Programa Aprender Valor: educação financeira no ensino médio em 2026
Parceria entre BC, CVM, Anbima e Sebrae vai atender 7 milhões de jovens de todo o país.
Imagem gerada por IA
A partir de 2026, o programa Aprender Valor, lançado pelo Banco Central (BC) em 2020, deixa de ser exclusividade do ensino fundamental e avança para as escolas de ensino médio em todo o Brasil.
O projeto, que já impactou mais de 5 milhões de estudantes do ensino fundamental em cerca de 25 mil escolas (99% delas públicas), agora mira atingir cerca de 7,8 milhões de jovens entre 15 e 17 anos matriculados em 29 mil escolas, segundo dados do Censo Escolar 2024.
Izabela Correa, Diretora do BC, reforça a importância do programa:
“Educação financeira fortalece a autonomia e cidadania financeira dos jovens, preparando-os para os desafios do futuro”.
O que é o programa Aprender Valor?
Criado para democratizar a educação financeira no país, o Aprender Valor oferece cursos e conteúdos para estudantes e professores, preparando-os para lidar com o mundo das finanças pessoais, investimentos e consumo consciente.
Agora, a expansão para o ensino médio vai incluir:
- Cursos para professores em três formatos: autoformativo online, híbrido e presencial
- Aulas prontas na plataforma Aprender Valor, divididas em 12 projetos temáticos
- Conteúdos alinhados à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para integração nas disciplinas obrigatórias
Parceria estratégica Banco Central, CVM, ANBIMA e Sebrae
O programa é uma força-tarefa que une o Banco Central, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) e o Sebrae. Cada um com papel definido:
- ANBIMA: Criação dos conteúdos pedagógicos
- CVM: Coordenação da integração entre os parceiros e revisão técnica
- Sebrae: Implementação das modalidades presenciais e híbridas por sua rede nacional
- Banco Central e CVM: Revisão técnica do material e apoio na estratégia
Para Nathalie Vidual, Superintendente da CVM, a iniciativa mostra que a parceria público-privada é essencial para o avanço eficiente da educação financeira no Brasil.
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Marcelo Billi, da Anbima, destaca que o programa é um passo decisivo para formar uma geração preparada para o mercado financeiro, consumindo de forma consciente e investindo com segurança.
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