O fundo imobiliário CPTS11 anunciou um resultado de aproximadamente R$25,45 milhões em abril, equivalente a R$0,08 por cota. Este valor representa um aumento de 9,86% em comparação com o lucro registrado em março.

O faturamento mensal do CPTS11 totalizou R$32,579 milhões, enquanto as despesas somaram R$7,129 milhões. Com base nesses números, os dividendos distribuídos alcançaram R$25,426 milhões, correspondendo a R$0,08 por cota e um retorno de 123,75% do CDI.

Os rendimentos distribuídos no dia 20 de maio foram os mais altos desde setembro do ano passado, representando o maior valor em 9 meses. No período de um ano, a média mensal de rendimentos foi de R$0,074 por cota, totalizando R$0,89 por cota nesse intervalo.

Em abril, o lucro não realizado com correção monetária da carteira de CRI foi de R$7,5 milhões, um aumento em relação ao resultado positivo de R$3,6 milhões registrado em março. No entanto, o fundo registrou um prejuízo não realizado de R$16,3 milhões com fundos imobiliários no mês.

A liquidez do fundo CPTS11 manteve-se em linha com os níveis históricos, com uma média diária de R$7,4 milhões ao longo dos últimos 12 meses. O número de cotistas também atingiu um novo recorde histórico, chegando a aproximadamente 383 mil.

Mudanças na carteira do CPTS11

Em abril, o CPTS11 concluiu a compra definitiva de R$47,7 milhões em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), registrando uma taxa média de IPCA + 8,23% nesses ativos e um spread de 2,65%. As vendas definitivas somaram R$71,7 milhões em CRIs, com uma taxa média de IPCA + 7,30% e um spread de 1,35%.

“A gestão mantém o foco na estratégia de reciclagem do portfólio, mantendo o mesmo perfil de crédito high grade”, destaca o relatório.

A perspectiva da gestão é que, no médio prazo, o fechamento da curva de juros possa beneficiar os fundos imobiliários, inclusive os de tijolo, que geralmente apresentam os “maiores descontos”. Esses fundos imobiliários representam a maior parte da carteira do CPTS11.