Dólar hoje sobe com foco dos investidores nos decretos de Donald Trump
Mercado reage aos planos de Donald Trump, e o dólar hoje registra alta. Confira os detalhes e as expectativas para a moeda americana.

O dólar comercial apresentava valorização frente ao real nesta terça-feira (21), recuperando parte das perdas registradas na sessão anterior. O movimento acompanha a tendência dos mercados globais, enquanto os investidores continuam avaliando os decretos e medidas divulgados pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em seu primeiro dia no cargo.
Por volta das 9h12, o dólar à vista registrava uma alta de 0,42%, sendo negociado a R$ 6,065 para compra e R$ 6,066 para venda. Já na B3, o contrato futuro de dólar com vencimento em fevereiro, o mais negociado no momento, subia 0,63%, atingindo 6.073 pontos.
Na segunda-feira, o dólar à vista encerrou o dia em baixa de 0,38%, cotado a R$ 6,0420.
Nesta sessão, o Banco Central anunciou a oferta de até 15 mil contratos de swap cambial tradicional, com o objetivo de renovar parte dos vencimentos previstos para 5 de março de 2025.
Cotações do dólar
- Dólar comercial
Compra: R$ 6,042
Venda: R$ 6,042 - Dólar turismo
Compra: R$ 6,128
Venda: R$ 6,308
Alta do dólar reflete temores sobre tarifas no governo Trump
O dólar apresentava alta generalizada em relação a outras moedas fortes e emergentes nesta sessão, à medida que os mercados voltavam a demonstrar preocupação com a possibilidade de Donald Trump adotar uma postura mais agressiva em relação às tarifas de importação nos Estados Unidos.
Na segunda-feira, a moeda norte-americana havia registrado uma leve queda nos mercados globais, inclusive no Brasil, devido a especulações na imprensa de que o governo Trump não implementaria novas tarifas imediatamente após sua posse. Essa expectativa inicial foi reforçada pela assinatura de decretos que, em vez de impor medidas tarifárias imediatas, determinaram que agências federais investiguem práticas comerciais consideradas desleais contra os EUA.
Essas medidas, embora não tão drásticas quanto temido, reacenderam os receios de uma possível escalada nas disputas comerciais com os parceiros estratégicos dos Estados Unidos. A postura do presidente continua sendo acompanhada de perto por investidores ao redor do mundo.