Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) pagarão dividendos milionários em agosto
A temporada de balanços do segundo trimestre de 2024 começou e, com ela, geralmente vem a distribuição de diversos proventos para os acionistas. Nesta semana, foi a vez da Gerdau (GGBR4) e da Metalúrgica Gerdau (GOAU4), que anunciaram o pagamento de dividendos milionários. Dessa forma, a Gerdau (GGBR4) distribuirá R$ 252,50 milhões em dividendos, correspondendo […]

A temporada de balanços do segundo trimestre de 2024 começou e, com ela, geralmente vem a distribuição de diversos proventos para os acionistas. Nesta semana, foi a vez da Gerdau (GGBR4) e da Metalúrgica Gerdau (GOAU4), que anunciaram o pagamento de dividendos milionários.
Dessa forma, a Gerdau (GGBR4) distribuirá R$ 252,50 milhões em dividendos, correspondendo a R$ 0,12 por ação. O pagamento está programado para o dia 20 de agosto, com as ações sendo negociadas “ex-dividendos” a partir de 8 de agosto.
Além disso, a companhia comunicou a criação de um programa de recompra de até 68 milhões de ações preferenciais e cerca de 1.700.000 ações ordinárias, representando, respectivamente, 5,00% e 10,00% do total em circulação.
Por sua vez, a Metalúrgica Gerdau pagará R$ 82,6 milhões em dividendos, o que equivale a R$ 0,08 por ação. Sendo assim, a data do pagamento dos dividendos será 21 de agosto, com as ações GOAU4 sendo negociadas “ex-dividendos” também a partir de 8 de agosto.
A empresa também anunciou um programa de recompra de até 33 milhões de ações preferenciais, equivalente a 5% do total em circulação.
Resultados da Gerdau no 2T24
No segundo trimestre de 2024, a Gerdau (GGBR4) registrou uma dívida líquida de R$ 5,942 bilhões, representando um aumento de 16,5% em relação ao final do primeiro trimestre do mesmo ano, conforme informado no release de resultados divulgado em 31 de julho.
Já a alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, atingiu 0,53 vez no segundo trimestre de 2024, superior aos 0,40 vez observados no trimestre anterior.
A Gerdau manteve uma posição financeira confortável, com R$ 6,639 bilhões em caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras.
Sobre a dívida bruta, ao final do trimestre a empresa somou R$ 12,581 bilhões, representando um crecimento sequencial de 14,0%. Essa expansão foi atribuída principalmente à variação cambial durante o período e à emissão de R$ 1,5 bilhão em debêntures.
Por fim, vale destacar que o prazo médio de pagamento da dívida é de 7,2 anos, com um cronograma equilibrado e bem distribuído ao longo dos próximos anos, segundo o relatório de resultados da empresa.