Na manhã desta terça-feira (30), o mercado de títulos públicos no Tesouro Direto registrou uma queda nas taxas. Na primeira atualização do dia, os juros oferecidos pelo Tesouro Prefixado 2026 retornaram ao patamar de 10,95%, ficando abaixo dos 11,02% da sessão anterior. Com essa queda, o rendimento entregue por esse título voltou aos níveis observados na última quinta-feira (25), algo que não ocorria desde outubro de 2021.

Além disso, os títulos indexados à inflação apresentaram os maiores recuos nas taxas reais. Os papéis com vencimento em 2045 e 2055 registraram uma rentabilidade real de 5,72% e 5,63% ao ano, respectivamente, na abertura dos negócios. Esses números representam uma queda em relação aos 5,78% e 5,69% registrados na segunda-feira (29).

Emissão Líquida da Dívida do Tesouro

Luis Felipe Vital, coordenador-geral de Operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, revelou em entrevista coletiva à imprensa, no dia 29, os números referentes ao mês de abril. Segundo ele, a emissão líquida da Dívida Pública Federal (DPF) realizada pelo Tesouro atingiu o valor de R$ 92,30 bilhões, sendo a maior desde junho de 2021. No acumulado do ano, o resgate líquido é de R$ 125,82 bilhões.

Em relação às emissões, que totalizaram R$ 127,59 bilhões, o coordenador-geral da Dívida considerou que o volume foi expressivo, mesmo sendo menor do que o registrado em março, que foi de cerca de R$ 169 bilhões. Desconsiderando o mês anterior, essa emissão representa a maior desde agosto de 2022.

Vital também informou que ocorreu a primeira emissão externa desde junho de 2021, no mês de abril. O valor captado foi de R$ 11,08 bilhões por meio do novo benchmark de 10 anos, conhecido como Global 33.

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Equipe MI

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