No primeiro trimestre de 2023, a CVC Brasil (CVCB3) teve um prejuízo líquido de R$ 128 milhões, o que representa uma redução de 23,3% em relação ao prejuízo de R$ 166,8 milhões registrado no mesmo período do ano anterior.

Por sua vez, a receita líquida da empresa de turismo permaneceu praticamente inalterada em relação ao ano anterior, passando de R$ 292,8 milhões para R$ 295,5 milhões, representando um aumento de apenas 0,9%.

De acordo com o comunicado divulgado na noite de terça-feira (9), a CVC informou que o aumento das reservas impulsionou o crescimento da receita líquida. No entanto, esse resultado foi mitigado pelos efeitos sobre a taxa de comissão decorrentes da combinação de negócios e produtos, sobretudo na operação brasileira, devido ao aumento nas vendas de produtos marítimos, embarques de itens vendidos na Black Friday e menor ocupação em produtos exclusivos.

A CVC teve uma queda de 52,5% no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) em relação ao ano anterior, registrando R$ 15,8 milhões. A empresa também destaca que a reestruturação de suas debêntures foi concluída em 6 de abril, quando os debenturistas aceitaram os termos e condições propostas.

“O aumento deve-se, principalmente, aos efeitos da alta do CDI médio que incide sobre a dívida líquida (10,3% ao ano no primeiro trimestre de 2022 para 13,7% ao ano agora) e encargos sobre as antecipações de recebíveis”, explica a CVC. Foram R$ 853,3 milhões o montante de antecipações realizadas neste trimestre, “em virtude de necessidade de caixa do período dado a sazonalidade do negócio e crescimento das operações”.

As despesas gerais e administrativas ficaram praticamente estáveis quando comparadas ao primeiro trimestre, decorrentes do maior controle de despesas fixas, a despeito dos impactos de acordos sindicais.

Equipe MI

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