Gerdau e Randon investem R$ 300 mi em joint venture para contrato com a Ambipar
A Gerdau (GGBR4) anunciou que a Addiante S.A., joint venture formada por sua subsidiária Gerdau Next S.A. e pela Randon (RAPT4), firmou um contrato com a Ambipar (AMBP3) para a locação de equipamentos. Nesse contexto, o contrato prevê a aquisição de 1.607 veículos pela Addiante, com substituição da frota em até 24 meses. Após cada […]

A Gerdau (GGBR4) anunciou que a Addiante S.A., joint venture formada por sua subsidiária Gerdau Next S.A. e pela Randon (RAPT4), firmou um contrato com a Ambipar (AMBP3) para a locação de equipamentos.
Nesse contexto, o contrato prevê a aquisição de 1.607 veículos pela Addiante, com substituição da frota em até 24 meses. Após cada substituição, a Ambipar se compromete a alugar os veículos por um período mínimo de 60 meses.
Com o objetivo de viabilizar a operação, a Gerdau Next e a Randon realizarão aportes de capital de R$ 125 milhões cada, totalizando R$ 250 milhões.
Além disso, ambas integralizarão um adicional de R$ 25 milhões referente ao investimento inicial na constituição da joint venture. O valor restante necessário para o projeto será obtido através de financiamentos que a Addiante buscará no mercado.
Vale destacar que a efetivação do contrato está sujeita ao cumprimento de condições precedentes, incluindo a aprovação das autoridades concorrenciais.
A transação representa um movimento estratégico tanto para a Gerdau quanto para a Randon, fortalecendo sua participação no setor de locação de veículos e ampliando a cooperação com a Ambipar.
Resultados da Gerdau no 2T24
No segundo trimestre de 2024, a Gerdau registrou uma dívida líquida de R$ 5,942 bilhões, representando um aumento de 16,5% em relação ao final do primeiro trimestre do mesmo ano, conforme informado no release de resultados divulgado em 31 de julho.
Já a alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, atingiu 0,53 vez no segundo trimestre de 2024, superior aos 0,40 vez observados no trimestre anterior.
A Gerdau manteve uma posição financeira confortável, com R$ 6,639 bilhões em caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras.
Sobre a dívida bruta, ao final do trimestre a empresa somou R$ 12,581 bilhões, representando um crecimento sequencial de 14,0%. Essa expansão foi atribuída principalmente à variação cambial durante o período e à emissão de R$ 1,5 bilhão em debêntures.
Por fim, vale destacar que o prazo médio de pagamento da dívida é de 7,2 anos, com um cronograma equilibrado e bem distribuído ao longo dos próximos anos, segundo o relatório de resultados da empresa.