24, que somou R$39,771 bilhões, um crescimento de 1,4% em relação ao mesmo período de 2023.

Ja o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado nos três primeiros meses deste ano atingiu R$1,41 bilhão, o dobro do registrado no primeiro trimestre do ano passado.

O lucro bruto ajustado da Vibra alcançou R$2,286 bilhões no 1T24, um aumento de 48,8% em comparação com o mesmo período de 2023.

Gabryella Mendes

Redatora do Melhor Investimento.