O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou seu terceiro mês consecutivo de deflação, apresentando uma queda de 0,30% em março. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou essa tendência na sexta-feira, dia 5 de março, atribuindo-a a uma série de fatores. Como variações nos preços de commodities agrícolas e flutuações nos preços de itens alimentícios.

O coordenador dos índices de preços da FGV, André Braz, analisou que a queda no índice foi influenciada pela variação nos preços da soja, mandioca e açúcar VHP. A menor queda no índice ao produtor também afetou as variações dos índices de preços ao consumidor. Especialmente no grupo de alimentação, onde houve significativas flutuações nos preços de itens in natura, como batata inglesa e cenoura.

No segmento da construção civil, houve um leve aumento nos custos da mão de obra, contribuindo para a variação do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) em março.

Resultados detalhados da deflação do IGP-DI

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,50% em março, com variações nos grupos de Bens Finais, Bens Intermediários e Matérias-Primas Brutas. Enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,10%, destacando-se a desaceleração em classes como Transportes, Educação, Alimentação e Vestuário.

Em resumo, os resultados do IGP-DI refletem uma tendência de deflação persistente nos últimos meses, influenciada por diversos fatores econômicos. Essa análise oferece insights valiosos para entender o comportamento dos preços no mercado interno e suas implicações para a economia como um todo.