VIVA3: vale a pena investir nas ações Vivara?
Você já ouviu falar nas ações da Vivara (VIVA3) e o seu potencial de crescimento, sendo indicada, inclusive, pelos analistas da XP? Continue em nosso artigo e veja os critérios que definem se realmente vale a pena investir.
Sobre a Vivara (VIVA3)
A Vivara é uma das principais joalherias e relojoarias do Brasil, conhecida por sua ampla variedade de joias, relógios e acessórios de luxo. A empresa tem uma trajetória interessante, marcada por vários momentos importantes ao longo dos anos, sendo um exemplo de sucesso em seu mercado, destacando-se pela qualidade de seus produtos, inovação e estratégias de expansão bem-sucedidas.
- Fundação: A história da Vivara começou em 1962, quando o imigrante romeno David Kaufman fundou a empresa em São Paulo. Inicialmente, a Vivara era uma oficina de consertos de relógios e joias.
- Expansão e primeira loja: durante as décadas de 1970 e 1980, a Vivara expandiu suas operações e começou a se consolidar no mercado de joias e relógios. Em 1986, foi inaugurada a primeira loja da marca.
- Rebranding e consolidação: Nos anos 1990, a Vivara passou por um processo de rebranding e reestruturação, consolidando sua posição como uma marca de prestígio no segmento de joias e relógios. A empresa buscou modernizar sua imagem e ampliar sua presença no mercado.
- Abertura de capital: Em 2013, a Vivara abriu seu capital na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), tornando-se uma empresa de capital aberto. Essa movimentação financeira permitiu à empresa captar recursos para investir em expansão e inovação.
- Expansão de lojas e linhas de produtos: Ao longo dos anos, a Vivara investiu na abertura de novas lojas em todo o Brasil, consolidando sua presença física em shoppings e áreas de grande circulação. Além disso, a marca ampliou sua variedade de produtos, introduzindo novas linhas de joias, relógios e acessórios.
- Inovações e parcerias estratégicas: Para se manter competitiva, a Vivara buscou inovações em seus produtos e serviços. Além disso, a empresa estabeleceu parcerias estratégicas, por exemplo, colaborando com designers renomados e lançando coleções exclusivas.
- Presença digital: A Vivara acompanhou a evolução do mercado digital e expandiu sua presença online. Em 2010, investiu em um e-commerce robusto e em estratégias de marketing digital para atingir um público mais amplo.
Fatores de influência no mercado
As ações da Vivara, assim como de qualquer empresa, são influenciadas por diversos fatores macroeconômicos, setoriais e eventos específicos. Confira alguns abaixo!
Tendências de consumo
Mudanças nos estilos de vida e preferências do consumidor podem afetar a demanda por joias e acessórios. Por exemplo, se houver uma mudança na preferência por produtos mais sustentáveis, a Vivara pode precisar ajustar sua oferta para atender a essas tendências.
Condições econômicas gerais
Em períodos de crescimento econômico, os consumidores podem ter maior poder de compra, impulsionando as vendas de produtos de luxo, como joias. Em tempos de recessão, no entanto, a demanda por itens de luxo pode diminuir.
Além disso, é importante ficar atento às mudanças nas taxas de juros, pois elas podem afetar os custos de empréstimos para os consumidores, influenciando sua capacidade de gastos.
Câmbio e comércio internacional
A Vivara pode ser impactada por mudanças nas taxas de câmbio, especialmente se importar matéria-prima ou produtos acabados. Caso a empresa tenha variações nas taxas de câmbio, os resultados financeiros da empresa também podem ser influenciados.
Regulamentação do setor
Regulamentações relacionadas a práticas ambientais e sociais podem impactar a cadeia de suprimentos e as operações da Vivara, especialmente se houver uma crescente conscientização do consumidor sobre essas questões.
Evolução do e-commerce
A evolução da tecnologia, especialmente no comércio eletrônico, pode impactar as estratégias de vendas da Vivara. A empresa precisa se manter atualizada em termos de plataformas online, experiência do cliente e segurança digital.
Lançamentos de produtos e parcerias
O lançamento de novas coleções, parcerias estratégicas ou colaborações com designers renomados pode impactar positivamente as ações da Vivara, gerando interesse do consumidor e impulsionando as vendas.
