Vibra (VBBR3) vai pagar segunda parcela de JCP; veja quando
A Vibra (VBBR3) realizará o pagamento da segunda parcela de Juros sobre Capital Próprio (JCP) no dia 29 de maio, conforme comunicado pela companhia nesta terça-feira (21). O JCP totaliza R$450 milhões, representando R$0,40 por ação VBBR3. Esses rendimentos são referentes ao exercício social de 2023, sem atualização ou correção monetária, e estão sujeitos ao […]

A Vibra (VBBR3) realizará o pagamento da segunda parcela de Juros sobre Capital Próprio (JCP) no dia 29 de maio, conforme comunicado pela companhia nesta terça-feira (21).
O JCP totaliza R$450 milhões, representando R$0,40 por ação VBBR3. Esses rendimentos são referentes ao exercício social de 2023, sem atualização ou correção monetária, e estão sujeitos ao imposto de renda retido na fonte (IRRF). Após a retenção do imposto, o valor recebido pelos acionistas será de R$0,34 por ação.
“Além disso, em continuidade ao Aviso aos Acionistas divulgado em 18/04/2024, a Cia informa que os dividendos declarados, ainda relativos ao exercício de 2023, no valor de R$ 676.160.439,82 (R$ 0,60634801971 por ação), serão pagos em duas parcelas, R$ 338.080.219,91 (R$ 0,30317400985 por ação) no dia 30/08/2024, e R$ 338.080.219,91 (R$ 0,30317400985 por ação) no dia 29/11/2024, sem incidência de atualizações ou juros, em ambos os casos”, complementa a companhia.
Desempenho da Vibra (VBBR3) no 1T24
Conforme seu resultado divulgado há algumas semanas, a Vibra encerrou o primeiro trimestre deste ano (1T24) com um lucro líquido de R$789 milhões, representando um aumento de 874% (ou 9,7 vezes maior) em comparação ao ganho de R$81 milhões registrado no mesmo período do ano anterior (1T23).
Segundo a empresa, o motivo dessa alta significativa foi o reconhecimento de mais de R$535 milhões em créditos tributários no 1T24, não incluídos no Ebitda ajustado, referentes à recuperação tributária da Lei Complementar 192/2022, além dos valores já reconhecidos no trimestre anterior.
A Lei Complementar 192/2022 propõe uma tributação unificada das operações pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), incidindo o imposto uma única vez em toda a cadeia de fornecimento, sem substituição tributária.
Outro fator positivo foi a receita líquida ajustada da Vibra no 1T24, que somou R$39,771 bilhões, um crescimento de 1,4% em relação ao mesmo período de 2023. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado nos três primeiros meses deste ano atingiu R$1,41 bilhão, o dobro do registrado no primeiro trimestre do ano passado.
Desconsiderando os efeitos não recorrentes, a Vibra Energia avalia que o Ebitda da empresa no período seria de R$1,364 bilhão, com uma margem Ebitda de R$159 por metro cúbico. “Um importante resultado mesmo em um cenário adverso com um grande nível de estoque de produtos observados no mercado ao longo do trimestre”, afirmou a empresa.
O lucro bruto ajustado da Vibra alcançou R$2,286 bilhões no 1T24, um aumento de 48,8% em comparação com o mesmo período de 2023. A empresa atribui esse avanço a margens de comercialização mais elevadas, estratégias de segmentação de clientes e maior participação de vendas de produtos aditivados e premium.