Light (LIGT3): em resposta a CVM, empresa afirma que processo de recuperação judicial continua sem interrupções
A Light (LIGT3) respondeu, atendendo ao pedido da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da B3 (B3SA3), informando que seu procedimento de recuperação judicial em tribunal continua a progredir sem interrupções na 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, e que a empresa tem mantido uma divulgação regular das informações relevantes. A companhia também esclareceu […]
A Light (LIGT3) respondeu, atendendo ao pedido da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da B3 (B3SA3), informando que seu procedimento de recuperação judicial em tribunal continua a progredir sem interrupções na 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, e que a empresa tem mantido uma divulgação regular das informações relevantes.
A companhia também esclareceu que o período no qual os credores podem apresentar objeções ao plano de reestruturação ainda não começou, e até o momento, não há registro de qualquer objeção ter sido submetida no decorrer do processo.
É importante destacar que a Light possui passivos que ultrapassam R$ 11 bilhões e recentemente observou uma modificação em sua direção executiva, com novos acionistas ganhando influência em relação aos acionistas que antes ocupavam posições mais privilegiadas.
O nome mais proeminente entre esses novos acionistas é o empresário Nelson Tanure, um dos principais investidores do Brasil, com participações em várias empresas.
Tanure já se manifestou explicitamente, inclusive, sobre sua intenção de iniciar negociações com os credores e planeja divulgar informações adicionais sobre a empresa em um futuro próximo.
Adicionalmente, ele terá a tarefa de harmonizar as relações com as entidades governamentais, visto que a Light opera como uma prestadora de serviços públicos, abrangendo mais de 30 municípios no estado do Rio de Janeiro.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), por exemplo, expressou sua oposição em relação ao processo de reestruturação judicial da Light.
Resultados Light (LIGT3) no 2T23
No segundo trimestre de 2023 a companhia obteve lucro líquido consolidado de R$ 109,4 milhões e, assim, acabou revertendo o prejuízo de R$ 80,0 milhões do segundo trimestre de 2022.
No semestre, a empresa teve lucro de R$ 216,5 milhões ante prejuízo de R$ 186,1 milhões anotado um ano antes.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 482,8 milhões no trimestre, queda de 28,4% na base anual.
No semestre, o Ebitda ajustado alcançou R$ 1,013 bilhão, alta de 3,7% na base anual.