Eventos específicos
Eventos econômicos globais, como crises financeiras, pandemias ou instabilidades geopolíticas, podem impactar o mercado financeiro como um todo, influenciando as ações da Vivara.
Investidores que consideram a Vivara devem monitorar continuamente esses fatores e entender como eles podem afetar tanto a indústria de joias quanto a empresa em si. Além disso, é importante considerar a capacidade da Vivara em se adaptar e inovar em resposta a mudanças nas condições macroeconômicas e de mercado.
Riscos e desafios da empresa
A Vivara, como qualquer empresa, está sujeita a vários riscos e desafios que podem afetar seu desempenho e valor de mercado. Abaixo estão alguns dos principais riscos e desafios que a Vivara pode enfrentar:
Riscos macroeconômicos
A Vivara pode ser afetada por variações nos ciclos econômicos, com períodos de recessão impactando negativamente a demanda por produtos de luxo. Outro risco são as flutuações nas taxas de câmbio, que podem afetar os custos de importação de matéria-prima e produtos acabados, influenciando a margem de lucro.
Regulamentação e sustentabilidade
Regulamentações ambientais e sociais em constante evolução podem impor custos adicionais às operações da Vivara, especialmente se houver uma demanda crescente por práticas mais sustentáveis.
Custos de matéria-prima e operacionais
A Vivara pode ser impactada por flutuações nos preços de metais preciosos e outras matérias-primas utilizadas na fabricação de suas joias. Os aumentos nos custos operacionais, como mão de obra e aluguel de espaços comerciais, também podem pressionar as margens de lucro.
Dependência de fornecedores e logística
A dependência de um pequeno número de fornecedores pode representar um risco se houver interrupções na cadeia de suprimentos. Outro motivo está relacionado a problemas na logística e distribuição, que podem impactar negativamente os prazos de entrega e a satisfação do cliente.
A Vivara, como gestora prudente, deve avaliar e gerenciar esses riscos de forma contínua, implementando estratégias e planos de contingência para mitigar impactos adversos. Investidores também devem considerar esses fatores ao tomar decisões de investimento, avaliando a capacidade da empresa em enfrentar e superar esses desafios.
Desempenho das ações VIVA3
As ações VIVA3 são consideradas umas das principais quando relacionadas ao varejo. Inclusive, a XP Investimentos já destacou essas ações como uma das principais oportunidades neste segmento. Isso ocorre porque a empresa teve um mês de dezembro de 2023 superior aos concorrentes e possui um expectativa de crescimento sólido, reforçando ainda mais sua posição como protagonista no mercado varejista.
Recentemente, a empresa atingiu R$ 1 bilhão em vendas, representando um aumento de 24,2% em relação ao ano anterior. E claro que esses números refletem diretamente no valor das ações.
Nos últimos seis meses, de acordo com dados da Status Invest, as ações da empresa subiram aproximadamente 20%. Em 2023, o valor das ações da VIVA3 disparou quase 40% e para muitos especialistas esse foi apenas o começo.
Já em relação aos seus dividendos, a empresa costuma fazer uma vez ao ano, conforme a tabela abaixo:
Tipo | Valor | Registro | Ex | Pagamento |
---|---|---|---|---|
Dividendo | 0,363262 | 27/04/2023 | 28/04/2023 | 26/05/2023 |
Dividendo | 0,053853 | 29/04/2022 | 02/05/2022 | 13/05/2022 |
JCP | 0,275193 | 27/12/2021 | 28/12/2021 | 13/05/2022 |
Dividendo | 0,052844 | 30/04/2021 | 03/05/2021 | 14/05/2021 |
JCP | 0,105844 | 29/12/2020 | 30/12/2020 | 14/05/2021 |
JCP | 0,169350 | 27/12/2019 | 30/12/2019 | 15/12/2020 |
As ações da VIVA3 apresentam, portanto, ótimos índices de crescimento, sendo importante a sua consideração em sua carteira de investimentos. Essa recomendação ainda é feita pelos consultores da XP, que estabelece como preço alvo R$38.