No cenário promissor do setor de distribuição de combustíveis, a XP Investimentos destaca a Vibra (VBBR3) como a estrela ascendente. Em seu mais recente research, a corretora retoma a cobertura da empresa com uma recomendação de compra, estabelecendo um preço-alvo de R$ 32,70, representando um impressionante potencial de alta de 41%. A XP considera a Vibra como a escolha mais sólida no setor, e aqui está o porquê.

Infraestrutura robusta e vantagens competitivas

Como a maior empresa de distribuição de combustíveis no Brasil, a Vibra se destaca pela infraestrutura lógica de maior capilaridade em comparação com seus pares. A corretora ressalta as vantagens competitivas consideráveis da empresa, consolidando sua posição como líder no mercado. Mesmo diante da recente valorização, a XP destaca que a ação ainda se apresenta como uma oportunidade de investimento atrativa.

XP enfatiza potencial de crescimento da Vibra

A XP enfatiza que, mesmo com a recente alta, a ação da Vibra parece subvalorizada. Com uma relação preço/lucro (P/L) de 11,9 vezes e uma relação entre o valor da empresa e o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) de 6,3 vezes, a Vibra ainda oferece margem para valorização. Essa análise robusta respalda a visão de que a Vibra é a escolha ideal para aproveitar as futuras melhorias no setor de distribuição de combustíveis.

Comparação com a Ultrapar (UGPA3)

Em contrapartida, a recomendação para a Ultrapar (UGPA3) é neutra, com um preço-alvo de R$ 28,80, refletindo um upside modesto de apenas 2%. Os analistas destacam que a classificação reservada se deve à precificação já realizada das entregas impressionantes da Ultrapar no passado recente.

Riscos e considerações

Os riscos associados a ambas as empresas estão atrelados à operação em um setor politicamente sensível e sujeito a regulamentações. O potencial retorno da Petrobras (PETR4) como um concorrente significativo no negócio de distribuição de combustíveis é uma preocupação destacada.

No caso da Vibra, o principal risco reside no debranding da marca BR, que ainda apresenta incertezas em relação ao reconhecimento e força da marca. A XP também menciona a estratégia de alocação de capital em energia renovável como um possível motivo para o desconto histórico da Vibra em relação aos concorrentes. Além disso, a instabilidade na alta administração e as negociações em andamento com a Eneva (ENEV3) para uma fusão são apontadas como pontos fracos na tese de investimento.

Em meio a um horizonte de oportunidades no setor de distribuição de combustíveis, a XP Investimentos aponta a Vibra como a escolha mais promissora. Embora os riscos sejam inerentes, a análise abrangente da corretora sustenta a visão de que a Vibra está pronta para brilhar em meio às potenciais melhorias do setor. Invista com sabedoria, considerando os cenários e riscos delineados para tomar decisões informadas no mercado de distribuição de combustíveis.

Equipe MI

Equipe de redatores do portal Melhor Investimento.