A Copa do Mundo 2026 ainda está distante, mas o mercado brasileiro de mídia e publicidade já vive um clima de competição acirrada. A Globo, tradicional detentora da preferência do público no país, largou na frente e ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão em faturamento com a venda de quatro cotas master para o mundial. Ao mesmo tempo, a Cazé TV, comandada por Casimiro Miguel, surge como um novo gigante digital e promete disputar a audiência e a verba publicitária como nunca antes visto. SBT, por sua vez, também garantiu espaço na transmissão do torneio, compondo um cenário inédito em anos de Copa do Mundo.

Essa disputa evidencia não apenas o peso comercial do evento esportivo mais assistido do planeta, mas também uma mudança estrutural no consumo de conteúdo no Brasil — agora dividido entre TV aberta, streaming e plataformas digitais.

Globo garante mais de R$ 1 bilhão e mira R$ 2 bilhões com a Copa do Mundo 2026

A informação mais relevante até o momento é o avanço da Globo na comercialização de suas cotas master. Das seis cotas disponíveis para a Copa do Mundo 2026, quatro já foram vendidas para Amazon, Ambev, Itaú e Superbet. Cada cota é avaliada em R$ 265,471 milhões, valor que pode variar conforme acordos adicionais e negociações de entrega multiplataforma.

Com isso, a emissora já ultrapassa R$ 1 bilhão em faturamento antecipado, consolidando seu domínio histórico sobre eventos esportivos de grande porte. O objetivo interno, segundo fontes do mercado, é alcançar R$ 2 bilhões até a estreia do mundial.

O grande diferencial da Globo nesta edição é seu ecossistema de plataformas. Ao transmitir metade dos 54 jogos do torneio, incluindo todas as partidas da seleção brasileira, a empresa utilizará:

  • TV Globo, na TV aberta
  • SporTV, com transmissão fechada
  • Globoplay, no streaming
  • GE TV, um novo canal digital dentro da plataforma

Esse conjunto amplia a entrega comercial e justifica o valor elevado das cotas.

Cazé TV entra na briga com todos os jogos e expectativa de faturamento histórico

Se a Globo representa a força tradicional, a Cazé TV simboliza a ascensão do consumo digital como protagonista da Copa do Mundo 2026. Com direitos de transmissão de todos os jogos pelo YouTube, Casimiro Miguel firmou um acordo histórico que promete balançar o mercado brasileiro.

A emissora digital já confirmou 11 marcas patrocinadoras, entre elas:
Vivo, Coca-Cola, Mercado Livre, Bet365, Ambev, KTO, Itaú, iFood, Chevrolet e Decolar.

A meta, segundo fontes próximas ao streamer, é ultrapassar R$ 2 bilhões em faturamento, igualando ou até superando o desempenho da Globo — algo impensável em Copas anteriores.

O diferencial da Cazé TV está no modelo nativo digital, no engajamento massivo e no estilo descontraído que atrai principalmente o público jovem. A plataforma se prepara para uma cobertura amplificada, com pré-jogos, bastidores e transmissões simultâneas, além de forte presença em redes sociais.

SBT assegura 32 jogos e reforça disputa pela audiência na TV aberta

Correndo por fora, mas com estratégia bem definida, o SBT retorna ao universo da Copa em parceria com a empresa de mídia N Sports. A emissora adquirirá os direitos de 32 partidas, com a promessa de transmitir ao menos um jogo por dia durante o torneio.

A aposta é ocupar o espaço deixado pela fragmentação das transmissões e captar uma parcela de público que tradicionalmente acompanha futebol pela TV aberta. A emissora tem reforçado sua grade esportiva e busca ampliar sua presença publicitária durante o evento.

A força comercial e o peso global da Copa do Mundo 2026

A Copa do Mundo 2026, que será disputada nos Estados Unidos, México e Canadá, será a maior da história. Com 48 seleções, calendário ampliado e audiência potencialmente superior às edições anteriores, o evento se transforma em uma vitrine comercial colossal.

Esse gigantismo explica os valores recordes investidos por marcas e veículos. Com disputas simultâneas entre televisão tradicional, streaming e plataformas digitais, as oportunidades de exposição estão mais variadas — e mais caras — do que nunca.

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Disputa histórica pela audiência no Brasil

O Brasil vive, pela primeira vez, uma Copa em que três players relevantes disputarão a atenção do público em formatos e linguagens diferentes. A Globo mantém sua liderança histórica, mas a Cazé TV promete dividir — ou até roubar — protagonismo, enquanto o SBT tenta se recolocar como player competitivo no esporte.

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