As ações da Vivara (VIVA3) registraram um aumento de quase 8% na bolsa paulista nesta sexta-feira (09), atingindo uma máxima intradia desde março. 

A Vivara apresentou um lucro líquido de 210,96 milhões de reais no último trimestre, marcando um expressivo crescimento de 91,8% em comparação ao ano anterior. Este resultado robusto foi impulsionado por um aumento de 23,9% no Ebitda ajustado, que totalizou 164 milhões de reais. A margem Ebitda ajustada também subiu de 23,6% para 25%, refletindo melhorias na eficiência operacional da empresa. A receita líquida da Vivara aumentou 17,2%, alcançando 656,3 milhões de reais. No entanto, o custo total subiu 20,5%, o que levou a uma ligeira redução na margem bruta, que passou de 69,7% para 68,8% em relação ao ano anterior.

Os analistas do JPMorgan elogiaram os resultados da Vivara, destacando que superaram as expectativas devido a um crescimento da receita melhor do que o previsto e iniciativas de eficiência que contribuíram para uma alavancagem operacional mais alta. Joseph Giordano e sua equipe do JPMorgan destacaram que o desempenho da empresa compensou a pressão sobre a margem bruta e que a comparação mais branda no segundo semestre deve oferecer suporte adicional aos resultados futuros. 

No mercado, as ações da Vivara estavam sendo negociadas a 26,35 reais às 12:47, marcando uma alta de 6,9%. Em um ponto alto durante o dia, os papéis chegaram a 27,57 reais, um aumento de 7,79%, estabelecendo a máxima intradia desde 18 de março. Esse desempenho destaca a Vivara como a ação com melhor performance no Ibovespa, que registrava uma alta de 0,88% naquele momento. A forte valorização das ações reflete o otimismo do mercado em relação ao desempenho e às perspectivas futuras da empresa. 

Apesar da alta significativa nas ações, a equipe do BTG Pactual observa que a Vivara enfrenta algumas incertezas no curto prazo. A nomeação de Nelson Kaufman como o novo presidente-executivo, após a renúncia de Paulo Kruglensky, gerou questionamentos sobre a governança da empresa e possíveis mudanças estratégicas. Essas questões podem estar causando hesitação entre os investidores, apesar do recente desempenho positivo das ações.