Destacada pela XP Investimentos como uma surpresa pelos bons resultados no quarto trimestre de 2024, a Pague Menos (PGMN3) tem chamado a atenção dos investidores como uma das principais opções no setor farmacêutico na Bolsa de Valores do Brasil. Com uma performance sólida e crescente, a empresa tem se estabelecido como um nome forte entre os investidores que buscam oportunidades de investimento promissoras.

Para os leitores do portal Melhor Investimento, este artigo oferece uma análise completa sobre a Pague Menos, abordando desde sua fundação até os detalhes mais recentes sobre suas ações. A questão central a ser explorada é: vale a pena investir em ações PGMN3?

Neste artigo, você encontrará informações detalhadas sobre:

  • O que é PGMN3 
  • Como investir na Pague Menos
  • A cotação atual das ações PGMN3 em 2024.
  • Dividendos das ações Pague Menos.
  • Razões para investir em ações PGMN3.
  • Como analisar empresas do setor farmacêutico na bolsa de valores.
  • Uma análise final sobre se ainda vale a pena investir em ações PGMN3.

Continue a leitura e descubra se esta é uma boa opção para agregar na estratégia de investimentos e colher bons frutos.

O que é PGMN3?

“PGMN3” refere-se ao ticker de negociação das ações da Pague Menos na B3, a bolsa de valores brasileira. 

Como sociedade anônima de capital aberto, a Pague Menos permite que investidores comprem e vendam suas ações no mercado financeiro. Esse código é uma identificação única que facilita as transações das ações da empresa, representando a participação acionária na companhia. 

Com a abertura de capital em 2020, a Pague Menos captou mais de R$740 milhões em seu IPO, proporcionando aos investidores a oportunidade de se tornarem sócios de uma das maiores redes de farmácias do Brasil.

Sobre a Pague Menos S.A

A Empreendimentos Pague Menos S.A. se destaca como uma das principais empresas do setor de saúde no Brasil, especialmente na área de comércio e distribuição de medicamentos. Fundada em 1981 na cidade de Fortaleza, no Ceará, pelo empresário Carlos Pamplona, a Pague Menos rapidamente cresceu e se consolidou como uma das maiores redes de farmácias do país, inovando com o modelo de drugstore já em 1985. Esta inovação permitiu que a empresa comercializasse, em formato de autoatendimento, medicamentos, cosméticos, produtos de higiene e conveniência, tudo em um único estabelecimento.

Ao longo dos anos, a Pague Menos expandiu suas operações para além do Ceará, inaugurando unidades em várias regiões do Brasil. Em 1993, a empresa diversificou suas atividades ao entrar no setor de manipulação de medicamentos. A expansão continuou, com a abertura de sua primeira unidade fora do Ceará em Natal, Rio Grande do Norte, e a criação do Cartão Pague Menos no final da década de 90. No início dos anos 2000, a Pague Menos lançou a SAC Farma para aprimorar o atendimento aos clientes e iniciou a parceria com o Governo Federal para a criação da Farmácia Popular em 2006.

A empresa não parou de inovar. Por volta de 2010, lançou a plataforma Sempre Bem, ampliando sua presença no setor digital, e em 2015, a General Atlantic adquiriu 17% da Pague Menos, o que levou a importantes reformulações estruturais. Em 2017, a empresa alcançou a marca de 1000 unidades e, em 2019, inaugurou a Pague Menos Iracema, uma de suas maiores lojas. Em 2021, adquiriu a Extrafarma por cerca de R$700 milhões, consolidando ainda mais sua posição no mercado.

Com mais de 1000 unidades espalhadas pelo país, a Pague Menos continua a ser um dos destaques do setor farmacêutico, oferecendo uma ampla gama de produtos e serviços. A empresa mantém suas principais unidades em Fortaleza, mas sua atuação se estende pelas cinco regiões do Brasil, fortalecendo sua presença nacional.

Além disso, a Pague Menos foca suas atividades no comércio e distribuição de medicamentos, atuando também na área de manipulação de medicamentos. 

O que os analistas da XP pensam sobre o desempenho da Pague Menos no 1T24?

Os analistas da XP Investimentos destacaram os resultados sólidos da Pague Menos no primeiro trimestre de 2024, impulsionados por ajustes operacionais e otimização das despesas gerais e administrativas da Extrafarma (EF). As vendas consolidadas cresceram 10%, com fortes vendas mesmas lojas (SSS) para ambas as marcas: Pague Menos (PGMN) com 9% e Extrafarma com 15%. Este desempenho foi atribuído ao crescimento das lojas maduras, à maturação das novas lojas e à expansão acelerada, com 42 novas aberturas nos últimos doze meses, que compensaram o fechamento de 10 lojas no mesmo período.

A rentabilidade foi um ponto positivo, com a margem bruta consolidada aumentando 0,10 pontos percentuais ano a ano, graças a iniciativas comerciais, melhorias operacionais na EF e ganhos inflacionários de estoques. A margem EBITDA consolidada subiu 1,2 pontos percentuais ano a ano, refletindo a otimização das despesas gerais e administrativas. Embora o prejuízo líquido tenha sido de R$ 23 milhões, um resultado um pouco melhor que no ano anterior, ficou abaixo das expectativas devido a altas despesas financeiras e menores subvenções fiscais. No entanto, a queima de caixa de R$ 88 milhões foi menor ano a ano, principalmente devido a estoques menores e melhores resultados operacionais.

