PIB do México cresce 1,0% no 3T24 e supera expectativas
O Produto Interno Bruto (PIB) do México registrou um crescimento de 1,0% no terceiro trimestre de 2024, superando as expectativas de analistas, que projetavam uma alta de 0,5%.

O Produto Interno Bruto (PIB) do México cresceu 1,0% no terceiro trimestre de 2024 (3T24), superando as expectativas de analistas. Essa performance econômica positiva, divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística e Geografia (Inegi) nesta quarta-feira, 30 de outubro, reflete um contexto de recuperação e crescimento na economia mexicana. Contudo, a comparação anual apresenta uma desaceleração que merece atenção.
O crescimento do PIB mexicano de 1,0% no terceiro trimestre de 2024 foi um resultado inesperado, uma vez que analistas consultados pela FactSet projetavam um aumento de apenas 0,5%. Essa notícia traz um alívio para a economia do país, que enfrenta desafios tanto internos quanto externos.
Ao considerar a comparação anual, o PIB mexicano teve uma expansão de 1,5% entre julho e setembro. Apesar de ser um crescimento, esse número ficou abaixo da previsão do consenso, que esperava um aumento de 1,6%. Além disso, essa taxa de crescimento representa uma desaceleração em relação ao avanço de 2,1% observado no segundo trimestre de 2024. Essa desaceleração levanta questões sobre os fatores que estão impactando o crescimento econômico do país.
Os dados do Inegi indicam que a economia mexicana continua a se recuperar após os efeitos adversos da pandemia e da crise econômica global. O crescimento no terceiro trimestre foi impulsionado principalmente pelo fortalecimento do mercado interno e pelo aumento das exportações. O setor industrial e o comércio desempenharam papéis cruciais nesse crescimento, com um aumento na produção e no consumo.
Entretanto, a desaceleração no crescimento anual sugere que o México ainda enfrenta desafios significativos. Fatores como a inflação, as taxas de juros elevadas e as incertezas geopolíticas podem afetar a continuidade desse crescimento. Além disso, a dependência das exportações para os Estados Unidos torna a economia mexicana vulnerável a flutuações na demanda externa. Os analistas permanecem cautelosos, observando que, apesar do crescimento trimestral, a economia pode enfrentar obstáculos nos próximos meses.