Espécie de ‘prévia’ do PIB indica crescimento de 3,3% na economia em fevereiro
O Banco Central divulgou nesta sexta-feira (28) que o Índice de Atividade Econômica (IBC-BR), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), teve um aumento significativo de 3,32% em fevereiro em relação a janeiro. Após o ajuste sazonal, que é um método utilizado para comparar períodos distintos, o índice indica uma melhora na economia após […]

O Banco Central divulgou nesta sexta-feira (28) que o Índice de Atividade Econômica (IBC-BR), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), teve um aumento significativo de 3,32% em fevereiro em relação a janeiro.
Após o ajuste sazonal, que é um método utilizado para comparar períodos distintos, o índice indica uma melhora na economia após a estagnação registrada no primeiro mês do ano.
Em fevereiro, houve um aumento do indicador que foi o mais expressivo desde junho de 2020, período em que foi observado um acréscimo de 4,86%. Consequentemente, trata-se do maior aumento em 33 meses, de acordo com a série histórica fornecida pelo Banco Central.
Ainda de acordo com informações do Banco Central, o indicador de nível de atividade apresentou um crescimento de 2,76% em comparação com o mês de fevereiro do ano anterior.
Já no acumulado do primeiro bimestre deste ano, o IBC-Br teve um avanço de 2,87%, enquanto no período de doze meses até fevereiro, registrou um crescimento de 3,08%. É importante destacar que esse cálculo não leva em conta ajustes sazonais.
PIB X IBC-Br
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.
Já o IBC-Br do BC é um índice criado para tentar antecipar o resultado do PIB, mas os resultados nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais divulgados pelo IBGE.
O cálculo do PIB, divulgado pelo IBGE, é um pouco diferente do cálculo do IBC-Br. O indicador do Banco Central incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos, mas não leva em consideração o lado da demanda, que é incluído no cálculo do PIB pelo IBGE.
O IBC-Br é uma das ferramentas utilizadas pelo Banco Central para estabelecer a taxa básica de juros do país. Em tese, com um menor crescimento econômico, haveria uma redução na pressão inflacionária. Em março, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano, o que representa o patamar mais elevado em mais de seis anos, com o objetivo de conter o aumento dos preços.
Veja também:
Receita paga lote residual de restituição de IR nesta sexta; veja se você recebe