A Eneva (ENEV3), uma das principais companhias do setor elétrico no Brasil, anunciou a conclusão da aquisição de 50% do capital social da Gera Maranhão. A transação foi realizada por R$ 301 milhões, já considerando as deduções de preço previamente acordadas com o BTG Pactual (BPAC11). Além disso, o acordo pode envolver um valor adicional de preço contingente, a ser pago futuramente, conforme condições estabelecidas entre as partes. A aquisição da participação do BTG Pactual é um marco na estratégia de expansão da Eneva, que busca consolidar sua posição no mercado de energia.

Detalhes da transação

Em 18 de novembro de 2024, a Eneva formalizou a compra da participação de 50% da Gera Maranhão pertencente ao BTG Pactual por R$ 301 milhões. Este valor já leva em consideração as deduções de preço acordadas entre as duas partes. O valor final, no entanto, poderá ser ajustado por meio de uma parcela adicional de preço contingente, que será devida no futuro, caso as condições previstas no contrato se cumpram.

A Gera Maranhão é uma empresa que possui operações importantes no setor de energia elétrica, especificamente no Maranhão, e essa aquisição reflete o interesse da Eneva em expandir suas operações na região Nordeste do Brasil. Com esta transação, a Eneva adquire uma parte significativa de uma empresa de grande potencial no mercado de energia.

Como parte do processo, a Eneva também está tomando as medidas necessárias para adquirir as participações dos demais acionistas da Gera Maranhão. Isso ocorre após o exercício do direito de tag along pelos acionistas minoritários, que decidiram vender suas ações sob os mesmos termos e condições acordados com o BTG Pactual.

A aquisição de 100% das ações da Gera Maranhão garantirá à Eneva o controle total da empresa, o que representa uma estratégia importante para consolidar a atuação da companhia no setor de geração de energia. A conclusão dessa etapa está sujeita ao cumprimento de alguns requisitos regulatórios e à aprovação do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), além de outras condições usuais.

Regulamentação e aprovação: a influência do CADE

A finalização dessa transação está atrelada à aprovação do CADE, o órgão responsável pela análise de atos de concentração no Brasil, que avalia se a operação pode gerar efeitos anticompetitivos no mercado. Esse processo é comum em aquisições de grande porte no setor energético, e a Eneva está tomando todas as medidas para cumprir com as exigências regulatórias.

Além da aprovação do CADE, a operação também deve atender às demais condições legais e contratuais acordadas entre as partes envolvidas, para que a aquisição se concretize plenamente.

O impacto da aquisição para a Eneva e o mercado de energia

A aquisição da Gera Maranhão pela Eneva faz parte de um movimento estratégico da companhia para consolidar sua posição no setor de energia elétrica no Brasil. O mercado de energia é altamente competitivo e, com essa aquisição, a Eneva expande sua atuação no Nordeste, região com grande potencial para o crescimento da geração de energia.

A Gera Maranhão possui uma infraestrutura significativa no setor energético e, com a total aquisição, a Eneva poderá maximizar seus investimentos e buscar novas oportunidades de crescimento. A compra também é vista como um passo importante para a diversificação do portfólio de geração da Eneva, que já é uma das líderes no setor de gás natural e energia elétrica.

Além disso, a aquisição reflete uma tendência crescente no Brasil, onde empresas de energia buscam aumentar sua participação no mercado por meio de aquisições estratégicas. A Eneva, ao adquirir a Gera Maranhão, fortalece sua atuação em um momento de crescente demanda por energia no Brasil, especialmente no setor de fontes renováveis.