O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou uma desaceleração significativa em junho, registrando uma variação de 0,22%, comparado a 0,53% no mês anterior. Essa redução abrangeu todas as oito categorias de despesas monitoradas, refletindo um panorama econômico em transição.

Destaques principais do IPC-S de junho

No encerramento de junho, o IPC-S, calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostrou uma desaceleração notável em relação aos números de maio. Esse índice, utilizado como indicador crucial da inflação no Brasil, influencia diretamente as políticas econômicas e as decisões de consumo.

A queda no IPC-S foi impulsionada por uma variedade de fatores econômicos. Setores como Alimentação observaram uma redução na taxa de variação, passando de 1,01% para 0,50%. Notavelmente, as Passagens Aéreas registraram uma queda significativa de -2,05% para -4,81%, aliviando a pressão inflacionária nesse segmento específico.

Influências individuais

Entre os fatores que contribuíram para essa desaceleração, destacam-se as reduções nos preços de itens como passagens aéreas, mamão papaya, transporte por aplicativo, banana-prata e cebola. Em contrapartida, houve aumentos nos preços de produtos como leite tipo longa vida, batata-inglesa, gasolina, taxa de água e esgoto residencial, além de serviços bancários.

Expectativas e comparativos

O resultado de 0,22% do IPC-S em junho ficou abaixo das expectativas mínimas do mercado, que previam uma variação entre 0,32% e 0,40%. Esse cenário reflete não apenas uma estabilização momentânea dos preços, mas também uma resposta às políticas econômicas adotadas no período.

Impacto anual

Com o resultado de junho, o IPC-S acumula uma alta de 3,63% nos últimos 12 meses, um indicativo crucial para entender a inflação no país e suas consequências para os consumidores e o mercado financeiro.

Julia Peres

Redatora do Melhor Investimento.