A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou uma desaceleração significativa na segunda quadrissemana de março, conforme dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Veja os principais fatores que contribuíram para essa tendência e seu impacto nos diversos setores da economia brasileira.

O IPC-S da FGV, referência para medir a inflação no Brasil, registrou uma desaceleração de 0,56% para 0,38% na segunda quadrissemana de março. Isso representa uma mudança significativa nas pressões inflacionárias, refletindo em diversos setores da economia nacional.

Alimentação, educação e recreaçam desaceleram no IPC-S de março


Sete dos oito grupos que compõem o IPC-S apresentaram desaceleração, com destaque para Alimentação, Educação, Leitura e Recreação, Transportes, Despesas Diversas, Habitação, Comunicação e Saúde e Cuidados Pessoais. Essa desaceleração foi influenciada por diversos fatores, como hortaliças e legumes, passagem aérea, gasolina, serviços bancários, aluguel residencial, mensalidade para TV por assinatura e medicamentos em geral.

O único grupo que apresentou aceleração foi o Vestuário, impulsionado por calçados infantis. Esse fenômeno pode indicar uma demanda aquecida em determinados segmentos do mercado de vestuário.
As maiores influências negativas vieram da passagem aérea, tarifa de eletricidade residencial, batata inglesa, protetores para a pele e aparelho telefônico celular. Por outro lado, aluguel residencial, gasolina, serviços bancários, cebola e banana prata foram os principais fatores que impulsionaram o índice para cima.