Os analistas também ressaltaram que 29 novas lojas foram abertas no trimestre, quase atingindo a meta de 30 lojas para 2024, com a maior parte do Capex já investido em 2023. Além disso, 55 lojas foram convertidas para a marca Pague Menos, com mais 54 conversões previstas até junho de 2024. 

Expectativas da XP Investimentos para o segundo trimestre da Pague Menos

A expectativa para o segundo trimestre inclui um efeito de calendário positivo, e a empresa espera melhorar a rentabilidade, reduzir a diferença entre as bandeiras, aumentar a rentabilidade no canal digital e ganhar participação na categoria de genéricos. A captura de sinergias continua no caminho certo, com uma projeção de R$ 153 milhões anualizados.

Como investir em ações da Pague Menos (PGMN3)

Para investidores interessados em adquirir ações da Pague Menos, o processo é simples. Basta acessar o site ou aplicativo de uma corretora e buscar pelo código PGMN3. 

A seguir, veremos mais detalhes sobre o histórico de cotação da empresa e seus últimos dividendos distribuídos, a fim de basear a sua decisão de aquisição deste ativo em sua carteira de investimentos.

Como está a cotação PGMN3 em 2024?

Em 2024, a ação PGMN3, da PagSeguro Digital, apresentou variações influenciadas por diversos fatores, como as oscilações no mercado financeiro global, o aumento da competição no setor de pagamentos digitais e os avanços tecnológicos da empresa. A PGMN3 segue sendo uma opção de investimento atrativa para aqueles que buscam exposição ao setor de fintechs no Brasil, mas também carrega desafios decorrentes da volatilidade do mercado.

Quer saber a cotação atual da PGMN3 e acompanhar as variações em tempo real? Acesse agora nossa página de cotações e fique por dentro!

Histórico de ações Pague Menos

As ações da Pague Menos (PGMN3) estão sendo negociadas não apenas no valor mínimo deste mês, mas também no seu menor valor histórico. O valor mais alto registrado foi em 2021, quando as ações alcançaram R$13,34.

Histórico de distribuição de dividendos de Ações Pague Menos

O último dividendo do PGMN3 foi de R$0,30 por cota no dia 06/03/24. Antes disso, a última distribuição registrada foi feita em 27/01/2023, no valor de R$0,18 por ação.

Tipo de proventoData ComPagamentoValor
JCP26/01/202406/03/20240,29577582
JCP27/01/202313/03/20230,18596206

Por que investir em ações PGMN3?

Investir nas ações da Pague Menos pode ser uma decisão atraente para investidores que buscam exposição ao setor farmacêutico no Brasil. A empresa tem demonstrado resiliência e capacidade de inovação ao longo dos anos, consolidando-se como uma das maiores redes de farmácias do país.

A recente aquisição da Extrafarma e a expansão contínua de suas unidades são indicativos de uma estratégia de crescimento robusta. Além disso, a Pague Menos tem mostrado competência em melhorar suas margens operacionais e otimizar despesas, como destacado pelos analistas da XP Investimentos.

O dividend yield atraente de 11,97% é outro fator positivo, oferecendo aos investidores um retorno adicional além da valorização potencial das ações.

Como analisar empresas do setor de farmacêutico na bolsa de valores?

Para o setor farmacêutico, é importante avaliar pontos gerais para uma análise eficaz das ações, sempre alinhadas com o seu perfil de investidor e objetivos financeiros. Veja a seguir alguns pontos gerais para uma análise deste setor:

  • Inovação e Expansão:
    • Lançamento de novos produtos e abertura de novas lojas.
  • Desempenho Financeiro:
    • Margens de lucro, crescimento de vendas mesmas lojas (SSS), eficiência operacional.
  • Balanço Patrimonial e Dívidas:
    • Solidez financeira e gestão de dívidas.
  • Histórico de Ações e Dividendos:
    • Performance histórica e dividend yield.
  • Resposta do Mercado:
    • Reação aos resultados trimestrais.
  • Concorrência e Tendências:
    • Monitorar concorrentes e identificar tendências de mercado.
  • Perspectivas Futuras:
    • Projeções de crescimento e iniciativas estratégicas.

Ainda vale a pena investir em ações PGMN3?

Considerando os fatores apresentados neste artigo, investir em ações da Pague Menos (PGMN3) pode ser uma decisão prudente para investidores que buscam um balanço entre crescimento e rendimento de dividendos.

A empresa tem uma trajetória de expansão contínua, mesmo enfrentando desafios econômicos, e tem se beneficiado de sinergias provenientes das novas aquisições e movimentos de mercado. Embora a cotação atual esteja em um dos níveis mais baixos históricos, isso pode representar uma oportunidade de compra para investidores que acreditam no potencial de recuperação e crescimento a longo prazo.

A perspectiva de novos lançamentos de lojas e a melhoria nas margens operacionais são sinais positivos para o futuro. Portanto, apesar das flutuações de curto prazo no preço das ações, a Pague Menos continua sendo uma opção viável e promissora no setor farmacêutico para compor uma carteira diversificada de investimentos.

Pedro Gomes

Jornalista formado pela UniCarioca, com experiência em esportes, mercado imobiliário e edtechs. Desde 2023, integra a equipe do Melhor Investimento.