CVC (CVCB3) vê prejuízo ajustado triplicar no 2º trimestre, mas cresce em reservas e EBITDA
A CVC (CVCB3) reportou prejuízo ajustado de R$ 15,9 milhões no segundo trimestre de 2025, três vezes maior que no mesmo período de 2024.

A CVC (CVCB3) prejuízo ajustado no segundo trimestre de 2025 (2T25) atingiu R$ 15,9 milhões, valor três vezes superior ao registrado no mesmo período de 2024, quando o prejuízo ajustado foi de R$ 4,8 milhões. O resultado, divulgado nesta quarta-feira (13), mostra um desempenho financeiro desafiador, mas também destaca sinais de crescimento em reservas confirmadas, reservas consumidas e EBITDA, indicando que a empresa mantém força operacional mesmo diante do aumento do prejuízo.
A CVC, uma das principais operadoras de turismo do Brasil, registrou crescimento em receita e eficiência operacional, refletindo a recuperação gradual do setor de viagens e turismo no país. A companhia opera em um cenário de forte concorrência e busca consolidar sua posição no mercado, equilibrando expansão de reservas com controle de custos.
Resultado Financeiro Principal: aumento do prejuízo ajustado e crescimento do EBITDA
O ponto central da divulgação da CVC é o aumento do prejuízo ajustado, que passou de R$ 4,8 milhões no 2T24 para R$ 15,9 milhões no 2T25, um crescimento de mais de 230%. Apesar disso, o desempenho operacional mostra evolução positiva. O EBITDA alcançou R$ 87 milhões, representando alta de 48,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já o EBITDA ajustado atingiu R$ 92,3 milhões, com margem ajustada de 27,0%, um aumento de 3,1 pontos percentuais.
Esse crescimento do EBITDA ajustado demonstra que a CVC consegue gerar receita operacional significativa, mesmo enfrentando maiores despesas financeiras ou extraordinárias que impactam o resultado líquido. O indicador é relevante para investidores, pois reflete a capacidade da empresa de manter operações lucrativas antes de efeitos contábeis e financeiros.
Receita e Crescimento: evolução no segundo trimestre e no semestre
A receita líquida da CVC somou R$ 341,8 milhões no 2T25, um aumento de 16,3% frente ao 2T24. No acumulado do primeiro semestre de 2025 (1S25), a receita líquida atingiu R$ 704 milhões, evidenciando crescimento consistente.
Reservas confirmadas e consumidas: sinais de recuperação do setor
Outro destaque do relatório da CVC foi o desempenho das reservas:
- Reservas confirmadas: R$ 4,08 bilhões, crescimento de 15,1% em relação ao 2T24.
- Reservas consumidas: R$ 3,83 bilhões, aumento de 17,7%.
O crescimento das reservas confirmadas e consumidas demonstra que há demanda consistente por viagens e pacotes turísticos, fortalecendo a receita futura da companhia. A CVC continua a investir em estratégias de marketing e parcerias para ampliar a captação de clientes, especialmente em destinos nacionais e internacionais de grande procura.
Indicadores de eficiência: EBITDA e margem ajustada
A CVC (CVCB3) prejuízo ajustado vem acompanhado de indicadores positivos de eficiência. O EBITDA ajustado no semestre chegou a R$ 197 milhões, com margem de 28,0%. Essa expansão da margem indica que a empresa consegue gerar mais lucro operacional em relação à receita, refletindo maior eficiência na gestão de custos e despesas.
O crescimento da margem de EBITDA ajustada também sugere que a CVC está melhorando seu controle sobre custos fixos e variáveis, além de otimizar a rentabilidade dos pacotes vendidos. Isso é fundamental para investidores que buscam empresas com potencial de recuperação sustentável no setor de turismo.
Achou este post útil? Siga o Melhor Investimento nas redes sociais e não perca nenhuma atualização: