Gerdau levanta R$ 1,77 bi com decisão judicial sobre exclusão de tributos
A Gerdau (GGBR4) comunicou ao mercado o levantamento, por meio de sua subsidiária Gerdau Aços Longos (participação de 99,8%), de R$ 1,77 bilhão após a conclusão de um processo judicial favorável. A decisão final trata da exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e Cofins, permitindo à empresa recuperar os valores que haviam […]

A Gerdau (GGBR4) comunicou ao mercado o levantamento, por meio de sua subsidiária Gerdau Aços Longos (participação de 99,8%), de R$ 1,77 bilhão após a conclusão de um processo judicial favorável.
A decisão final trata da exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e Cofins, permitindo à empresa recuperar os valores que haviam sido depositados judicialmente.
Além disso, a Gerdau informou que irá apresentar um Pedido de Habilitação de Crédito à Receita Federal.O objetivo é a compensação de créditos tributários decorrentes de pagamentos indevidos ou excessivos, no valor de R$ 786 milhões, a serem compensados em parcelas mensais de 1/60 avos.
Vale destacar que esses ganhos já foram incluídos nas Demonstrações Financeiras da companhia, como mencionado na Nota Explicativa nº 15, Item III, das Demonstrações Financeiras de 30 de junho de 2024, e, portanto, não haverá impacto material adicional nos resultados do exercício em curso, conforme informado pela Gerdau.
Resultados da Gerdau no 2T24
No segundo trimestre de 2024, a Gerdau registrou uma dívida líquida de R$ 5,942 bilhões, representando um aumento de 16,5% em relação ao final do primeiro trimestre do mesmo ano, conforme informado no release de resultados divulgado em 31 de julho.
Já a alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, atingiu 0,53 vez no segundo trimestre de 2024, superior aos 0,40 vez observados no trimestre anterior.
A Gerdau manteve uma posição financeira confortável, com R$ 6,639 bilhões em caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras.
Sobre a dívida bruta, ao final do trimestre a empresa somou R$ 12,581 bilhões, representando um crecimento sequencial de 14,0%. Essa expansão foi atribuída principalmente à variação cambial durante o período e à emissão de R$ 1,5 bilhão em debêntures.
Por fim, vale destacar que o prazo médio de pagamento da dívida é de 7,2 anos, com um cronograma equilibrado e bem distribuído ao longo dos próximos anos, segundo o relatório de resultados da empresa.