Fundos de Private Equity registram volume de negociação mais baixo desde 2020
Segundo uma pesquisa desenvolvida pela empresa Deologic, os fundos de private equity, também conhecidos como capital privado, estão enfrentando seu pior início de ano desde 2020. A pausa nos IPOs (ofertas iniciais de ações) e as incertezas econômicas do cenário brasileiro com o novo arcabouço de regras têm dificultado tanto as vendas de ativos quanto […]

Segundo uma pesquisa desenvolvida pela empresa Deologic, os fundos de private equity, também conhecidos como capital privado, estão enfrentando seu pior início de ano desde 2020. A pausa nos IPOs (ofertas iniciais de ações) e as incertezas econômicas do cenário brasileiro com o novo arcabouço de regras têm dificultado tanto as vendas de ativos quanto os novos investimentos em empresas.
Os dados revelam que, até a primeira semana de maio deste ano, as gestoras de private equity no Brasil registraram um volume de US$ 105 milhões em vendas de ativos, contrastando com os US$ 997 milhões desembolsados para adquirir participações em empresas. Esses números representam uma queda significativa em comparação com anos anteriores, destacando a complexidade do atual cenário econômico.
Além disso, os primeiros meses de 2024 acompanha o desafio de dois anos de atividade relativamente fraca para esses fundos em uma escala global, influenciados por taxas de juros mais elevadas.
Em relação aos investimentos realizados no Brasil neste ano, a empresa americana Advent se destacou ao adquirir a Skala, uma empresa de cosméticos, e ao investir junto com o CPPIB na rede de educação básica Inspira. Outros investimentos relevantes incluíram a participação da Atmos, Warburg e Mission no grupo Salta.
Os números revelam as dificuldades enfrentadas pelos fundos de private equity no Brasil e também as tendências globais que afetam esse setor.
Com informações de Valor Econômico