O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) apresentou uma deflação de 0,12% na segunda prévia de abril, após registrar uma queda de 0,31% no mesmo período de março, conforme divulgado nesta quinta-feira (18) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Prévia da variação do IGP-M

A do IGP-M na segunda prévia de abril revela uma desaceleração na deflação, com uma taxa de -0,12%, em comparação com a queda de 0,31% registrada em março. Além disso, essa desaceleração sugere uma estabilização dos preços em diversos setores da economia, após um período de volatilidade. Esse indicador é de extrema importância para a economia brasileira, pois é utilizado como referência para o reajuste de contratos de aluguel e tarifas públicas.

Um dos principais fatores que influenciaram na variação do IGP-M foi a moderação na queda do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que recuou 0,28% nesta leitura, em comparação com uma variação negativa de 0,53% em março. Essa desaceleração na queda dos preços de produtos no atacado contribuiu para o alívio da deflação.

Outros índices

Além do IPA-M, outros índices que compõem o IGP-M também apresentaram variações significativas. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) teve uma leve aceleração, passando de 0,24% para 0,25%, enquanto o Índice Nacional de Custo da Construção Civil registrou um aumento de 0,17% para 0,27%.

Contextualização econômica

Essa segunda prévia do IGP-M sinaliza uma possível estabilização nos preços e uma recuperação gradual da economia brasileira, após um período de instabilidade. A moderação na queda dos preços ao produtor sugere uma estabilização das margens de lucro das empresas. Além disso, o leve aumento nos preços ao consumidor pode indicar uma retomada do consumo e dos investimentos no país.

Especialistas apontam que os números do IGP-M são um reflexo da recuperação econômica em curso e podem influenciar positivamente a confiança dos consumidores e investidores. No entanto, é importante monitorar de perto os próximos resultados do indicador, bem como outros dados econômicos, para avaliar a sustentabilidade dessa tendência de recuperação.

Julia Peres

Redatora do Melhor Investimento.